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Visão do Peão

Visão do Peão

Sab | 30.11.24

Artur Jorge vence Libertadores

Francisco Chaveiro Reis

Artur Jorge é o novo "Rei da América", tendo levado o Botafogo à conquista da sua primeira Libertadores da América. Em Buenos Aires, no mítico Monumental, o jogo não poderia ter começado pior para o Botafogo, com a expulsão de Gregore, aos 2 minutos. Ainda assim, foi o Botafogo a marcar primeiro, por uma das suas grandes estrelas, Luiz Henrique, aos 35 minutos. Antes do intervalo, Alex Telles, de penalty, fez o 0-2. A segunda parte começou com uma grande cabeçada do chileno Vargas a reduzir. Mas a festa seria mesmo do Fogão, que marcaria por Júnior Santos, no seguimento de uma grande jogada individual.

Sex | 29.11.24

Amorim vence pela primeira vez

Francisco Chaveiro Reis

Ao segundo jogo, a primeira vitória para Ruben Amorim, ao comando do Manchester United e logo na estreia em Old Trafford. Amorim mudou muito o 11 para o embate da Liga Europa, apostando em Martinez, Antony, Ugarte, Malacia, Mount e Hojlund. Tal como na deslocação ao terreno do Ipswich, a partida começou com um golo do United, por Garnacho. O Bodo Glimt, sensação norueguesa dos últimos anos, empatou por Evjen, aos 19 minutos e aos 23, deu a volta ao marcador, por Zinckernagel. Hojlund empatou, aos 45 minutos e no recomeçar da partida, bisou. 

Qui | 28.11.24

A adidas e a Roménia

Francisco Chaveiro Reis

Foi longa e bonita a relação entre a adidas e a Federação Romena de Futebol. O destaque vai, claro, para os icónicos equipamentps de 1994 mas, os de 1991, 1993, 1996, 1998 ou 2000 também ficam na história. O símbolo da Federação, redondo, emtranto alterado, também ajudava bastante. Antes da adidas, a Roménia só vestiu Le Coq Sportiff e equipamentos feitos "em casa", sem marca. Em 1982, chegou a adidas. O modelo de 1987, com listas diagonais vermelhas a "cortarem" o padrão amarelo (semelhante ao modelo usado por Portugal), será o primeiro digno de nota. 

Nos anos 90, dá-se um grande salto. Em 1991 aparece um modelo, como não vi outro, com listas vermelhas a descerem do peito, dando mais cor ao amarelo romeno. Em 1993, a Roménia vestiu camisolas amarelas ao estilo "bruised banana", celebrizado pelo Arsenal, tendo também a versão em vermelho. E nas vésperas do mundial, jogavam de amarelo, com um equipamento adidas Equipment, ao estilo do Bayern, amarelo com listas azuis a dominarem o peito. 

Em 1994, "o" equipamento romeno, com o qual Hagi e companhia conquistaram os EUA. O principal era amarelo com listas azuis e vermelhas no peito, num template icónico daquele ano, igualmente usado por Suécia e Bulgária, dois outros grandes destaques do Mundial a par, claro, de Itália e Brasil. O segundo parecia ainda mais bonito, sendo igual, mas predominamtemente vermelho, com listas azuis e amarelas. Uma obra prima.

Em 1996, mais um template adidas que funcionou na perfeição. As listas arcadas que se viram também na Alemanha ou Turquia eram azuis e vermelhas, contrastando com o amarelo.

Em 1998, as listas passaram a ficar debaixo dos braços, num modelo moderno e elegante.

Em 2000, para o Euro, um modelo semelhante ao francês, mais minimalista.

A relação, sem o mesmo brilho, a meu ver, seguiria até 2015 e aos temos da Joma, que se mantém.

 

Qui | 28.11.24

Puma veste Portugal

Francisco Chaveiro Reis

Era um segredo mal guardado (os rumores tinham meses, os sites de camisolas falsas já vendem os novos modelos e a Puma já anda pelos elétricos de Lisboa) mas a Puma confirmou oficialmente que vai vestir as seleções de Portugal, depois de 27 anos de Nike.

Portugal não teve nenhuma marca associada aos seus equipamentos até aos anos 60, contando depois com equipamentos Marlec. Em 1978, vestiu adidas pela primeira vez e em 1979, Carné. Voltou à adidas em 1980, para uma relação de 14 anos, que incluiu a ida ao Mundial do México e o bicampeonato mundial de juniores. 

Em 1995-1996, a marca portuguesa Olympic vestiu a seleção em parte do apuramento para o Euro e já em Inglaterra. Em 1997, chegou a Nike, que acompanhou quase toda a gloriosa carreira de Cristiano Ronaldo na seleção, com destaque para a conquista do Euro 2016 e da Liga das Nações. O aproximar do fim da carreira de CR7, uma das maiores figuras da Nike nos últimos 30 anos, poderá ter algo a ver com a mudança de fornecedor.

Na história ficam grandes modelos da gigante americana, alguns dos quais já lembrados aqui e aqui. Segue-se a Puma, que já vestiu o Sporting e hoje veste o Braga e cujo trabalho no último Euro não é indicador de grande melhoria nas vestes portuguesas. 

A Puma assume a seleção portuguesa a 1 de janeiro de 2025, ou seja, a seleção principal fez, na Croácia, o seu último jogo com a Nike. O próximo jogo marcado é o Dinamarca-Portugal, a 20 de março. 

 

Qua | 27.11.24

Botafogo destrona Palmeiras

Francisco Chaveiro Reis

Numa bela reviravolta, o Botafogo que havia perdido a liderança dias antes, foi ao campo do líder e campeão, Palmeiras, vencer por 1-3 e a 2 jornadas do fim tem vantagem no confroto direto e mais 3 pontos. O sonho do Botafogo está mais perto. A passe do campeão mundial, Almada, Gregore fez o 0-1, aos 19 minutos. O venezuelano Savarino fez o 0-2 a 17 minutos do fim e o defesa Adryelson, vindo do banco fez o 0-3. Rios ainda reduziu, mas o Fogão é agora favorito à vitória final.

Ter | 26.11.24

Lista de compras

Francisco Chaveiro Reis

A lista de compras de Ruben Amorim começa a aparecer. Geovany Quenda parece ser opção, mas só para o verão e para janeiro, o português já olhará para o ala esquerdo argelino Rayan Ait-Nouri como solução imediata. É normal que homens que conhece bem e aprecia como Inácio, Hjulmand, Pote ou Gyokeres sejam colocados na rota do United, que muito precisa de reforços de qualidade. 

 

Ter | 26.11.24

Sob o espírito de Pote

Francisco Chaveiro Reis

Segundo classificado da Liga dos Campeões, o Sporting tem legítimas esperança de pontuar hoje, em casa, contra o Arsenal. Será quase impossível golear os Gunners como se goleou os Citizens mas a vitória está nos planos leoninos, sendo que, face ao poderio do Arsenal, empatar já seria um resultado interessante. Pena é que Pote não vá a jogo e que Debast e Quaresma também posso ficar de fora, "obrigando" à titularidade do imprevisivel St. Juste. 

Este é o primeiro teste de fogo para João Pereira. Mas não ganhar, não é um falhanço pessoal seu. Nem Amarante, nem Arsenal podem ser barómetro. A receção ao Santa Clara será um teste mais equilibrado e em linha com o que dele se espera. Mas claro que os adeptos vão hoje lotar Alvalade na esperança de ver mais uma exibição de luxo. E há protagonistas para isso, claro. Na baliza deve regressar Israel. Na defesa, um trio com St. Juste, Diomande e Inácio. Nas alas, Quenda e Maxi e no centro, Hjulmand e Morita. No ataque, acredito que seja Harder ou Catamo a juntar-se a Trincão e Gyokeres. E será Gyokeres o perigo número para o Arsenal o que até pode fazer com que Trincão ou Quenda brilhem mais, estando os defesas ingleses focados no sueco.

Mas o Arsenal vem a Alvalade com menos pontos e golos, mas apenas com um golo sofridos em 4 jogos. O Arsenal perdeu com o Inter, mas já venceu o PSG. Conta com estrelas como Saliba, Partey, Rice, Havertz ou Saka. Promete. 

 

Ter | 26.11.24

Lembrar Boa Morte

Francisco Chaveiro Reis

Em dia de Sporting-Arsenal, é dia de recordar o extremo Luís Boa Morte, que saltou da Lourinhanense para o Arsenal, há 27 anos. Boa Morte, nascido em Lisboa, juntou-se ao Sporting em 1989. Dois anos depois mudou-se para o Cova da Piedade, mas de 1994 a 1996, regressou a Alvalade, para os sub-19. Eram dos dias de Vargas, Filipe Cândido, Nuno Assis, Torrão, Caneira ou Patacas. Como muitos companheiros, foi para a Lourinhã, jogar pelo clube satélite do Sporting.

Foi lá que Wenger o descobriu e o juntou à linha avançada do Arsenal, que “só” tinha Bergkamp, Wright e Anelka. Esteve em 21 jogos e marcou 2 golos. Na época seguinte, mais 2 golos, ficando um total de 2 anos e meio nos Gunners. Não se fixou, mas fez carreira de sucesso em Inglaterra. Depois de meio ano no Southampton, s6 anos e meio no Fulham e 4 anos e meio no West Ham. Ainda esteve na Grécia e África do Sul antes de se reformar ao serviço do Chesterfield, de novo em Inglaterra. Atualmente é selecionador da Guiné Bissau.

Seg | 25.11.24

Remakes

Francisco Chaveiro Reis

Já aqui tinha assinalado a tendência dos equipamentos desta época irem buscar, e muito, inspiração a tempos idos. Essa tendência tem evoluído nos últimos meses para os chamados reissues ou remakes, ou seja, o relançamento de modelos icónicos, com muitos anos.

A Nike acaba de lançar uma réplica da camisola usada por Portugal no Euro 2004, havendo uma opção sem número nem nome e havendo uma com o 7 e o número de Figo (Cristiano era ainda o 17). A mesma Nike lançara, há poucos meses, o reissue do equipamento de 1998 do Brasil, tendo também a opção do 9 e nome de Ronaldo. Não deixa de ser curioso que ambas as seleções tenham sido finalistas vencidas quando usavam essas camisolas. Portugal perdeu a final do “seu” Euro e o Brasil perdeu a final do Mundial.

Para breve, estará o remake Nike do equipamento de 2002 da Coreia do Sul.

Também a adidas tem feito o seu caminho. Os equipamentos comemorativos recentes de Colômbia (100 anos da Federação do Futebol) e da Argentina (50 anos de relação com a adidas, mesmo que com uma interrupção pelo meio) têm vibes claramente vintage. Mas, há pouco, a adidas Originals, lançou o remake da camisola suplente da Argentina de 1994.

Agora, acabam de sair remakes de camisolas (e casacos) de River Plate (1994) e Boca Juniors (1993).

A adidas é, ainda responsável, pelo remake da camisola da Roma de 1993. 

Para 2025-2026, a adidas vai também lançar um remake da famosa camisola “bruised banana” do Arsenal.

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