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Visão do Peão

Visão do Peão

Espanha campeã!

Pela quarta vez

14.07.24

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A Espanha é campeão europeia pela quarta vez na sua história, após bater a Inglaterra por 2-1 na grande final do Estádio Olímpico de Berlim. Nico Williams, um dos melhores do torneio, fez o primeiro pouco depois do intervalo. Já com a dupla salvadora do último jogo em campo - Watkins e Palmer - Palmer, extremo goleador do Chelsea fez o empate. E, quando "cheirava" a tempo extra, outro basco, vindo do banco, fez o 2-1final. O heroi foi Oyarzabal. 

A grande final

Espanha e Inglaterra merecem a vitória

14.07.24

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A Espanha merece vencer a final de hoje. De La Fuente mostrou-se uma escolha acertada, não complicando e escolhendo os melhores jogadores disponiveis, independnetemente do clube que representam ou da sua idade, e colocando-os nas suas posições de origem, algo que foi uma dificuldade para Portugal e para o adversário de hoje. De La Fuente, cuja equipa foi a mais ofensiva e a que futebol mais bonito jogou até hoje, arrisca-se a vencer um Europeu em vários escalões, depois de já ter festejado no banco espanhol dos sub-19 e sub-21, além da Liga das Nações, de 2022. A Espanha espera alcançar hoje o seu quarto título europeu depois de 2012, 2008 e 1964.

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A Inglaterra merece ser campeã europeia. Southgate muito criticado tem feito um trabalho exemplar num país que apesar de se autotintular sempre como candidato, só tem um trofeu na sua históiria e há quase 60 anos, em casa, com arbitragens bastante suspeitas, apesar dos geniais jogadores que tinha. Finalista da última edição, a Inglaterra repete a final e homens como Kane, Saka ou Rice merecem a redenção, mesmo que nesta edição a equipa tenha estado longe do brilhantismo. Aquele povo, amante do futebol e parte central da melhor liga do mundo, merece uma alegria no seu tempo de vida. 

O plantel hoje

Sporting

11.07.24

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A baliza parece estar fechada. Vladan Kovacevic veio para fazer concorrência a Franco Israel, sendo o candidato principal a número um. Diego Callai, vindo de empréstimo, deve ser a terceira opção, ficando Diogo Pinto de fora das opções. 

Com a saída de Coates, os três homens da defesa devem ser Zeno Debast, Ousmane Diomande e Gonçalo Inácio. Jer St. Juste, Eduardo Quaresma e Matheus Reis devem ser a segunda linha, ficando João Muniz como opção de retaguarda.

Nas alas, Geny Catamo corre como primeira opção, sendo que se espera que Ivan Fresneda "rebente". Ricardo Esgaio é apontado à saída e é provável que Diogo Travassos passe mais tempo na equipa A. Na esquerda, espera-se que chegue alguém para concorrer com Nuno Santos, mesmo que Reis também faça o lugar e Afonso Moreira também possa passar por ali. Mário Rui, depois de muitos anos em Itália já foi apontado e faria muito sentido. 

No centro do meio-campo, Hjulmand, agora capitão continua a ser o 6. Acredito que Koba Kondreidi seja emprestado e que Dário Essugo não volte já. Assim, Gustavo Sá, do Famalicão e das seleções jovens é um nome falado e que me agrada.

Para o centro do ataque cresce a esperança de que Viktor Gyokeres se mantenha e que Rafael Nel seja a terceira opção. Estará para chegar uma nova opção e parece que Fotis Ioannidis está de novo radar, uma vez que ainda não assinou por outro clube e será a primeira opção de Amorim.

Nas alas, ficam Pedro Gonçalves e Francisco Trincão e Geovany Quenda deve ter mais minutos. A dúvida parece estar em Marcus Edwards, cuja saída ou manuntenção decide se chegam um ou dois extremos. E na imprensa, há dois nomes que se destacam: ChiquinhoCouhaib Driouech.

Mundial 1998

Fase de grupos, 1

11.07.24

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Já aqui escrevi sobre o Euro 1996 e sobre a forma como me marcou. Se uma competição europeia me encantou, o que dizer de um Mundial, ainda para mais com a final a ser jogada num moderno e lindíssimo novo estádio – Stade de France, nos arredores de Paris (mal eu saberia que passos 18 anos, ali se escreveria uma história bonita também para Portugal). Mas o principal, como no Euro de Inglaterra eram os craques, aos muitos de 1996 juntaram-se os de países como Argentina, Brasil ou Nigéria e também os equipamentos míticos. Como esquecer a obra prima da adidas para a campeã e anfitriã, França; a camisola Nike para o vice, Brasil, que acaba de ser reeditada ou mais uma camisola de antologia para a Croácia? A nível pessoal, à caderneta da Panini, juntou-se uma segunda, de uma marca que confesso ter esquecido, mas que me fez ficar com duas cadernetas completas, numa altura em que o acesso à internet era bem mais difícil.

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Tudo começou no Stade de France, a 10 de junho de 1998 num Brasil (campeão em título) contra a Escócia. O médio defensivo César Sampaio marcou o primeiro do jogo e da prova, mas os escoceses, empataram antes do intervalo, por Collins, de grande penalidade. Boyd, infeliz, na própria baliza, deu a vitória ao Brasil. Comandado por Zagallo, o fantástico Brasil conseguiu a segunda vitória à segunda tentativa, batendo Marrocos por 3-0. Ronaldo, Rivaldo e Bebeto seriam os marcadores numa campanha em que Romário, foi cortado da lista, lesionado, prevendo-se que pudesse jogar já no segundo jogo. Emerson, então no Leverkusen, ganhou a sua vaga. Em segundo passou a Noruega, após vencer o Brasil na última jornada. Bebeto adiantou o Brasil aos 78 minutos, mas antes do jogo acabar, Flo, avançado do Chelsea e Rekdal viraram o resultado. Destaque ainda para Marrocos, com muitos nomes conhecidos do futebol português como Saber, Naybet, Tahar, Chippo ou Hadji que terminou a sua participação a vencer a Escócia por 0-3, com golos de Bassir (2) e Hadda, figuras marroquinas na prova.

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No Grupo B, passaram Itália e Chile, ficando Áustria e Camarões pelo caminho. A Itália empatou a 2 com o Chile com golos de Vieiri e Roberto Baggio (de grande penalidade, quatro anos depois de falhar a decisiva contra o Brasil) contra bis de Marcelo Salas. Depois, 3-0 aos Camarões, com dois golos de Vieri e um de Di Biagio. Ante da Áustria, 2-1 à Áustria com mais um de Vieiri e outro de Baggio. Com dois empates além do ante da Itália, o Chile (de Salas, Zamorano ou Sierra) seguiu em segundo.

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No Grupo C, a França venceu os seus três jogos. Primeiro, 3-0 à África do Sul, com golos de Dugarry, Henry e Issa (autogolo); depois, 4-0 à Arábia Saudita com golos de Henry (2), Trezeguet e Lizarazu. Por fim, 2-1 à Dinamarca, com golos de Djorkaeff e Petit. A segunda melhor equipa do grupo foi a Dinamarca, graças a uma vitória por 0-1 contra a Arábia Saudita (Tomasson) e um empate a 1 contra a África do Sul.

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No D, a Bulgária, uma das sensações quatro anos antes e a Espanha, com mais nome, ficaram pelo caminho. Nigéria e Paraguai seguiram em frente. A Nigéria começou em grande, surpreendendo a Espanha por 2-3, em Nantes. Hierro marcou para os espanhóis e Adepoju (Real Sociedad) empatou. Na segunda parte, Raul adiantou a Espanha, mas um autogolo de Zubizarreta tudo empatou. Oliseh, então no Ajax foi o herói da tarde. No jogo seguinte, Ikpeba, companheiro de Henry e Trezeguet no Mónaco, fez o único golo do 1-0 nigeriano à Bulgária. O Paraguai, que venceu a Nigéria por 1-3 na última jornada, ficou em segundo. Destaque para o 6-1 de Espanha à Bulgária, que fez com que a Espanha minimizasse a má imagem deixada em França.

Colômbia na final

Contra a Argentina

11.07.24

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Caiu o Uruguai de Bielsa e segue a Colômbia para a final da Copa América onde defrontará a favorita Argentina. Mesmo com um homem a menos desde os 45 minutos, o golo do médio Lerma foi suficiente para apurar os "cafeteros" de Diaz e companhia. 

Inglaterra volta à final

Herói Watkins

11.07.24

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A Inglaterra está de regresso à final de um Euro, três anos depois. Ollie Watkins saltou do banco para evitar o tempo extra e derrotar os Países Baixos, marcando encontro com a Espanha, em Berlim, no domingo, na grande final. Começou melhor a equipa neerlandesa, com um golaço de Xavi Simons, aos 7 minutos. A Inglaterra respondeu rapidamente e Kane empatou, ao converter um penalty sofrido por si. Estavam passados 18 minutos de jogo. A Inglaterra cresceu e ameaçou virar o resultado o que levou Koeman a reforçar o meio-campo, tirando Memphis (prova de que o talento não chega) para colocar Veerman. Cresceu a Holanda mas seria a Inglaterra a vencer. Watkins entrou para o lugar de Kane, capitão e máximo goleador, e a aposta de risco valeu a pena. A passe de Palmer (vindo do banco na mesma altura), o avançado do Aston Villa escreveu o seu nome na história do seu país. A Inglaterra parte em busca do seu primeiro Euro, tentando evitar o quarto dos espanhóis. 

Argentina na final

Grande prestação do Canadá na estreia

10.07.24

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Sem surpresas, é a Argentina a primeira finalista da Copa América. Esta madrugada, 2-0 ao Canadá, tal como tinha acontecido na fase de grupos. Lionel Messi e Julian Alvarez fizeram os golos argentinos, num jogo onde De Paul esteve em grande. Palavra de destaque para o Canadá, na sua primeira Copa América de sempre. 

Espanha na final

Cai a França

10.07.24

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Esperava que fosse a cínica França a vencer o jogo de ontem, em Munique. E de facto, foram os franceses a marcar primeiro, por Kolo Muani, a centro de Mbappé. Não demorou muito que os gauleses criassem mais perigo e cheirou ao segundo. Mas quem levou a melhor foi a Espanha, a melhor equipa do torneio, que já tivera muito trabalho para eliminar a Alemanha.

Lamine Yamal, num golo de antologia, fez o empate aos 21 minutos e aos 25, Dani Olmo fez o golo da reviravolta, com Koundé ainda a confirmar o tento. O marcador não mais mexeu.  

Thiago retira-se

Lesões não travaram carreira com muitos títulos

08.07.24

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Aos 33 anos, Thiago Alcântara terminou a carreira. Apesar de ter jogado por gigantes como Barcelona, Bayern ou Liverpool, a verdade é que fica a sensação de que ficou muito aquém do que poderia ter alcançado, muito por culpa de várias lesões. Filho de Mazinho, campeão do mundo em 1994, o médio nasceu em Itália na curta passagem do pai pelo Calcio. Dos sub-13 aos sub-15 passou pelo Flamengo antes de regressar a Espanha onde se formou, com distinção, em La Masia. Em 2008-2009, Guardiola estreou-o na principal equipa. Ficaria até 2013. Fez mais de 100 jogos e marcou 11 vezes, saindo com oito títulos ganhos, incluindo uma Liga dos Campeões. Com a companhia de Iniesta, Xabi, Cesc, Sergio ou Mascherano pode dizer-se que até jogou bastante, mas mudou-se na mesma para o Bayern.

Em sete anos na Baviera, mais 235 jogos, 31 golos e 16 títulos. Tornou-se numa peça fundamental do Bayern de Munique onde venceu, tal como na Catalunha, Liga dos Campeões, Supertaça Europeia e Mundial de Clubes. Em busca de novo desafio, mudou-se para o Liverpool onde fez quatro épocas, três delas, de grande sucesso pessoal. Na época passada, fez apenas um jogo, por culpa das lesões. Ainda assim, deixou boa imagem.

Brasileiro com nacionalidade também espanhola, escolheu, ao contrário do irmão Rafinha, defender a Espanha. Venceu um Euro de sub-17 e dois Euros de sub-21. Pela principal equipa, 46 jogos e 2 golos. Esteve em dois Euros e num Mundial.

Argentina olha para a final

Brasil cai nos quartos

08.07.24

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A Copa América 2024 aproxima-se do fim e, nos últimos quatro, não está o Brasil. Depois de um 0-0 com o Uruguai, tornou-se óbvio um dos maiores problemas do Escrete atual. Antes do desempate nas grandes penalidades, o selecionador nacional foi ignorado pelos jogadores que entre si decidiram o que fazer. Não resultou. Passou o Uruguai, em mais um momento baixo de um país considerado a maior potência mundial do jogo, anos a fio.

Na quinta-feira, há um Argentina-Canadá. Os argentinos, maiores candidatos à vitória final mesmo com um Messi bem menos decisivo, bateram o Equador, no seu maior teste na prova. O defesa Lisandro Martinez adiantou os campeões do mundo, mas Kevin Rodriguez fez o 1-1, nos descontos, já depois de Enner Valencia ter falhado um penalty. No desempate, 4-2 para os argentinos com Otamendi a marcar o golo decisivo. Já o Canadá deixou pelo caminho a Venezuela, uma das melhores equipas da prova que venceu o seu grupo à frente de Equador, México e Jamaica. Com Eustáquio no onze, marcou primeiro o Canadá, pelo avançado do Nashville, Shaffelburg. Rondon fez o empate no Texas e a vitória canadiana aconteceu nos penalties. Na sua estreia na prova, o Canadá chega às meias.

O segundo finalista sairá do Colômbia-Uruguai. O Uruguai, já sabemos, eliminou o Brasil nas grandes penalidades após um 0-0. Já a Colômbia foi o único semifinalista a garantir a vitória logo nos 90 minutos e por claros 5-0. O Panamá sofreu golos de Córdoba, Rios, James, Diaz e Borja. Aposto num Argentina-Colômbia com ascendente argentino. Veremos.