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Visão do Peão

Visão do Peão

Qua | 31.07.24

Olympic

Francisco Chaveiro Reis

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A meio dos anos 90, entre parcerias com as gigantes adidas e Nike, a seleção nacional vestiu belas camisolas Olympic.

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Foi com equipamentos dessa marca que Portugal se apurou para o Euro 96, jogou o torneio e ainda os Jogos Olímpicos do mesmo ano.

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A marca portuguesa começou a notabilizar-se em 1989-1990, vestindo o Estrela da Amadora. Mais tarde vestiria também Vitória FC, Vitória SC, Marítimo, Nacional e até os franceses disso Rennes e do Lens.

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A nível de clubes, a sua maior glória foi ter feito equipamentos para o Benfica, simples, em vermelho e com o suplente branco, mas com classe.

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A nível de seleções, além de Portugal, vestiu Angola, em duas fases distintas. Irlanda do Norte e Namíbia também jogaram com a marca portuguesa ao peito.

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Depois da rescisão unilateral da FPF, a Olympic continuou o seu caminho, mas sem grande sucesso, vestindo clubes como Hearts, Genk, Hull ou Cercle Brugges.

Dom | 28.07.24

Botafogo de novo na luta

Francisco Chaveiro Reis

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E de repente, o campeonato brasileiro já leva 19 para 20 jornadas disputadas, ou seja, vai a mais de metade, e o Botafogo, que morreu na praia no ano passado, após ter sido líder a prova quase toda, está de novo a fazer um grande campeonato. Aliás, acaba de perder a liderança, estando neste momento em segundo, com os mesmos 40 pontos do que o líder Flamengo, que tem um jogo a menos.

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Parece que o projeto do polémico John Textor (acionista maioritário também do Lyon e Crystal Palace e que chegou a namorar o Benfica) é sólido. Muito do sucesso deve-se ao bom trabalho de Artur Jorge que trocou o Braga pelo Fogão. E Textor tem dado boas “armas” ao português. Ficaram no plantel Tiquinho Soares, Luiz Henrique, De Paula ou Carlos Eduardo e têm chegado reforços. Almada, campeão do mundo pela Argentina; Allan, com passagens por Nápoles ou Everton e Romero, paraguaio de grande qualidade são alguns exemplos.

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Com 20 jogos disputados, o Botafogo soma 12 vitórias, 4 empates e 4 derrotas tendo marcado 31 golos (segundo melhor ataque) e sofrido 19 golos. Júnior Santos, avançado, é o melhor marcador da equipa e o homem mais utilizado, a maior parte das vezes ao lado de Tiquinho. O Botafogo persegue o sonho mais um ano.

Sab | 27.07.24

Isto promete

Francisco Chaveiro Reis

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Numa noite especial em Alvalade, o Sporting venceu o Athletic Bilbau por 3-0 e conquistou o Trofeu Cinco Violinos, a uma semana de disputar a Supertaça com o FC Porto. A noite começou com a apresentação do plantel, com destaque para as contratações Kovacevic e Debast e para novas esperanças como Quenda, Nel ou Muniz além de esperanças renovadas como Rodrigo Ribeiro e Mateus Fernandes, vindos de empréstimos. Pelo contrário, depois de muitas pré-épocas, Coates já não esteve em campo, se não para colocar a braçadeira em Hjulmand.

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Coates, com viagem marcada para o Uruguai, foi homenageado minutos antes do início da partida. Além das honrarias entregues pelo Presidente, foi várias vezes longamente aplaudido, numa justa homenagem ao estrangeiro com mais jogos pelo clube e um daqueles que ficam na história pela qualidade, entrega, liderança, golos e títulos. Um mês depois da sua morte, lembrou-se outro grande capitão, Manuel Fernandes. As camisolas de jogo faziam referência a Coates e Fernandes. Nas costas, o nome impresso em todos era o de Coates e na frente, imagem e mensagem referente a Manuel. As camisolas tinham ainda os números coloridos por crianças, respondendo a um desafio da Fundação Sporting.

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Em campo, pode dizer-se que o Bilbau não contou com os campeões europeus, Nico, Vivian ou Unai e que está numa fase menos adiantada da preparação, mas a verdade é que o Sporting dominou totalmente a partida e o 3-0 até peca por escasso. Pedro Gonçalves deu corpo a uma boa entrada leonina. Amorim apostou em Kovacevic (parece estar ao nível de Israel e não ser um upgrade óbvio). Na defesa, sem Diomande e St. Juste, Quaresma, Inácio e Debast (muito maduro e seguro) fizeram o trio. Nas alas, Catamo passou para a esquerda e cumpriu muito bem e na direita, Quenda, encheu o olho. O extremo adolescente fez de Catamo e imprimiu velocidade e muito atrevimento. Não teve medo de rematar (atirou uma bola ao poste) e tentou assistir os colegas.

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No meio e na frente, tudo igual e com a classe do costume: Hjulmand, Morita, Trincão, Pote e Gyokeres estão afinados e a maior vitória da pré-época é que nenhum destes, nem Diomande ou Inácio, tenham saído. Depois de muito tentar, mais golos, só nos últimos dez minutos, por Ecwards e Trincão. O Sporting promete.

Qui | 25.07.24

Kronos

Francisco Chaveiro Reis

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Nos anos 90 a marca Kronos, assim nomeada devido ao Deus do Tempo, teve momentos de glória. Desde logo, vestiu o Veneza de Recoba e Maniero e apareceu nos pés da superestrela búlgara Stoitchkov.

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A marca italiana nasceu nos anos 70 e nos anos 80 calçou a estrela de basquetebol Drazen Petrovic. Mas a Kronos ficaria conhecida sobretudo graças aos modelos usados por alguns dos melhores avançados do mundo.

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No Mundial de 1994, Hristo Stoichov já usava um modelo simples da Kronos, preto, com o icónico logo da marca em branco. Foi com elas calçadas que fez 6 golos no histórico Mundial para a Bulgária. Com um modelo semelhante, marcou mais 3 golos no Euro 96. Entre estadias em Barcelona, teve direito a um modelo amarelo, a condizer com o seu novo clube, o Parma. Mudar-se-ia depois para a Puma.

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Também Abel Balbo teve direito a um modelo exclusivo. O argentino que passou maior parte da carreira na Roma, começou a usar a marca logo na passagem pela Udinese e jogou com a Kronos, o Mundial de 1994. Antes de se mudar para a Diadora, ainda usou um modelo em vermelho.

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Salvatore Schillaci herói italiano no Mundial de 1990, usou Kronos, no torneio. No Inter, apareceu já com botas adidas.

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Outros, como Bastistuta ou Mancini também usaram a marca, tal como o português Fernando Couto, nos primeiros tempos de Parma, antes de se mudar para a adidas.

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Em termos de vestir clubes e nações, a Kronos teve o ponto alto quando fez belíssimos equipamentos para o Veneza entre 1998 e 2001, sobretudo em 1998-1999 quando Recoba, emprestado pelo Inter vestiu uma camisola preta com motivos coloridos referentes às famosas mascaras do Carnaval da cidade.

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No início dos anos 90, a Kronos vestiu o Bastia e o Cannes (de Zidane) e depois vestiu também clubes brasileiros como a Chapecoense e o América. Ao mesmo tempo que vestiu o Veneza, fez ainda kits para Palermo ou N. Xamax. Continuou a vestir, até 2018, o Kelantan FC, da Malásia.

Ter | 23.07.24

Bordéus na 3.ª

Francisco Chaveiro Reis

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O Bordéus, equipa histórica, vai jogar na terceira divisão francesa. Depois de duas épocas na segunda divisão, apesar dos resultados desportivos serem suficientes para a manutenção, a descida acontece por problemas financeiros. Curiosamente, pouco antes da época começar, o moderno novo estádio do clube será usado nos Jogos Olímpicos, um dos maiores eventos desportivos do mundo.

O Girondins, fundando há 142 anos, é um dos clubes franceses com uma das maiores falanges de apoio e já viveu muitos dias de glória, a começar pela conquista de seis títulos franceses, em 1954, 1984, 1985, 1987, 1999 e 2009. O Bordéus venceu ainda uma Taça Intertoto, 4 Taças de França, 3 Taças da Liga e 3 Supertaças além de trofeus da segunda divisão.

A história do Bordéus tem muita presença lusa. Nos anos 80, após um grande Euro, Chalana mudou-se para o clube, não regressando a Lisboa sem conquistar 4 trofeus. Ainda mais marcante foi a presença de Pauleta no antigo Chaban-Delmas. O açor venceu apenas uma Taça da Liga mas os seus 91 golos em 3 anos colocam-no como o quinto melhor marcador da história do clube. Consigo coabitaram Bruno Basto e Caneira.

Entre a chegada de Chalana e a de Pauleta, esteve Toni em Bordéus. Já como treinador, passou um ano no clube, tendo a sua quota-parte na evolução de Zinedine Zidane, um dos melhores jogadores de sempre, que passou quatro grandes anos com a então camisola cor-de-vinho. Já com o alemão Gernot Rohr no banco, os girondinos chegaram à final da Taça UEFA, perdendo, em duas mãos para o Bayern de Munique. Zidane, então com a camisola 7, tinha o apoio de Lizarazu e Dugarry, que venceriam consigo, tudo pela França, além de Witschge. A equipa deixou para trás Slávia de Praga, Milan e Bétis.

Em 1999, com Élie Baup no banco, o Bordeus foi campeão, graças a estrelas como Wiltord, Laslandes, Bernabia, Micoud, Pavon ou Ramé. Dez anos depois, com Laurent Blanc como treinador, o último campeonato ganho, com novas figuras: Cavenaghi, Chamakh, Gourcuff e o mesmo Ramé, na baliza.

Alain Giresse é o melhor jogador da histórica do clube que defendeu entre 1970 e 1986, sendo o seu melhor marcador e jogador com mais jogos. Giresse, médio ofensivo, vencedor do Euro 84 por França, venceu, com o Bordéus, dois campeonatos e uma taça.

O clube desce agora à terceira divisão e deve assistir a uma pequena debandada do plantel, esperando por dias bem melhores.

Qui | 18.07.24

Cuando Paulinho muestra los dientes...

Francisco Chaveiro Reis

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Corre bem a vida a Paulinho, na sua aventura mexicana, a primeira fora de Portugal. Depois de conquistar, aos poucos, os adeptos do Sporting, o mesmo vai passar-se com os fãs do Toluca. O novo camisola 26 esteve em 3 jogos e marcou...3 golos. 

Ter | 16.07.24

Southgate sai

Francisco Chaveiro Reis

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Oito anos depois, Gareth Southgate abandona o comando da seleção inglesa. Southgate, hoje com 53 anos, nasceu em Watford e começou a carreira no Crystal Palace onde passou cinco anos. Seguiram-se seis épocas no Aston Villa e a sua carreira terminou após cinco épocas no Middlesbrough, com Jimmy, Viduka, Mendieta, Doriva, Rochemback ou…Abel Xavier. Pelo seu país jogou 57 vezes, marcando 2 golos. Ficou, claro, marcado por ter falhado a grande penalidade que eliminou Inglaterra das meias finais do Euro 96.  Como treinador estreou-se no Boro, treinando vários antigos colegas. Após três épocas, começou a comandar a equipa sub-21 de Inglaterra. Em 2016 passou para a equipa principal, levando a Inglaterra a duas finais de Europeus, algo sem par. Southgate sai como o terceiro selecionador com mais jogos no banco inglês. 

Ter | 16.07.24

Onze do Torneio

Francisco Chaveiro Reis

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Maignan (França), Walker (Inglaterra), Akanji (Suíça), Saliba (França) e Cucurella (Espanha); Rodri, Fabian e Olmo (Espanha); Yamal e Nico (Espanha); Musiala (Alemanha). 

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