Bierhoff dá a vitória em 1996
Memórias dos Euros
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Foi jogador, treinador, dirigente e será para sempre uma lenda do clube. Morreu Manuel Fernandes, com apenas 73 anos. Natural de Sarilhos Pequenos, Moita, Fernandes começou a jogar no Barreiro, pela CUF, destacando-se já como goleador. De 1975 a 1987 defendeu as cores do Sporting, muitas vezes como capitão. Marcou 265 golos em 435 jogos pelo Sporting, sendo lembrando, em grande parte, por aquele glorioso fim de tarde em que marcou 4 vezes ao rival Benfica. Venceu dois campeonatos, duas taças e uma supertaça o que apesar de tudo é pouco para a sua enorme qualidade. Acabou a carreira no Vitória FC, de Setúbal.
Como treinador, venceu uma supertaça pelo clube do coração, mas passou por vários clubes como Vitória FC, Estrela da Amadora, União de Leiria, Santa Clara, Campomaiorense ou Penafiel. Foi campeão da segunda liga e da II divisão B. Foi depois coordenador de scouting do Sporting. Mesmo quando não tinha cargo, foi figura importante e próxima do clube, pelo estatuto, mas também, pelo que contam, pela forma generosa com que tratava todos. Não há quem diga que além de grande jogador, foi grande homem.
Pela seleção, numa altura em havia menos jogos e que Portugal estava longe de ser presença assídua nas grandes provas, 7 golos em 30 jogos.
O Sporting fez-lhe várias homenagens em vida, dando-lhe uma porta no estádio ou fazendo uma camisola em sua homenagem. Já na altura da doença, intensificaram-se as honrarias, com uma bonita homenagem no estádio e já com a taça de campeão na mão, o presidente e o atual goleador visitaram o antigo camisola 9.
29 de junho
Suíça-Itália
Alemanha-Dinamarca
30 de junho
Inglaterra-Eslováquia
Espanha-Geórgia
1 de julho
França-Bélgica
Portugal Eslovénia
2 de julho
Roménia-Países Baixos
Áustria-Turquia
Portugal voltou ao 3-4-3 e voltou a fazer uma exibição miserável. Ao contrário do jogo contra a Chéquia, a sorte não sorriu e o mau jogo deu mesmo derrota. Uma Geórgia bem organizada entrou a vencer, com golo da sua estrela maior, Khvicha Kvaratskhelia. Na segunda parte, Georges Mikautadze fez o segundo, de grande penalidade, e tornou-se no melhor marcador do Euro, com 3 golos. Martinez insistiu na defesa a 3 e não mudou até fim do jogo. Costa não tem culpa da derrota. Já na defesa, jogo infeliz de Danilo, Inácio e sobretudo de António Silva, com grandes responsabilidades nos dois golos georgianos. Nas alas, Dalot e Neto pouco acrescentaram e no meio, João Neves, Ruben Neves e João Palhinha pouco fizeram. O melhor terá sido Matheus Nunes. No ataque, Ronaldo (sofreu penalty, não assinalado) ainda não marcou. Conceição, que jogou a partida toda tentou servir os colegas e Félix foi nulo. Espera-se um regresso urgente ao 4-3-3. Portugal passa com duas vitórias mas com muita desconfiança.
A Turquia passa em segundo com 2 vitórias, perdendo no confronto direto com Portugal. Depois do 3-1 à Georgia, 2-1 à Chéquia. Já a Georgia, passa com 4 pontos, fruto de um empate e da vitória hoje.
Surpresa no Grupo E, vencido pela Roménia, antes da prova, favorita a ser uma das piores seleções do torneio. Todas as equipas terminaram o grupo com 4 pontos, fruto de uma vitória e um empate. Hoje, os romenos empataram a uma bola com a Eslováquia e graças aos golos marcados, classifica-se em primeiro, ficando os eslovacos em terceiro. Em segundo passa a Bélgica, grande favorita antes da prova iniciar. Caiu a Ucrânia.
Depois de ter feito a formação no Barcelona e de ter estado bem no Getafe e Brighton, custou uma pequena fortuna ao Chelsea. Começou por não justificar. Mas melhorou e foi chamado para este Euro. Não havia grande fé que jogasse muito ou bem. Mas sentou o campeão Grimaldo no banco e tem sido dos melhores de Espanha e do Euro. Boa surpresa.
Já se vão desenhando os oitavos de final mas uma coisa é certa. Portugal está no lado "errado" da sorte das eliminatórias. Provavelmente terá a Hungria como adversária nos oitavos. Depois (se seguir em frente, claro), a "coisa" complica-se. Nos quartos é provavél que encontre a França e nas meias, passando, enfrenta Espanha ou Alemanha. Do outro lado do alinhamento, Inglaterra ou Itália, que pouco mostraram até agora, arriscam-se a estar na final. Bélgica ou Áustria também se podem ver nos quartos ou mesmo nas meias. Veremos.