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Visão do Peão

Visão do Peão

Qua | 25.10.23

Polacos em Portugal

Francisco Chaveiro Reis

Visão do Peão (1).pngO Sporting visita amanhã o terreno do campeão polaco, em jogo a contar para a Liga Europa. Boa oportunidade para lembrar os polacos que brilharam por cá. Por cá, em Portugal, porque de leão ao peito só jogou Andrzej Juskowiak. O avançado acabara de ser Medalha de Prata nos Jogos Olímpicos de Barcelona. Mais, foi mesmo o melhor marcador da prova. E reforçou o Sporting vindo do Lech Poznan.

Visão do Peão (2).pngEm 1992-1993 fez dupla com Cadete, esteve em 29 partidas e marcou por 10 vezes. Porto, Braga ou Boavista foram suas vítimas. Treinado por Bobby Robson, o Sporting foi terceiro no campeonato e chegou às meias finais da Taça de Portugal. No segundo ano, com Robson e depois com Queiroz, fez 8 golos e voltou a não conquistar nada. Ao terceiro ano, 13 golos e vitória na Taça de Portugal. Figo, Balakov, Amunike, Cherbakov, Peixe, Oceano ou Naybet foram alguns dos seus companheiros. Destacou-se depois na Bundesliga após breve passagem pela Grécia. Foi goleador no Borussia M´gladbach e Wolfsburgo, passou pela MLS e terminou a carreira no Erzgebirge Aue. Fez 13 golos em 39 jogos pela Polónia.

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Em termos de avançados, Marcin Chmiest jogou em Braga sem nunca marcar. O mesmo fez Mateusz Zachara no Tondela. Curiosamente passou depois pelo Rakow. Melhor correu a vida a Bartosz Slusarski, que marcou 7 golos pela União de Leiria. Grzegorz Mielcarski marcou mais 1 golo do que Slusarski mas precisou de muitos mais jogos. Ainda assim, venceu 6 trofeus pelo FCP. Um dos melhores avançados polacos que cá jogou terá sido mesmo Marek Saganowski, que marcou 12 vezes pelo Vitíria antes de tentar a sorte em Inglaterra.

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Foi na baliza que os polacos mais se destacaram em Portugal. Pawel Kieszek entrou pela porta do Braga, chegou ao FCP, mas foi no Estoril e Setúbal que se assumiu como figura, fazendo 130 jogos em Portugal antes de rumar a Espanha. Bem mais tarde chegou Michal Miskiewicz, que não se destacou no Feirense. Nome maior é Jozef Mlynarczyk, provavelmente o polaco de maior sucesso em Portugal. Venceu tudo pelo FCP, incluindo a Liga dos Campeões e a Taça Intercontinental, além de competições domésticas. Nos anos 90, chegou o segundo guarda-redes polaco do Porto. Andrzej Wozniak foi contratado para render Baía que saíra para Barcelona, mas não se impôs.

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No meio campo jogaram Przemyslaw Kazmierczak que teve sucesso no Boavista e Setúbal e não se afirmou no FCP; Rafał Grzelak, interessante extremo que passou duas épocas no Boavista; Krystian Szuster que fez 21 jogos e 4 golos pelo Penafiel; Maciej Makuszewski que passou apenas seis meses em Setúbal e Lukasz Madej que só jogou 8 vezes pela Académica. Mais conceituado era Dariusz Adamczuk também Medalha de Prata nos JO de 1992, mas que ficou nos Belenenenses…2 meses. Na defesa joagram Krzysztof Kazimierczak (1 jogo pelo Boavista) e Antoni Lukasiewicz (16 pela União de Leiria).

Qua | 25.10.23

Segue-se o Dumiense

Francisco Chaveiro Reis

Visão do Peão.pngJá se conhece o alinhamento da próxima eliminatória da Taça da Portugal. O Sporting vai receber o Dumiense, do Campeonato de Portugal, no fim de novembro. O FCP vai receber o Montalegre; o Braga vai jogar a Portimão e o Benfica recebe o Camacha. 

 

 

Qua | 25.10.23

Reais derrotas

Francisco Chaveiro Reis

Visão do Peão (2).pngMá noite europeia para Portugal. Em Braga, o Real Madrid venceu por 1-2 com golos de Rodrygo e Jude Bellingham (11 em 12 jogos) e Alvaro Djaló a reduzir. Curiosamente o extremo do Sporting de Braga foi o único espanhol a marcar no jogo. O Braga está em terceiro no seu grupo, com 3 pontos, estando em posição de ida à Liga Europa. Bem pior está o Benfica que soma 3 derrotas em 3 jogos. Ontem, 0-1 com a Real Sociedad, com golo de Brais Mendez. O Benfica sofreu 4 golos e não marcou nenhum, estando, claro, no fim da tabela do seu grupo.

Ter | 24.10.23

Capel pendura as botas

Francisco Chaveiro Reis

Visão do Peão (1).pngTal como Mathieu e Bruno César houve um ex-Sporting a anunciar a sua retirada do futebol. Diego Capel ainda passou pelas camadas jovens do Barcelona, mas foi pelo Sevilha que acabou a formação e por lá se estreou. Passou sete anos na equipa principal fazendo mais de 170 partidas e 11 golos. Venceu duas Ligas Europa, uma Supertaça Europeia, duas Taças do Rei e uma Supertaça de Espanha.

Em 2011 chegou ao Sporting, clube ao qual ficou ligado para sempre. Fez 143 jogos e marcou 16 golos, vencendo uma Taça de Portugal. As suas arrancadas de cabeça baixa, rumo à baliza adversária tornaram-se o melhor que se via em Alvalade. Jorge Jesus dispensou-o e o espanhol nunca mais teve o mesmo sucesso passando por Génova, Anderlecht, Extremadura, Birkirkara (Malta) e PASA Irodotos. Estava sem clube há um ano e retirou-se.

Por Espanha, jogou duas vezes, em 2008. Na estreia, duas assistências no 0-3 à Dinamarca, dividindo o campo com Torres, Iniesta, Xavi ou Xabi Alonso. No mês seguinte, foi titular na vitória por 1-0 ante da Bósnia. Jogou 61 vezes pelas seleções jovens tendo estado no Euro sub-17 de 2004; no Euro sub-19 de 2006; no Mundial sub-20 de 2007 e os Euros sub-21 de 2009 e 2011.

Ter | 24.10.23

Bruno César retira-se

Francisco Chaveiro Reis

Visão do Peão.pngBruno César, conhecido como Chuta-Chuta anunciou o fim da carreira. Por cá, passou por Benfica, Sporting, Estoril e Penafiel. Bruno César Zanaki, hoje com 34 anos passou pela formação de Bahia, São Paulo, Palmeiras e Grémio antes de jogar como sénior pelo Universidade SC, Noroeste e Santo André antes de chegar ao Corinthians, um dos maiores clubes do país. Jogou por lá com Roberto Carlos. Em 2011 foi contratado pelo Benfica e logo deu nas vistas, com 13 golos e 5 assistências em 44 jogos. Venceu a Taça da Liga e ficou mais meio ano antes de rumar à Arábia Saudita onde venceu uma Taça e foi emprestado ao Palmeiras, pelo meio.

Regressou a Portugal em 2015 para meio ano no Estoril. Logo chamou a atenção do Sporting onde passou dois anos e meio, sendo novamente comandado por Jorge Jesus. Na primeira meia época, marcou 3 golos e deu outros 2. No segundo ano, 6 golos e 6 jogos em mais de 40 partidas. Marcou ao Real Madrid e ao Borussia de Dortmund, na Liga dos Campeões. Ficou mais um ano, venceu mais uma Taça da Liga e marcou mais 2 golos na Champions, a Juventus e Olympiacos. Regressou ao Brasil para jogar no Vasco da Gama, passando ainda por cá pelo Penafiel. Terminou a jogar no XV de Piracicaba.

Jogou duas vezes pelo Brasil, em 2011. Estreou-se num 0-2 no Gabão, sendo titular ao lado de homens como Luisão, David Luiz, Elias, Hulk ou Jonas, todos com passagens por Portugal. Quatro dia depois, no Catar, esteve no 2-0 ao Egipto, voltando a ser titular. Não mais foi chamado.

Ter | 24.10.23

Flu-Boca

Francisco Chaveiro Reis

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Na próxima semana, o mítico Maracanã recebe a final da Libertadores da América, a versão sul-americana da Liga dos Campeões. Em “casa” jogará o Fluminense. “Fora” jogará o Boca Juniors. Mas pouco. Está prevista a presença de mais de 100 mil argentinos no Rio de Janeiro e a grande maioria não terá bilhete.

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Nas últimas quatro edições, o Brasil esteve em grande, com figuras portuguesas a fazerem também a festa. Em 2019, o Flamengo de Jorge Jesus bateu o River Plate, num encontro entre os maiores rivais dos finalistas deste ano. Em 2020 e 2021 foi a vez de Abel Ferreira e o seu Palmeiras fazerem a festa. Em 2020, vitória sobre o Santos e em 2021, sobre o Flamengo. No ano passado, vitória do Mengão sobre o Athlético Paranaense.

Visão do Peão (9).pngArgentina e Brasil são as grandes potencias da prova. As equipas argentinas somam 25 títulos e ainda 12 presenças em finais. Já os brasileiros têm 22 vitórias e mais 18 presenças em finais. Em termos de clubes, o recordista é o Independiente com 7 títulos, seguido do Boca Juniors com 6; Penarol com 5 e Estudiantes e River Plate com 4. Grémio, Nacional, Olimpia, Santos, São Paulo, Palmeiras e Flamengo têm 3. O melhor que o Fluminense conseguiu foi chegar à final de 2008.

Visão do Peão (11).pngO Boca Juniors estreou-se a vencer a Libertadores em 1977. Depois de 1-0 do Cruzeiro em Belo Horizonte, um 1-0 do Boca em Buenos Aires. A finalíssima jogou-se em Montevideu e depois de um 0-0, o Boca Juniors venceu nas grandes penalidades.  No ano seguinte, nova final, contra o Deportivo Cali. Na segunda mão, após um 0-0 na Colômbia, 4-0, com dois golos de Hugo Perotti (pai de Diego que jogou no Sevilha, Roma ou Génova), um de Ernesto Mastrángelo e outro de Carlos Salinas. No ano seguinte, nova presença na final e derrota ante dos paraguaios do Olimpia.

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O terceiro título continental surgiu apenas em 2000, seguindo-se mais três títulos até 2007. Em 2000, 2-2 em Buenos Aires ante do Palmeiras. O defesa Rodolfo Arruabarrena marcou os dois golos dos da casa. Pena e Euller marcaram pelos brasileiros. No Brasil, 0-0 e o Boca venceu nas grandes penalidades. Era uma geração com Ibarra, Samuel, Riquelme, Palermo e os irmãos Barros Schelotto. Em 2001, vitória no mítico Estádio Azteca por 0-1 ante do Cruz Azul, com golo de Marcelo Delgado. Os mexicanos venceram de igual modo em Buenos Aires e o Boca só foi campeão nas grandes penalidades, mais uma vez. Em 2003, Delgado voltou a marcar e logo duas vezes, na primeira mão contra o Santos de Robinho e Diego. Na segunda mão, 1-3, com mais um golo de Delgado, um de Tevez e um de Schiavi a fechar. Em 2004, nova final e derrota, nas grandes penalidades, ante dos colombianos do Once Caldas. Em 2007, a última vitória do Boca num total de 5-0 ao Grémio. Na primeira mão, 3-0 com golos de Riquelme e Palacio e autogolo de Patrício. Em Porto Alegre, Riquelme bisou.

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Já a história do Flu é bem mais modesta. Só uma vez esteve na final e perdeu-a. Em 2008, perdeu 2-4 em Quito, ante da LDU. De nada valeram os golos de Thiago Neves e Dario Conca ante dos de Bieler, Guerrón, Campos e Urrutia. Na segunda mão, Bolanos ainda adiantou os equatorianos mas foi Thiago Silva a estrela, com três golos. Com 5-5, a Copa foi para as grandes penalidades e os brasileiros perderam.

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A partida de dia 4 é oportunidade para que o Flu possa ser campeão pela primeira vez. O Fluminense é agora liderado por Fernando Diniz, que acumula como selecionador do Brasil até à chegada de Carlo Ancelotti e conta com craques como Nino, Ganso, Keno ou Arias e eliminou Internacional, Olimpia e Argentinos Juniors depois de ter vencido um grupo onde tinha o River Plate, Sporting Cristal e The Strongest.

Visão do Peão (7).pngJá o Boca é orientado por Jorge Almiron, antigo médio que jogou sobretudo no México e conta com Cavani como estrela maior. Benedetto, Villa ou Advincula (jogou no Setúbal) são outros nomes reconhecíveis, além de Barco, uma das grandes promessas do futebol argentino. Nesta edição, eliminou Palmeiras, Racing de Avellaneda e Nacional depois de ter vencido o seu grupo, que tinha Deportivo Pereira, Colo Colo e Monagas.

Seg | 23.10.23

Mathieu despede-se

Francisco Chaveiro Reis

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Depois de três anos a jogar nas distratais de França, Jeremy Mathieu terminou oficialmente a sua carreira, aos 39 anos. O francês jogava no Luynes Sports, um clube da segunda divisão regional francesa, depois de ter deixado o Sporting, em 2020. Mathieu fez toda a formação no Souchaux estreando-se como sénior em 2002. Passou três épocas como titular, vencendo a Taça da Liga de 2004, antes de se mudar para o Toulouse, onde fez mais três anos.

Aos 26 anos mudou-se para a Península Ibérica. Primeiro, juntou-se ao Valência, onde estavam os portugueses Manuel Fernandes e Miguel e lendas como David Villa, David Silva ou Juan Mata. Fez 177 jogos em cinco anos no Mestalla, sendo o clube pelo qual mais jogou na sua carreira. O passo seguinte foi Barcelona onde engordou o seu palmarés: dois campeonatos, três taças, uma supertaça, uma Liga dos Campeões, uma supertaça e um mundial de clubes. Fez quase 100 jogos mesmo não sendo um dos preferidos dos adeptos. Jogou com Messi, Suarez, Neymar, Iniesta, Xavi ou Piqué.

Aos 34 anos, juntou-se ao Sporting de Jorge Jesus para fazer dupla com Coates. Marcou 3 golos em 48 jogos e venceu uma Taça da Liga com Dost, Fernandes, Acuna ou William Carvalho. O seu primeiro ano coincidiu com o ataque à Academia, mas o francês continuou em Alvalade e um ano depois foi um dos mais sinceros nos festejos da conquista da Taça de Portugal, com muitas lagrimas à mistura. Nessa segunda época, venceu também a Taça da Liga e marcou 3 golos em 33 jogos. Ficou mais um ano para 25 jogos e 3 golos, conhecendo ainda Ruben Amorim.

Por França jogou 5 vezes pela principal equipa e mais 16 vezes pelos vários escalões jovens.

Seg | 23.10.23

Heróis da Taça

Francisco Chaveiro Reis

Visão do Peão (4).pngDepois da terceira eliminatória da Taça, é hora de lembrar alguns dos seus heróis mais ou menos desconhecidos.

Ivo Damas, hoje com 46 anos, internacional pelas camadas jovens de Portugal e hoje treinador adjunto do Várzea do Douro, destacou-se no Paredes, onde fez a formação e se estreou como sénior. Seguiu-se o Maia onde quase fez Taça. A 14 de janeiro de 1998, Ivo Damas marcou três golos ao FCP, desfeiteando Hilário e superando homens como Jorge Costa, Secretário ou Fernando Mendes. O FCP venceria por 4-5, mas passou mal na Maia. Damas seria depois reforço do Sporting, fazendo 8 jogos com a camisola 28 dos leões. Passou o resto da carreira nas divisões inferiores, passando pelo Chipre pelo meio.

No ano seguinte, o FCP caiu mesmo, graças a golo de Claúdio Oeiras. A 16 de fevereiro de 1999, nas Antas, Oeiras saiu do banco para fazer o seu único golo da época. Bastou para colocar o FCP fora da Taça de Portugal. Em campo estavam Capucho, Peixe ou Drulovic. Oeiras ganhou um bilhete para o Benfica, onde fez 21 golos em duas épocas, nunca chegando à equipa principal. Andou pelas divisões secundárias de Portugal e da Alemanha. Passou pelo futsal e aos 45 anos, joga futebol de praia no Estoril.

Anos mais tarde, Cílio Souza brilhou pelo Gondomar, contra o Benfica. Em novembro de 2002, o avançado brasileiro bateu Nuno Santos logo aos 10 minutos e não houve mais golos na Luz apesar dos esforços de Roger, Nuno Gomes, Feher ou Zahovic. Cílio, que até há pouco foi treinador adjunto do Beira-Mar, passou muita da sua carreira em Aveiro, vindo do campeonato georgiano. Passou cinco anos na China e além de Gondomar e Beira-Mar, representou Rio Ave, Amora, Barreirense, Imortal, Nelas, Operário Lagoa, Oliveira do Bairro e Gafanha.

Em 2003, foi a vez de David Costé, francês da Naval, eliminar o Sporting. O avançado que jogou por cá na Naval, Varzim e Rio Ave entre passagens pelo seu país, brilhou em março de 2003 em pleno Estádio de Alvalade. Pelo Sporting jogavam Jardel, Cristiano Ronaldo ou Sá Pinto, mas quem brilhou foi Costé.  No ano seguinte, o Sporting voltaria a ser eliminado por uma equipa “menor”, no caso o Vitória de Setúbal, da segunda divisão. O defesa Orestes foi o herói no novo Alvalade, ante de Liedson, João Pinto ou Pedro Barbosa. Orestes jogou por cá no Vitória, Belenenses, Maia, Santa Clara e Naval tendo experimentado o futebol alemão além de passar por Irão, Grécia, Catar e Arábia Saudita.

2006-2007 foi “trágico” para FCP e Benfica. Em fevereiro de 2007, o Varzim impediu o Benfica de chegar aos quartos de final. Nélson, na própria baliza, adiantou o Varzim. Simão ainda empatou, mas foi o angolano Mendonça a ser o herói da eliminatória. O médio passou oito anos e meio no Varzim e ainda jogou por Chaves, Belenenses e Estrela da Amadora. Antes, em janeiro, na 4.º eliminatória, o brasileiro David da Costa eliminou o FCP, ao serviço do Atlético. Em pleno Dragão, o avançado bateu Vítor Baía. David da Costa estava no seu último ano em Portugal depois de defender Atlético, União da Madeira, Aves, Torrense, Portomosense, Lusitano de Évora, Juventude de Évora e Cucujães. Seguiram-se cinco anos no Chipre.

Na época passada, foi a vez do Sporting cair aos pés do Varzim, com golo de João Faria, defesa que defende agora o Dumiense que ontem eliminou o AVS, da segunda divisão. Em janeiro de 2021, o Sporting caíra nos oitavos ante do Marítimo, com golos de Rodrigo Pinho e Leo Andrade. Em outubro de 2019, logo na 3.º eliminatória, o Sporting perdeu 2-0 em Alverca. Alex Apolinário (falecido em 2021) e Luan Silva foram os marcadores.

Seg | 23.10.23

Guiu estreia-se a marcar

Francisco Chaveiro Reis

Visão do Peão (3).png23 segundos depois de entrar em campo, o avançado Marc Guiu, 17 anos, em estreia na principal equipa do Barcelona, fez o golo da vitória ante do Athletic Bilbau. Um conto de fadas que ajudou o Barcelona a estar a apenas um ponto dos líderes Real Madrid e Girona. Quando Guiu fez a festa estavam em campo, outros produtos de La Masia, como Baldé (20 anos); Gavi (19) e Yamal (16). Guiu rendeu Fermín, de 20 anos.