Houve uma altura, anos 90 e 2000, em que parecia que o FCP fabricava goleadores. Renivaldo Pereira de Jesus, conhecido como Pena, hoje com 49 anos, era um goleador estabelecido no Palmeiras quando se mudou para o Porto, em 2000. Usava a camisola 31 e tinha Domingos e Pizzi como suplentes. Coube-lhe fazer as vezes de…Mário Jardel. Pena não se acobardou e, bem servido por Deco, Drulovic ou Alenichev, chegou aos 29 golos na época, 22 no campeonato, que lhe deram a Bola de Prata. Venceu apenas a Taça de Portugal, marcando um dos golos do 2-0 ao Marítimo, na final do Jamor. No seguinte, baixou para os 13 golos, tantos como Benny McCarthy, entretanto chegado e venceu mais uma competição, a Supertaça.

Não ficou com José Mourinho e acabou emprestado. Primeiro 1 golo apenas pelo Estrasburgo. Na época seguinte, 7 pelo Braga e na última em Portugal, 9 pelo Marítimo. Deixou cá 58 golos e boa impressão. Regressou ao Brasil para representar Botafogo, Paulista, Confiança, Serrano e Madre de Deus. O seu filho, Pablo Felipe, é avançado do Famalicão. Nasceu há 19 anos, quando Pena jogava pelo Braga.