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Visão do Peão

Visão do Peão

Sex | 15.09.23

Erwin Sanchez

Francisco Chaveiro Reis

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Erwin Sanchez, hoje com 53 anos e treinador do Oriente Petrolero, chegou a Portugal em 1990, após jogar no seu país, Bolívia, pelos Destroyers e pelo Bolívar. Aterrou em Lisboa para reforçar o Benfica, de Eriksson. Aos 21 anos, não se impôs num meio campo que contava com Thern, Valdo, Paneira ou Paulo Sousa. Fez 17 jogos e 1 golo (ao Vitória SC) e foi campeão. Passou a época seguinte emprestado ao Estoril, onde fez 9 golos em 29 partidas, ao lado de Mladenov, Mário Jorge ou Hélder Cristóvão.

Seria no Bessa que mais se destacaria em cinco belos anos, onde fez 127 jogos e 31 golos, através dos seus famosos livres e remates de fora da área. Venceu a Supertaça em 1992; chegou aos quartos de final da Taça UEFA em 1994 e venceu a Taça de Portugal em 1997, num 3-2 ao Benfica, com dois golos seus. Regressou ao Benfica no verão de 1997. Aos 28 anos, correu-lhe melhor a vida, com 31 jogos e 6 golos, mas não se fixou. Regressou ao Bessa para mais cinco anos. Jogou na Liga dos Campeões e em 2001 foi uma das figuras (10 golos) do Boavista campeão, ao lado de Duda, Martelinho, Rui Bento, Petit ou Ricardo. Fez ainda parte da equipa que chegou às meias finais da Taça UEFA, caindo ante do Celtic.

Regressou à Bolívia, aos 34 anos para jogar dois anos pelo Oriente Petrolero. Depois, treinou o Boavista em duas ocasiões e tem estado no seu país, do qual foi selecionador e treinador também do Blooming. Um dos melhores de sempre a jogar pela Bolívia, foi internacional por 47 vezes, marcando 14 golos. Jogou o Mundial de 1994; a Taça das Confederações de 1999 e as Copa América de 1989, 1991, 1993, 1997 e 1999.

Sex | 15.09.23

Paulo Alves

Francisco Chaveiro Reis

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Hoje treinador de algum sucesso, Paulo Alves foi um goleador local nos anos 89, 90 e 2000. Natural do de Vila Real, juntou-se ao FCP nos sub-19, estreando-se como sénior pelo Gil Vicente, aos 19 anos. Suplente do luso descendente Alain Soares, ainda fez 7 golos em 18 jogos na segunda divisão. Por lá andavam Jorge Couto e Carlos Secretário. No ano seguinte, já com Folha e Mangonga, marcou mais 10 golos. Já na primeira divisão, marcou apenas por 2 vezes. Seguiu-se o Tirsense onde, de regresso à segunda divisão, marcou 8 golos, com a ajuda de Caetano.

O Marítimo permitiu-lhe o regresso à primeira, fazendo 7 golos em ano e maio e ficando em Braga meio ano, sem marcar. Em 1994-1995 regresso à Madeira e a sua melhor época. 17 golos ao lado de Alex, a ida à final da Taça de Portugal e o encontro com a Juventus de Ravanelli, Vialli ou Del Piero, na Taça UEFA. Alves marcou no mítico Estádio Delle Alpi.

No ano seguinte foi apresentado no Benfica, onde ficou um mês. O acordo com o Marítimo caiu e Alves ficou em Lisboa, mas no Sporting. Começou bem, com 14 golos em 44 partidas. Venceu a Supertaça e chegou à final da Taça de Portugal, perdida para o Benfica. No segundo ano, mais 10 golos, sem nada vencer. Em 1997 tentou a sorte na Premier League, mas pouco jogou e não marcou, regressando ao Sporting para mais meio ano, falhando a presença na Liga dos Campeões. Voltou a deixar o país para 3 golos no Bastia e passado um ano, retornou. Esteve dois anos em Leiria, marcando 8 vezes. Terminou a carreira com 27 golos em 4 anos no Gil Vicente.

Pela seleção, foi Campeão do Mundo de sub-20, em 1989, na Arábia Saudita, usando a camisola com o número 3. Pela primeira equipa jogou 13 vezes, marcando 7 golos, 5 deles contra o Liechtenstein, no apuramento para o Euro 1996, 2 no Estádio da Luz e 2 em Vaduz. Marcou também em amigáveis, à Dinamarca (1-0, em Toronto) e à Inglaterra (1-1, em Wembley).