Marcelo
Marcelo dos Santos Cipriano, hoje com 56 anos, deu nas vistas aos 25 anos ao marcar 19 vezes pelo Tirsense, junto a outros craques como Caetano, Giovanella ou Paredão. Brasileiro, mudou-se cedo para Portugal, fazendo a formação no Beira-Mar e na Académica. Como sénior, estreou-se pela Sertanense antes de regressar à Académica onde se ficou pelos 6 golos na segunda divisão como suplente de Lewis e Casquilha. Em 1991-1992, 12 golos pelo Feirense, onde andava Pedro Martins e no ano seguinte, 3 golos pelo Gil Vicente, já na primeira divisão.
Em 1993, chegou a Santo Tirso. Na estreia, 10 golos e subida de divisão, com o título de campeão. Em 1994-1995, já se sabe, quase chegou aos 20 golos e tal como Hassan, melhor marcador da liga, mudou-se para o Benfica. Na Luz, nem esteve mal, fazendo 13 golos e tendo vencido a Taça de Portugal, onde foi destaque. Marcou os 2 golos do 2-0 ao Leiria, nas meias finais e o golo da vitória no 1-0 ao Guimarães, nos quartos. Marcou também na Europa, ao Lierse, na Taça UEFA.
Dispensado por Paulo Autuori, tentou a sorte em Espanha, não marcando qualquer golo pelo Alavés. De 1997 a 2002 jogou em Inglaterra com algum sucesso. Marcou 32 vezes pelo Sheffield United, incluindo 20 golos em 1998-1999, fazendo dupla com Saunders que se mudaria para o Benfica a meio do ano. Pelo Birmingham, mais 26 golos. Fez ainda 1 golo em 9 jogos pelo Walsall onde jogavam os portugueses Jorge Leitão e Carlos André. Regressou a Portugal para duas épocas na Académica, marcando mais 5 golos, 4 deles na época de despedida.
Hoje é empresário, CEO da MC Striker.