Brasil perde em Lisboa
Pela primeira vez, vi o Brasil ao vivo. Foi ontem em Lisboa, num Estádio de Alvalade longe de encher e com uma derrota por 2-4 contra o Senegal. Com o estádio a meio e muita demora nas entradas, os brasileiros, claro, estavam em muito número, ora com as tradicionais camisolas canarinhas, ora com as camisolas dos seus clubes – Flamengo, Palmeiras, Corinthians e muitos outros. Quem não correspondeu foi o Escrete, sem Neymar, Rodrygo ou Casemiro. A estrela maior em campo, do lado brasileiro, foi Vini Jr., um dos poucos a entusiasmar o público. Seria dos seus pés que sairia o cruzamento para Lucas Paquetá fazer, de cabeça, o 1-0. Pouco depois, Richarlison falhou o segundo, só com Diaw pela frente. Bebeto, Ronaldo, Romário ou Adriano já não moram aqui. O golo segundo seria africano. Habib Diallo, com um belo volley, empatou após mau alívio brasileiro. Ao intervalo, 1-1 e um momento de animação que finalmente trouxe alegria aos torcedores.
Na segunda parte, o Senegal, sempre atrevido, faria o 1-2, num momento de infelicidade de Marquinhos. Mané, superestrela dos visitantes faria, no golo da noite, o surpreendente 1-3. Surpreendente em teoria. Marquinhos, num lance caricato, fez o 2-3, mas o Brasil não chegaria ao empate, mesmo com o sangue fresco de Pedro, Veiga, Rony ou André. O último golo da noite seria o bis de Mané, a fazer um histórico 2-4.
Mas nem só do jogo, os visitantes de ontem terão razão de queixa. A 40 minutos do início do jogo as filas para entrar eram gigantes e a reposta lenta. No meu caso, entrei com o jogo já a decorrer e vi muitos milhares a entrar já perto dos 20 minutos de jogo.