O goleador italiano
Devido aos fluxos migratórios é cada vez mais recorrentes jogadores oriundos de África em seleções europeias. Ogbonna, Balotelli, Kean ou Gnonto jogam por Itália, país onde nasceram, filhos de pais emigrantes. Outro movimento que tem reforçado a equipa transalpina tem sido o dos brasileiros com antepassados italianos que se naturalizaram como Emerson Palmieri, Rafael Tóloi, Jorginho Frello ou Éder Citadin.
Na última jornada, o destaque foi para outro caso, mesmo que não único. O de um argentino, descendente de italianos que aceitou juntar-se à Squadra Azzurra. Mateo Retegui, de 23 anos, é avançado do Tigre, por empréstimo do Boca Juniors, após passagens por River Plate, Estudiantes e Talleres. No ano passado fez 23 golos em pouco menos do que 50 jogo e este, leva 6 golos em 9 jogos. Nascido na Argentina, país pelo qual a irmã é atleta olímpica em hóquei em patins, tal como o pai havido sido, Mateo só pode tornar-se italiano graças aos avós.
Na estreia, em Nápoles, no estádio com o nome de Maradona, Retegui estreou-se a titular e marcou, apesar da derrota com a Inglaterra. Na segunda internacionalização, segundo golo, na segunda titularidade. Promete.