Lendas do jogo
Deschamps




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Bojan Krkić acabou a carreira aos 32 anos. Depois de um começo em grande, jogando ao lado de grandes craques, como Messi, Xavi e Iniesta, o espanhol de origem sérvia perdeu fulgor e deixou de jogar no Japão, ao lado do mesmo Iniesta que o viu começar a carreira. Bojan estreou-se pelo Barcelona aos 17 anos, mas nunca atingido o alto nível dos anos de formação. Fez mais de 100 jogos pela equipa principal e marcou por 26 vezes. No palmarés tem três ligas, uma taça, duas supertaças, duas Champions League, uma supertaça europeia e um mundial de clubes.
Com sucesso moderado no Barça, fez incursões em grandes clubes como Milan, Roma e Ajax, jogando e marcando mas sempre deixando a sensação de que poderia ser muito melhor. Sem surpresa, acabou por “descer de escalão” na alta roda do futebol jogando por Stoke City, Mainz e Alavés. Em 2019, passou a jogar na MLS, ao serviço dos canadianos do CF Montréal. Terminou nos japoneses do Vissel Kobe. Por Espanha, apenas um jogo. Em Albacete, jogou 25 minutos num 4-0 à Arménia.
Começa hoje a era Martinez na seleção nacional. Se na convocatória maior a surpresa foram ausências de novidades, hoje espera-se uma seleção diferente dos últimos anos, mais ofensiva e possivelmente a estrear o esquema de três centrais, de que Martinez tanto gosta.
Sem Costa, acredito que Patrício seja titular, ele que é um dos mais internacionais. Na defesa, a confirmar-se o trio, Inácio deve encostar à esquerda, ele que é dos poucos habituado a jogar neste esquema. Dias deve ser o homem do centro e acredito que António Silva feche, sendo que Danilo que também joga assim no PSG também possa ser hipótese.
Nas alas, Cancelo e Guerreiro são as minhas opções. Cancelo é um dos melhores do mundo e Guerreiro está a fazer uma bela época. No centro haverá um homem mais defensivo, diria que Palhinha, em grande forma e um mais ofensivo, Fernandes.
No ataque, não acredito que Ronaldo não seja titular e é difícil deixar Ramos de fora. Será provavelmente Bernardo o terceiro e mais móvel homem do ataque.
Veremos se será assim.
Freddy Rincón, médio colombiano falecido em abril de 2022, foi um herói de culto, que conquistou o Brasil, foi figura da sua seleção e chegou ao Real Madrid. De 1986 a 1993, a sua carreira fez-se na sua Colômbia natal. Começou no Atlético Buenaventura onde fez 18 golos em 77 jogos; passou pelo Santa Fé, onde fez 20 golos em 82 jogos e venceu uma taça colombiana. Transferiu-se em 1990 para o América de Cali onde fez 54 golos em 177 jogos e venceu dois campeonatos. Em 1993 deixou a Colômbia, mas manteve-se na América do Sul. No Palmeiras começou a conquistar o Brasil, fazendo 12 golos em 28 partidas, ajudando a vencer campeonato nacional e campeonato paulista, ao lado de Roberto Carlos, Zinho, César Sampaio, Rivaldo ou Edmundo. Chegaria à Europa após o Mundial de 1994, juntando-se ao Nápoles.
Fez boa época no Calcio, com 28 jogos e 7 golos ao lado de Cannavaro, André Cruz, Buso, Agostino ou Carbone. Foi o suficiente para, aos 29 anos chegar ao Real Madrid. Conviveu com Zamorano, Milla ou Michael Laudrup e ainda fez 21 jogos mas nada venceu e acabou por sair. Não vingou, mas faz parte de uma minoria que sonha jogar num dos gigantes mundiais e acaba por faze-lo. Regressou ao Palmeiras para mais 7 golos em 17 jogos e em 1997, mudou-se para o Corinthians onde, provavelmente, teve os seus melhores anos.
Pelo Timão, 151 jogos e 37 golos. Venceu dois campeonatos brasileiros e um paulista e em 2000, foi campeão do mundo de clubes. Em pleno Maracanã, ante do Vasco de Romário e Edmundo, o Corinthians, que além de Rincón contava com Edilson, Luizão, Ricardinho, Vampeta ou Dida, venceu nas grandes penalidades. Na fase de grupos, o Corinthians deixou o Real Madrid em segundo. Rincón passou ainda por Santos e Cruzeiro antes de se reformar ao serviço do Corinthians.
Pela sua seleção, 84 jogos e 17 golos, tendo ficado em terceiro lugar nas Copas América de 1993 e 1995. Esteve nos Mundiais de 1990, 1994 e 1998.