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Visão do Peão

Bojan retira-se

Aos 32 anos

Francisco Chaveiro Reis
23
Mar23

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Bojan Krkić acabou a carreira aos 32 anos. Depois de um começo em grande, jogando ao lado de grandes craques, como Messi, Xavi e Iniesta, o espanhol de origem sérvia perdeu fulgor e deixou de jogar no Japão, ao lado do mesmo Iniesta que o viu começar a carreira. Bojan estreou-se pelo Barcelona aos 17 anos, mas nunca atingido o alto nível dos anos de formação. Fez mais de 100 jogos pela equipa principal e marcou por 26 vezes. No palmarés tem três ligas, uma taça, duas supertaças, duas Champions League, uma supertaça europeia e um mundial de clubes.

Com sucesso moderado no Barça, fez incursões em grandes clubes como Milan, Roma e Ajax, jogando e marcando mas sempre deixando a sensação de que poderia ser muito melhor. Sem surpresa, acabou por “descer de escalão” na alta roda do futebol jogando por Stoke City, Mainz e Alavés. Em 2019, passou a jogar na MLS, ao serviço dos canadianos do CF Montréal. Terminou nos japoneses do Vissel Kobe. Por Espanha, apenas um jogo. Em Albacete, jogou 25 minutos num 4-0 à Arménia.

Martinez começa hoje

Portugal mais ofensivo?

Francisco Chaveiro Reis
23
Mar23

Visão do Peão (1).pngComeça hoje a era Martinez na seleção nacional. Se na convocatória maior a surpresa foram ausências de novidades, hoje espera-se uma seleção diferente dos últimos anos, mais ofensiva e possivelmente a estrear o esquema de três centrais, de que Martinez tanto gosta.

Sem Costa, acredito que Patrício seja titular, ele que é um dos mais internacionais. Na defesa, a confirmar-se o trio, Inácio deve encostar à esquerda, ele que é dos poucos habituado a jogar neste esquema. Dias deve ser o homem do centro e acredito que António Silva feche, sendo que Danilo que também joga assim no PSG também possa ser hipótese.

Nas alas, Cancelo e Guerreiro são as minhas opções. Cancelo é um dos melhores do mundo e Guerreiro está a fazer uma bela época. No centro haverá um homem mais defensivo, diria que Palhinha, em grande forma e um mais ofensivo, Fernandes.

No ataque, não acredito que Ronaldo não seja titular e é difícil deixar Ramos de fora. Será provavelmente Bernardo o terceiro e mais móvel homem do ataque.

Veremos se será assim.

Freddy Rincón

Heróis de Culto

Francisco Chaveiro Reis
23
Mar23

 

Visão do Peão.png

Freddy Rincón, médio colombiano falecido em abril de 2022, foi um herói de culto, que conquistou o Brasil, foi figura da sua seleção e chegou ao Real Madrid. De 1986 a 1993, a sua carreira fez-se na sua Colômbia natal. Começou no Atlético Buenaventura onde fez 18 golos em 77 jogos; passou pelo Santa Fé, onde fez 20 golos em 82 jogos e venceu uma taça colombiana. Transferiu-se em 1990 para o América de Cali onde fez 54 golos em 177 jogos e venceu dois campeonatos. Em 1993 deixou a Colômbia, mas manteve-se na América do Sul. No Palmeiras começou a conquistar o Brasil, fazendo 12 golos em 28 partidas, ajudando a vencer campeonato nacional e campeonato paulista, ao lado de Roberto Carlos, Zinho, César Sampaio, Rivaldo ou Edmundo. Chegaria à Europa após o Mundial de 1994, juntando-se ao Nápoles.

Fez boa época no Calcio, com 28 jogos e 7 golos ao lado de Cannavaro, André Cruz, Buso, Agostino ou Carbone. Foi o suficiente para, aos 29 anos chegar ao Real Madrid. Conviveu com Zamorano, Milla ou Michael Laudrup e ainda fez 21 jogos mas nada venceu e acabou por sair. Não vingou, mas faz parte de uma minoria que sonha jogar num dos gigantes mundiais e acaba por faze-lo. Regressou ao Palmeiras para mais 7 golos em 17 jogos e em 1997, mudou-se para o Corinthians onde, provavelmente, teve os seus melhores anos.

Pelo Timão, 151 jogos e 37 golos. Venceu dois campeonatos brasileiros e um paulista e em 2000, foi campeão do mundo de clubes. Em pleno Maracanã, ante do Vasco de Romário e Edmundo, o Corinthians, que além de Rincón contava com Edilson, Luizão, Ricardinho, Vampeta ou Dida, venceu nas grandes penalidades. Na fase de grupos, o Corinthians deixou o Real Madrid em segundo. Rincón passou ainda por Santos e Cruzeiro antes de se reformar ao serviço do Corinthians.

Pela sua seleção, 84 jogos e 17 golos, tendo ficado em terceiro lugar nas Copas América de 1993 e 1995. Esteve nos Mundiais de 1990, 1994 e 1998.