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Visão do Peão

Jimmy

Heróis de Culto

Francisco Chaveiro Reis
21
Mar23

 

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Com um nome longo e complicado, ficou conhecido em Portugal simplesmente como Jimmy. Foi goleador numa vila alentejana e depois, no Boavista. Jogaria pela Holanda e pelo Chelsea. Hoje, com 50 anos, é um herói de culto. Como muitos outros internacionais holandeses, nasceu no Suriname antes de rumar à Holanda. Começou no AZ, passando pelo meio pelo Telstar. Jogou depois no Neerlandia/SLTOVV antes de aceitar mudar-se para Campo Maior em 1995. Aos 24 anos, marcou 12 golos e deu nas vistas, mesmo que o Campomaiorense tenha descido de divisão. Seguiu-se o Boavista onde dobrou o número de golos e venceu uma Taça de Portugal. No Jamor, não marcou, mas marcara nas meias, ante do Sporting. Eram dos dias de Nuno Gomes, Sanchéz, Timofte, Litos ou Paulo Sousa.

Goleador feito, mudou-se para a Premier League, fazendo 42 jogos em dois anos pelo Leeds, convivendo com Kewell, Smith, Bruno Ribeiro ou Radebe. Em 1999, voltou à Península Ibérica para marcar 35 golos pelo Atlético de Madrid. Chegou à final da Taça do Rei, perdida por 2-1 (golo seu), para o Espanhol mas não evitou a descida de divisão. Regressou à Premier League para quatro belos anos no Chelsea.

Na estreia, 27 golos e a conquista da supertaça inglesa, num 20 ao Manchester United, com um golo seu. Na segunda época, 29 golos e ida à final da Taça, perdida para o Arsenal. Faria mais 33 golos nas duas épocas seguintes, numa altura em que o Chelsea começava a atacar o mercado. Aos 32 anos, Mourinho não viu nela ajuda para o seu projeto e Jimmy rumou ao Middlesbrough para dois anos e 34 golos. Faria mais 4 golos pelo Charlton e 9, pelo Cardiff, terminando a carreira aos 36 anos.

Pela Holanda, teve muita concorrência, fazendo apenas 23 jogos, alcançado o interessante número de 9 golos. Esteve no Mundial de 1998. Em 2001, marcou a Portugal, nas Antas.

Pepa chega ao Brasil

8 treinadores

Francisco Chaveiro Reis
21
Mar23

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Das vinte equipas que vão disputar o Brasileirão, oito serão treinadas por portugueses. Abel Ferreira, campeão em título, dispensa apresentações e volta a ser grande candidata a campeão e, claro a melhor treinador. Com pior fama no Brasil está Vítor Pereira, que, após bom trabalho no Corinthians não está a convencer no Flamengo, mas, é provável que se mantenha no banco pelo menos até ao início do campeonato. Encarrilhando, será líder de uma grande equipa, candidata a tudo.

Numa segunda linha, sem ser candidato ao título, está Luís Castro que parte para o seu segundo ano no Botafogo. Ontem, confirmou-se a ida de Pepa para o histórico Cruzeiro, após curta estadia na Arábia Saudita. Acredito que possa ser uma das sensações da prova, assim a adaptação seja rápida. Pedro Caixinha, com currículo na Argentina, México ou Escócia comanda o Red Bull Bragantino, clube que tem capacidade de investimento e que dará todas as condições a Caixinha.

Numa terceira linha estarão os treinadores de Bahia, Coritiba e Cuiabá. Renato Paiva, após vários anos nas camadas jovens do Benfica, bom trabalho na liga do Equador e passagem pelo México, chegou este ano à Bahia. António Oliveira (sempre, o filho de Toni) continua no Cuiabá, que orienta desde o ano passado, após já ter treinado o Athletico Paranaense. A lista acaba (para já) com o madeirense Ivo Vieira, antigo treinador de Gil Vicente, Famalicão, Vitória ou Estoril, que chegou também este ano ao Cuiabá. A liga brasileira conta ainda com dois argentinos, “sobrando” dez treinadores locais.