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Visão do Peão

Kezman

Heróis de Culto

Francisco Chaveiro Reis
31
Mar23

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Mateja Kezman, hoje com 43 anos, brilhou sobretudo na Sérvia e Holanda, antes de tentar a sorte em Inglaterra, Espanha e França. Começou a jogar na segunda metade dos anos 90, na Sérvia passando por Radnički Pirot, Loznica e Sartid Smederevo. Em 1998 chegou ao Partizan, marcando impressionantes 35 golos na sua segunda época em Belgrado. Saiu para a Premier League, com um campeonato sérvio no bolso.

Seguiu-se o PSV onde marcou 129 golos em quatro épocas, vencendo dois campeonatos e três taças. Jogou com Bouma, Van Bommel, Vogel, Bruggink, Rommedahl ou Vennegoor of Hesselink. Mourinho qui-lo no Chelsea e teve-o. Em Londres, foi suplente de Drogba, marcando apenas 7 golos, mas vencendo a Premier League e a Taça da Liga. Fez depois dupla com Torres no Atlético Madrid, marcando 10 golos. Na Turquia, fez 30 golos em duas épocas, reganhando confiança e vencendo uma liga e uma taça.

Regressou à alta roda do futebol no PSG, fazendo apenas 10 golos em duas épocas, vencendo uma taça francesa. Passou depois pela Rússia, Hong Kong e Bielorrússia antes de terminar a carreira com um regresso ao Smederevo.

Pela Jugoslávia e Sérvia fez um total de 69 jogos e 25 golos, tendo estado no Europeu de 2000 e no Mundial de 2006.

Scifo

Heróis de Culto

Francisco Chaveiro Reis
30
Mar23

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Enzo Scifo, hoje com 57 anos, foi um grande playmaker belga, muito antes de aparecer Eden Hazard. O seu percurso começou em 1983 no Anderlecht, onde jogou até 1987 com grande sucesso. Em Bruxelas, 119 jogos e 32 golos, sendo central na conquista de quatro campeonatos, duas taças, uma taça da liga e duas supertaças, jogando ao lado de outros craques como Franky Vercauteren, René Vandereycken ou Erwin Vandenbergh. Também na Europa brilhou. Em 1984 perdeu a final da Taça UEFA para o Tottenham e em 1986 chegou às meias finais da Taça dos Campeões, perdendo para o Steua de Bucareste.

Mudou-se para o Inter em 1987, onde fez 34 jogos e 5 golos, nada vencendo. Sem brilhar em Milão e sem o Inter ter feito grande época, mudou-se para o Bordéus, onde passou também apenas um ano, fazendo 30 jogos e 8 golos. A paragem seguinte foi Auxerre, onde passaram dois anos, fazendo 75 jogos e 30 golos. Seguiu-se o regresso a Itália para dois anos no Torino, ao lado de Casagrande, Lentini ou Martin Vazquez. Fez 17 golos em 80 jogos e chegou à final da Tala UEFA, perdendo para o Ajax, apenas na diferença de golos marcado fora. Venceu a taça italiana no ano seguinte, beneficiando desta vez dos golos fora, já que no agregado, Torino e Roma empataram a 5.

Regressaria a França para quatro épocas, 110 jogos e 22 golos, vencendo o campeonato em 1997, ao lado de Ikpeba, Henry, Bernabia ou Petit. Aos 32 anos, regressou ao Anderlecht para mais 75 jogos e 14 golos. Terminou a carreira após uma época no Charleroi, fazendo 3 golos em 12 jogos.

Jogou pela Bélgica entre 1984 e 1998, fazendo 18 golos em 84 jogos. Esteve no Euro 1984 e nos Mundiais de 1986, 1990, 1994 e 1998.

Lukaku de volta?

4 golos pela seleção

Francisco Chaveiro Reis
29
Mar23

 

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Prodígio belga, Lukaku tem tido carreira irregular desde que se estreou pelo Anderlecht aos 16 anos. Cedo se ligou ao Chelsea para nunca lá vingar. Golos marcou-os no WBA e no Everton, sendo contratado pelo Manchester United, onde foi feliz. Mas, dá ideia que os seus melhores anos, em termos de qualidade de jogo e felicidade foram em Milão onde passou duas épocas e fez 64 golos, além de conquistar títulos. No auge, não resistiu ao convite do Chelsea e regressou a uma casa onde nunca vingou. Fez 15 golos, o que não é assim tão pouco, mas com Milão no coração pediu e foi-lhe concedida uma segunda vida no Inter. A época não tem sido tão frutífera como se esperava. Vai apenas nos 5 golos mas parece estar a voltar ao melhor. Um dos seus últimos golos foi essencial. Há cerca de um mês, fez o golo que eliminou o FCP da Liga dos Campeões. Agora, na jornada das seleções, marcou quatro vezes em dois jogos. Na primeira jornada de qualificação, hat-trick na Suécia, usando a camisola 10, que tem pertencido a Eden Hazard. Ontem, fez mais um, na vitória na Alemanha. Será que acaba a época em grande e volta a ser um dos melhores goleadores do mundo?

O goleador italiano

Nascido na Argentina

Francisco Chaveiro Reis
28
Mar23

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Devido aos fluxos migratórios é cada vez mais recorrentes jogadores oriundos de África em seleções europeias. Ogbonna, Balotelli, Kean ou Gnonto jogam por Itália, país onde nasceram, filhos de pais emigrantes. Outro movimento que tem reforçado a equipa transalpina tem sido o dos brasileiros com antepassados italianos que se naturalizaram como Emerson Palmieri, Rafael Tóloi, Jorginho Frello ou Éder Citadin.

Na última jornada, o destaque foi para outro caso, mesmo que não único. O de um argentino, descendente de italianos que aceitou juntar-se à Squadra Azzurra. Mateo Retegui, de 23 anos, é avançado do Tigre, por empréstimo do Boca Juniors, após passagens por River Plate, Estudiantes e Talleres. No ano passado fez 23 golos em pouco menos do que 50 jogo e este, leva 6 golos em 9 jogos. Nascido na Argentina, país pelo qual a irmã é atleta olímpica em hóquei em patins, tal como o pai havido sido, Mateo só pode tornar-se italiano graças aos avós.

Na estreia, em Nápoles, no estádio com o nome de Maradona, Retegui estreou-se a titular e marcou, apesar da derrota com a Inglaterra. Na segunda internacionalização, segundo golo, na segunda titularidade. Promete.

Conte out

Regressa a Itália?

Francisco Chaveiro Reis
27
Mar23

 

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Antonio Conte já não é treinador do Tottenham. O italiano tinha vindo a subir de tom as críticas à equipa e à falta de cultura vencedora do clube. No ano passado, Conte, que tinha sido campeão pelo Chelsea, levou os Spurs à Liga dos Campeões. Este ano, o Tottenham está em posição de acesso à Champions. Nos últimos dez jogos da época, o treinador será Cristian Stellini, até aqui adjunto, que contará com a ajuda do antigo médio e já adjunto, Ryan Mason. Não admira que Conte escolha regressar a Itália, onde a “sua” Juventus está a fazer má época e precisa de nova direção. Já o Tottenham terá Julian Nageslmann debaixo de olho.

Sporting vence na Luz

Perante 27 mil

Francisco Chaveiro Reis
27
Mar23

 

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Mais de 27 mil pessoas (novo recorde) assistiram ao Benfica-Sporting em futebol feminino, ontem, no Estádio da Luz.  Maiara Niehues fez o único golo da partida, para o Sporting que chegou aos 39 pontos, os mesmos que o Sporting de Braga e reduziu a desvantagem para o Benfica para 9 pontos.

Início perfeito

10-0 em dois jogos

Francisco Chaveiro Reis
27
Mar23

 

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Roberto Martinez teve aproveitamento máximo na jornada dupla de estreia pela seleção. Após uma goleada em casa, uma goleada ainda maior no Luxemburgo. Ontem, rodou um pouco a equipa dando oportunidade a António Silva, Diogo Dalot e Nuno Mendes de serem titulares mas foi o do costume a inaugurar o marcador: Ronaldo. Aos 18 minutos, já o resultado ia em 0-3 com golos de João Félix e Bernardo Silva. Ao intervalo, 0-4 com mais um de Ronaldo. No fim, 6, com Otávio e Leão (falhara um penalty antes) a fazerem os restantes golos. Para já, registo perfeito e boa gestão de Ronaldo.

Vampeta

Heróis de Culto

Francisco Chaveiro Reis
26
Mar23

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Poucos homens personificam um herói de culto como Vampeta, médio brasileiro que jogava de bigode e era conhecido por ser a alma das muitas festas a que ia. Ainda assim, foi internacional brasileiro e jogou com sucesso na Europa. Começou no Vitória em 1992, fazendo 13 jogos e marcando 1 golo.

Jovem promessa, mudou-se para o PSV onde já tinha brilhado Romário e onde estava Ronaldo, que também, brilharia. Não vingou e acabou emprestado a Venlo e Fluminense antes de regressar em 1996 para se tornar titular. Ao lado de Cocu e Jonk fez 35 jogos e venceu campeonato e supertaça. No ano seguinte, venceria mais uma supertaça. Depois de 50 anos pelo PSV, regressou ao Brasil para anos de ouro com o Corinthians.

Pelo Timão, 125 jogos e 10 golos. Foi campeão do mundo de clubes no Maracanã, ante do Vasco. Venceu dois campeonatos brasileiros, dois paulistas e uma taça brasileira. Eram os dias de Dida, Edu, Marcelinho Carioca, Ricardinho, Luizão, Rincón ou Edilson. Com o sucesso teve convites para regressar à Europa. Passou pelo Inter de Ronaldo, Recoba ou Sukur e pelo PSG de Anelka, Okocha ou Bernabia. Sem grande sucesso individual ou coletivo, regressou ao Brasil, para jogar pelo Flamengo, em 16 ocasiões.

Regressou ao Corinthians para mais de 100 jogos antes de regressar ao Vitória, passar pelo Kuwait e volver ao Brasil para jogar por Brasiliense, Goiás, novamente Corinthians, Juventus e Nacional. Acabou no modesto Grémio Osasco.

Pela seleção, 39 jogos e 2 golos. Fez parte do plantel campeão mundial em 2002, fazendo 1 jogo e ajudou a vencer a Copa América de 1999, participando em 3 jogos.

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