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Visão do Peão

Visão do Peão

23/02/23

As mais bonitas de sempre - 13

Inter, 1991-1993

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Os tempos da Umbro em Milão foram bonitos. Entre 1991 e 1998, o Inter entrou sempre bem vestido em campo e venceu duas Taças UEFA. O meu destaque, apesar de ser impossível não gostar dos modelos que Bergkamp e Ronaldo usaram, nas suas épocas, é a camisola alternativa de 1991 a 1993. Na primeira época, a camisola teve como patrocinador, a FitGar (bebida associada ao desporto) e na segunda, a Fiorucci (moda). A camisola era branca, com um padrão geométrico a preto e azul, a fazer lembrar aquilo que a Umbro fazia para o Tottenham. Este é o meu escolhido, mesmo tendo em conta os lindíssimos modelos brancos dos anos seguintes; os amarelos, mais extravagantes e, claro, o modelo às listas horizontais, cinzas e pretas, replicado duas vezes pela Nike. Nos dois anos que usou este modelo, o melhor que o Inter de Zenga, Battistini, Shalimov, Sosa ou Schillaci conseguiu foi um segundo lugar em 1993, a quatro pontos do rival, Milan.

23/02/23

Branca

Heróis de Culto

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Hoje com 58 anos, Marco Branca é dirigente no seu Inter. Atrás de si, tem uma carreira interessante como goleador na Série A. Depois de acabar a formação no Cagliari, foi por aquele clube que se estreou como futebolista sénior a meio dos anos 80. Fez 4 golos em mais de 50 jogos e passou para a Udinese onde fez 2 em 18 jogos. Pela Sampdória, 9 jogos e 1 golos e nova mudança.

Em Udine, ficou dois anos e marcou por 13 vezes. Destacou-se sobretudo na segunda época, ao lado de Balbo e fazendo 9 golos. Em boa hora regressou a Génova para mais uma época de azul, na qual ajudou a conquistar a Série A ainda que como suplente da dupla “Gémeos do Golo”, Mancini e Vialli. Participou em 34 jogos e marcou por 8 vezes. No ano seguinte, estava na Fiorentina, onde fez mais 5 golos antes de regressar a Udine para mais dois anos e mostrar-se mais goleador: 8 e 13 golos entre 1992 e 1994. Na primeira época, voltou a fazer dupla com Balbo.

Em 1994-1995, vestiu de amarelo, conquistando uma Taça UEFA pelo Parma. Num plantel com Zola e Asprilla, fez 12 golos. Seguiu-se a Roma onde fez apenas 2 golos e onde reencontrou Balbo e conheceu Totti, Fonseca ou Delvecchio. Seguiu-se, enfim, o Inter. Em 1995-1996, teve a melhor época da sua carreira. Com a camisola 27, fez 27 golos e marcou por 17 vezes. Eram os dias de Benito Carbone, Ganz, Ince, Festa e…Roberto Carlos. Já com 32 anos e com as chegadas de Kanu, Djorkaeff ou Zamorano, ficou-se pelos 6 golos na época seguinte. Teria ainda sucesso na sua incursão pelo futebol inglês, fazendo 9 golos pelo Middlesbrough, ajudando na subida. Passaria ainda pelo Luzern, da Suíça, antes de encerrar a carreira no Monza, com 7 golos.

Pela sua seleção, sempre tapado por outros grandes avançados, não foi internacional. O seu momento de glória, vestindo a camisola azul foram os Jogos Olímpicos de Atlanta, onde marcou 4 golos em 3 partidas, apesar de Itália ter ficado em ultimo do seu grupo. Na derrota por 3-2 com o Gana, bisou. Bisaria também na vitória por 2-1 ante da Coreia do Sul. Com efeito, Branca marcou todos os golos italianos no torneio, onde jogou no mesmo onze que Pagliuca, Nesta, Cannavaro, Crippa ou Tommasi.

22/02/23

As mais bonitas de sempre - 14

Nigéria, 1994

Visão do Peão (3).pngA Nigéria dos anos 90, foi fantástica. Em 1994, estreou-se num Mundial e, em 1998, repetiu a presença. Em 1994, venceu a CAN; em 1995, a Taça Afro-Asiática e, em 1996, foi Medalha de Ouro, nos Jogos Olímpicos de Atlanta. Mas, a camisola que mais me enche as medidas, perdendo por pouco para a de 1996 e para as duas últimas, é a secundária de 1994. É com ela que Yekini marca à Bulgária e festeja dentro da baliza, numa das imagens mais icónicas do futebol dos anos 90. Feita pela adidas, a camisola tinha tons de branco e um padrão repetido, que, visto de longe, pareciam notas de dólar, condizentes com o país do Mundial. Na verdade, era, claro, um padrão inspirado na arte daquele país. Funcionava bem e nem os números a vermelho estragavam o conjunto. Depois de golear a Bulgária e vencer a Grécia, a Nigéria caiu nos oitavos de final ante da Itália, após ter sido derrotada pela Argentina no segundo jogo da fase de grupos. Nas duas vitórias no Mundial dos EUA, a Nigéria vestiu esta camisola.

22/02/23

Gascoine

Heróis de Culto

Visão do Peão (10).pngGazza é um dos muitos casos de grandes jogadores que poderiam e deveriam ter sido melhores do que foro. No caso de Paul Gascoine, antigo internacional inglês, parece ter sido o álcool a meter-se no seu caminho, tal como as lesões, e a desvia-lo de uma carreira ainda melhor. O percurso do médio ofensivo, hoje com 55 anos, começou em Newcastle. Depois de 2 jogos em 1984-1985, assumiu-se como titular na época seguinte, aos 19 anos, jogando atrás de Beardsley. Esteve em 35 partidas e fez 9 golos. No ano seguinte, fez mais 5 golos e na sua última época de preto e branco, marcou por 11 vezes. Nada venceu e mudou-se para Londres.

Em 1988 entrou no onze do Tottenham e por lá ficou até 1992. Fez 112 jogos e marcou 33 vezes. Fenwick, Waddle e Lineker foram alguns dos seus companheiros. Venceu a FA Cup em 1991, tendo-se lesionado na final e ficado afastado dos relvados durante uma época inteira. O regresso foi no Calcio, vestindo a camisola da Lázio. Aos 26 anos assumiu-se como titular dividindo o onze com Riedle, Signori, Winter, Fuser ou Favalli. Fez 26 jogos e marcou por 4 vezes. Com problemas físicos, acabou por ter duas épocas fracas e regressou ao Reino Unido, para estrelar os Glasgow Rangers.

Em Glasgow teve grandes momentos. Como figura central, a jogar atrás de Durie e Laudrup, fez 19 golos, foi campeão, venceu a Taça e ainda jogou na Liga dos Campeões. No segundo ano, 16 golos e nova dobradinha. Ainda marcou mais 17 vezes, mas não conquistou mais títulos. Teve algum sucesso no Middlesbrough e no Everton e antes de se retirar ainda jogou por Burnley, Gansu Tianma (China) e Boston.

Por Inglaterra, fez 10 golos em 57 partidas. Esteve no Mundial de 1990 e no Euro de 1996, no qual marcou um grande golo, na estreia, contra a Escócia.

22/02/23

Real goleia em Liverpool

Nápoles também se adianta

 

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Enorme jogo em Liverpool. O Real Madrid até esteve a perder 0-2, mas acabou por golear os reds por 2-5. O jogo começou com Darwin, de calcanhar a fazer o primeiro. Aos 14 minutos, Courtois, mal, ofereceu a Salah, a oportunidade de fazer o segundo. O egípcio não falhou. O Real, jogou-se para a frente e Vinícius, após boa jogada individual, fez o 2-1. O jogo iria para o intervalo empatado, uma vez que Alisson resolveu superar Courtois e oferecer um golo. O brasileiro atirou a bola contra Vinícius que, sem saber como, empatou. Na segunda parte, Militão, com cabeçada fulgurante, fez o 2-3. Benzema faria os dois últimos jogos. Primeiro, rematando e vendo a bola bater num adversário e trair Alisson. Depois, Benzema, em jogada individual, fez o quinto.

No outro jogo, o Nápoles foi vencer a Frankfurt por 0-2. Osimhen desfez o nulo pouco antes do intervalo e Di Lorenzo, aos 65 minutos deu maior tranquilidade aos napolitanos, que estão a fazer uma época fabulosa.

21/02/23

As mais bonitas de sempre - 15

Lázio, 1994-1996

Visão do Peão (2).pngA Umbro vestiu a Lázio entre 1989 e 1998, entre a Kappa e a Puma e fez grandes modelos, numa altura em que a Série A era o campeonato mais apetecível do mundo. O modelo que mais me encanta foi terceiro equipamento entre 1994 e 1996. Com o mítico patrocinador, Banca di Roma, a camisola era maioritariamente azul escura com o azul celeste a irromper nas mangas e sobretudo num padrão no meio do peito, que faz lembrar um raio. Signori, Boksic, Casiraghi, Winter, Fuser, Di Matteo ou Negro foram alguns dos que a usaram. Na época de estreia, a Lázio foi vice-campeã, chegou às meias finais da Taça de Itália e aos quartos de final da Taça UEFA. Na segunda, ficou-se pelo terceiro posto da Série A.

21/02/23

Morreu Amancio

Lenda do Real Madrid

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Morreu Amancio Amaro, lenda do Real Madrid. Amancio, que contava 83 anos e era presidente honorário do gigante blanco, jogou pelo Real entre 1961 e 1976, vencendo uma Liga dos Campeões, nove campeonatos espanhóis e três Taças do Rei. Foi duas vezes, o melhor marcador do campeonato. Pela seleção, fez 42 jogos, marcando 11 golos e sendo campeão da Europa em 1962. Nascido na Corunha, Amancio deu nas vistas na segunda divisão, pelo Deportivo antes de se mudar para o Real Madrid onde fez 155 golos em 471 jogos, a jogar como extremo direito.

Foi essencial a fazer a ponte entre uma equipa a envelhecer, com Di Stefano, e uma nova geração que, com seu grande contributo alcançou a sexta Liga dos Campeões, tendo Amaro feito um dos golos ao Partizan, na final (2-1, em Bruxelas). Como treinador, foi campeão da segunda divisão, pelo Castilla, satélite do Real, em 1984 e no ano seguinte assumiu a primeira equipa, sendo decisivo na consolidação da lendária Quinta del Buitre. Pela seleção, venceu o primeiro Europeu de sempre, em 1964, em Espanha. A competição começou logo nas meias finais e em pleno Bernabéu, Espanha bateu a Hungria por 2-1, com um golo de Amancio. Quatro dias depois, o mesmo palco e o mesmo resultado mas à União Soviética.

20/02/23

As mais bonitas de sempre - 16

Japão, 1998

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Voltamos ao Mundial de 1998, onde não faltaram camisolas bonitas. O Japão que tem tido autênticas obras primas com a adidas e que já tivera camisolas memoráveis assinadas pela Asics e Puma, mas a minha favorita é mesmo a que foi feita pela Asics para o Mundial de França. Nakata e companhia apareceram de azul, com chamas vermelhas e brancas nas mangas, no pormenor que faz entrar esta camisola para esta lista. A camisola alternativa, branca, com chamas e a de guarda-redes, com chamas coloridas, são, também, fabulosas camisolas.

20/02/23

Simone Inzaghi

Heróis de Culto

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Irmão mais novo de um jogador da mesma posição, mas bem mais prolifico, Simone Inzaghi nem sempre teve vida fácil, mas, conseguiu construir uma carreira interessante. Hoje com 46 anos e com uma bela carreira de treinador (melhor do que a do irmão, que fora melhor como jogador), Simone começou no Piacenza, sua terra natal. Foi sucessivamente emprestado pelo clube a Carpi (9 jogos, 0 golos); Novara (23/4); Lumezzane (23/6) e Brescello (21/10), com apenas 1 jogo pelo Piacenza pelo meio. Só se fixaria no clube que lhe pagava o ordenado em 1998, aos 23 anos. Ao lado de Vierchowod, Stroppa ou Buso fez 15 golos em 30 aparições e foi titular. Saltou para a Lázio onde ficaria grande parte da carreira.

Na estreia pela equipa de Roma, teve a sua melhor época de sempre, fazendo 19 golos em 40 jogos. Com Salas, Boksic, Mancini, Ravanelli ou Kennet Andersson, poderia ter jogado mais mas os seus números foram impressionantes. Nesse ano, venceu a Série A, Taça de Itália e Supertaça Europeia. Conceição, Nedved, Simoene ou Nesta estavam no onze titular, na maior parte dos jogos. No ano seguinte, já com Crespo no plantel, venceu a Supertaça de Itália e ficou-se pelos 7 golos. Depois, 6 e 9, sem títulos. Voltou aos dois dígitos em 2003-2004, fazendo 10 golos no ano em que a Lázio, com Stam, Liverani, Fiore ou Corradi, venceu a Taça de Itália. Passaria por Sampdória e Atalanta e em 2010 terminaria a carreira, com a Lázio a vencer a Supertaça, com de Zarate, Rocchi, Baronio, Mauri e o português Eliseu.

Por Itália, apenas 3 jogos, sem marcar. Estreou-se em Barcelona, na derrota por 2-0 com Espanha, jogando meia hora. O irmão, titular, saiu antes dele entrar. Meses depois participou na vitória caseira ante de Inglaterra, com golo de Gattuso. Foi chamado a substituir o irmão, jogando cerca de vinte minutos no Delle Alpi. Mais ou menos três anos depois, voltou a saltar do banco, na vitória por 1-0, diante da Roménia, em Ancona.

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