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Visão do Peão

Visão do Peão

Ter | 28.02.23

As mais bonitas de sempre - 8

Francisco Chaveiro Reis

Visão do Peão (23).pngNuma altura em que o soccer estava ainda numa fase muito embrionária, mesmo depois de já ter contado com Pelé, Beckanbauer ou Eusébio no seu campeonato, os EYA receberam o Mundial de 1994, no qual adidas, Nike ou Umbro deram o seu melhor. A equipa da casa vestiu adidas, marca alemã, e apresentou-se com duas obras primas. O equipamento principal era branco com listas verticais ondulantes (o Atlético de Madrid deste ano faz lembrar este equipamento). Mas, o segundo, era ainda melhor. A base era azul acinzentado e tinha várias estrelas a branco a ocupar principalmente o lado direito da camisola. Um vermelho escuro estava no logotipo da adidas, no escudo da seleção e nos números. Usado por Wynalda, Reyna, Jones, Ramos ou Lalas, estes equipamentos levaram os USA aos oitavos, onde foram derrotados pelo campeão Brasil.

Ter | 28.02.23

Túlio Maravilha

Francisco Chaveiro Reis

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Não brilhou na Europa, mas Túlio, conhecido como Maravilha, foi um dos melhores goleadores brasileiros dos anos 90. Hoje com 53 anos, Túlio começou a dar nas vistas no Goiás. Marcou 94 vezes entre 1988 e 1992 e venceu quatro campeonatos goianos. Mudou-se para a Suíça onde não se deu mal, marcando 19 vezes pelo Sion, ao lado de Assis, que passou pelo Sporting mas é mais conhecido por ser irmão de Ronaldinho.

Ainda assim não ficou na Europa. Regressou ao Brasil e teve os seus melhores anos, com a camisola do Botafogo. Fez 52 golos em dois jogos e venceu vários trofeus: campeonato brasileiro, torneio Rio-São Paulo, Taça Cidade Maravilhosa, Copa Rio-Brasília, Torneio Internacional Triangular Eduardo Paes, Copa Nippon Ham, Torneio Presidente da Rússia e Troféu Teresa Herrera. Seguiu-se o Corinthians e um campeonato Paulista. Regressaria ao Botafogo em 1998 antes de passagens curtas por vários clubes: Fluminense, Cruzeiro, Vila Nova, São Caetano, novo regresso ao Botafogo, novamente Vila Nova e Santo André.

Regressou à Europa para vencer a Taça da Hungria com o Újpest e logo retornou ao Brasil para marcar por Brasiliense, Atlético Goianense e EC Tupy. Passou pelos bolivianos do Jorge Wilstermann e continuou o seu périplo brasileiro: Anapolina, Volta Redonda, Juventude e Fast Clube. Foi à Arábia Saudita (Al-Shabab) e regressou aos 37 anos, jogando por Canadense, Itauçu, Vila Nova, Itumbiara, Goiânia, Botafogo-DF, Potyguar Seridoense, Umuarama-GO, Mimosense, Bonsucesso, CSE, Tanabi, Vilavelhense, Araxá e Aparecida. Terminou a carreira em 2015, com 45 anos, mas ainda regressaria para jogar por Atlético Carioca, Taboão da Serra e Sport Capibaxa.

Foi chamado a jogar a Copa América de 1995. Túlio marcou 3 golos, incluindo um na final, mas o Brasil perdeu nas grandes penalidades para o Uruguai. Ao todo, marcou 10 vezes em 14 internacionalizações. Estreou-se em outubro de 1990 num empate contra o Chile. À quarta internacionalização, fez o primeiro golo, num 5-0 à Eslováquia, jogando com Bebeto, Juninho Paulista ou Dunga. Em 1995, marcou duas vezes à Polónia (que respondeu pelo sportinguista Juskowiak) na vitória por 2-1. O seu último jogo pelo Escrete teve também um bis, à Colômbia, numa vitória por 3-1, em dezembro de 1995.