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Visão do Peão

Jonk

Heróis de Culto

Francisco Chaveiro Reis
27
Fev23

 

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Médio centro com tendências defensivas, Wim Jonk, hoje com 56 anos, teve uma bela carreira. Tudo começou no Volendam, onde passou duas épocas e deu nas vistas, no fim dos anos 80. Primeiro, venceu a segunda divisão holandesa, depois, fez uma boa época na primeira. Jonk seguiria depois para o Ajax para cinco sólidos anos. Em Amsterdão, com Menzo, Frank De Boer, Winter, van ’t Schip e Bergkamp, nada venceu, mas fez 20 jogos. No ano seguinte, 17 participações e um campeonato, com a ajuda de Blind, Roy ou Vink. No terceiro ano, 19 partidas. As suas duas épocas seguintes seriam melhores, sendo titular e fazendo 38 jogos por ano. Em 1991-1992, fez 8 golos e venceu a Taça UEFA. Na final a duas mãos, marcou no 2-2 em Torino. Em Amsterdão, o Ajax, 0-0, valendo os golos fora. Jonk jogou os 180 minutos da final. No último ano pelo Ajax, com Van Der Sar, Silooy, Davids ou Overmars, venceu uma Taça da Holanda.

No verão de 1993, foi para Milão com Bergkamp. O Calcio era o centro do futebol mundial e o Inter procura títulos. Por lá encontrou Zenga, Bergomi, Orlando ou Sosa. O campeonato foi modesto, mas na Europa, o Inter brilhou e Jonk venceu a sua segunda Taça UEFA. Mais uma vez, jogou os 180 minutos da final e, mais uma vez, marcou. Desta vez, fez o 1-0 final na segunda mão, em Milão, ante do Casino Salzburgo. Nesse ano, fez 11 golos mas, na segunda época, o Inter desiludiu e Jonk marcou apenas 2 golos. Os holandeses deixaram Milão na época seguinte. Bergkamp, dois anos mais novo, foi fazer história para o Arsenal. Jonk retornou à Holanda.

Aos 29 anos, Jonk mudou-se para o meio campo do PSV onde encontrou Vink, antigo companheiro no Ajax, além de Cocu e Zenden. Foi vice-campeão e venceu a Taça. No ano seguinte, venceu o campeonato e a supertaça, ao lado de Nilis, Degryse, Vampeta ou Stam. Venceria mais uma supertaça antes de experimentar a Premier League. No Sheffield Wednesday agarrou a titularidade mas o clube fez uma época fraca. Já com De Bilde, seu antigo colega no PSV, a época seguinte seria ainda pior, com a descida de divisão. Jonk fez ainda uma época na segunda divisão inglesa e retirou-se.

Pela Holanda, 11 golos em 49 partidas. Foi chamado para o Euro 1992, onde não jogou. No Mundial de 1994, fez 2 golos em 5 aparições em 1998, na França, esteve em 6 jogos.

As mais bonitas de sempre - 9

BVB, 1995-1996

Francisco Chaveiro Reis
27
Fev23

 

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Poucas camisolas são mais icónicas do que as usadas pelo Borussia de Dortmund, nos anos 90. A Nike juntou-se ao clube da Vestfália em 1990 e começou logo a produzir obras primas, reconhecíveis por terem um amarelo mais claro, quase fluorescente e padrões variáveis em preto. A minha favorita foi a de 1995-1996. Com o tal amarelo e o mítico patrocinador, Die Continentale em grande, os padrões pretos estavam nas mangas e não no peito e faziam lembrar raios. Nessa época, o BVB venceu a Bundesliga e Supertaça alemã deixando a Liga dos Campeões apenas para o ano seguinte.

Karius volta a jogar

Depois de dois anos

Francisco Chaveiro Reis
27
Fev23

 

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Karius voltou a jogar quase dois anos depois. Perdeu a final da Taça da Liga mas ninguém pode culpar da derrota. O alemão, com passagens pelas escolas do Estugarda e do Manchester City, teve sucesso no Mainz e mudou-se para o Liverpool onde foi culpado pelo derrota dna final da Liga dos Campeões, em Kiev. Num 3-1 com o Real Madrid, falhou em dois dos golos e ficou marcado. Passou depois pelo Besiktas e pelo União Berlim mas não jogava desde fevereiro de 2021. Voltará a ser suplente mas com outra confiança.