Gallardo
Já se sabe, depois de Diego Armando Maradona, todos os médios ofensivos argentinos de talento, eram vistos como uma reencarnação de D10S. Gallardo – como Ortega, Aimar ou Romagnoli – foi um deles. Nunca chegou a Maradona, mas teve uma bela carreira entre a Argentina e França. Marcelo, hoje com 47 anos, estreou-se pelo River Plate em 1993, fazendo 5 jogos sob o comando de Daniel Passarella. Tinha 17 anos e convivia com outros jovens como Ortega, Almeyda ou Astrada. Em 1994, 8 jogos e a conquista do Torneio Abertura e o convívio com outros rookies: Crespo e Ayala. Explodiu em 1995, assumindo-se como titular e fazendo 33 jogos e 5 golos ao lado de Francescoli, Berti ou Burgos. Venceu o Abertura. No ano seguinte, repetiu os 33 jogos e marcou mais um golo, chegando aos 6. Com Solari e Sorín a espreitarem uma boa carreira, venceu a Libertadores de 1996. Na primeira mão jogou meia hora na derrota na Colômbia e na segunda, jogou pouco mais do que 4 minutos na reviravolta.
Em 1997, já com Julio Cruz, Salas, Aimar, Berizzo e Bonano e ainda com Francescoli e Ortega, venceu o Abertura, Clausura e Supertaça Libertadores. Perdeu com a Juventus, a final da Taça Intercontinental. Em 1998 fez 8 golos, o seu melhor registo de sempre no River e venceu mais um Abertura. Despediu-se em 1999. Levou 162 jogos e 27 golos para a Europa.
Aterrou no Mónaco em 1999 para quatro bons anos onde fez 23 golos em 127 jogos. Na estreia, foi campeão, fazendo parte de uma grande equipa que contava com Trezeguet, Simone, Costinha, Marquez ou Barthez. No segundo ano, venceu a Supertaça de França e no terceiro ficou em branco. Despediu-se com a Taça da Liga de 2003, com Nonda, Rothen ou Evra. Regressou a Buenos Aires.
Passou mais três anos e meio no River Plate. Com uma nova geração – Cavenaghi, Lucho e Mascherano – venceu mais um Abertura. Fez também boas campanhas na Libertadores e conheceu Farias, Higuain ou Falcao. Com mais 111 jogos e mais 35 golos rumou ao PSG, de Pauleta para uma época coletiva péssima (15.º lugar). No ano seguinte o PSG ainda desceu mais um posto mas venceu a Taça da Liga, já sem o argentino que se juntou ao DC United para 16 jogos, 4 golos e uma Taça Americana.
Por uma última vez regressou ao River Plate para mais 8 golos em 33 partidas. Acabou a carreira no Nacional, onde venceu uma liga do Uruguai.
Pela Argentina, 14 golos em 44 jogos. Esteve nos Mundiais de 1998 e 2002; nas Copas América de 1995 e 1997; nos JO de 1996 (medalha de prata) e na Taça das Confederações de 1995.