Muitas vezes conhecido como o outro Baggio, Dino, que não tem relação familiar com Roberto, foi um belíssimo médio, que brilhou, sobretudo, ao serviço do Parma. Hoje com 51 anos, Dino Baggio começou a carreira no Torino, após ter feito a formação naquele histórico clube. Em 1989/1990 estreou-se como sénior e na época seguinte, ganhou a titularidade e fez 29 partidas ao lado de Lentini, Martin Vazquez ou Marchegianni. Venceu a Taça Mitropa e foi emprestado ao Inter.

Em Milão fez 34 jogos, conheceu craques como Klinsmann, Berti, Brehme, Bergomi ou Zenga mas a época da equipa foi fraca e Baggio mudou de rumo. Voltou a Turim, mas para não para o Torino. De 1992 a 1994, defendeu a Juventus. Na estreia, 48 jogos, 9 golos e a conquista da Taça UEFA ao Dortmund, fazendo metade dos seis golos marcados na final a duas mãos. Vialli, Roberto, Moller, Júlio César ou Peruzzi eram alguns dos seus companheiros. Na segunda época, perdeu espaço para homens como Conte ou Di Livio e rumou a Parma.

No Ennio Tardini liderou grandes equipas. Na estreia fez, provavelmente, a melhor época da sua carreira, marcando 13 golos em 49 jogos. Em 1994-1995, o Parma venceu a Taça UEFA, com Baggio a fazer os dois golos do 2-1 acumulado à Juve, em dois jogos. Na liga italiana, um belo terceiro posto atrás de Lázio e Juventus e, ainda, a presença na final da taça italiana, perdida para a…Juve. Eram os dias de Bucci, Couto, Mussi, Crippa, Zola ou Asprilla. Já com uma nova geração – Buffon, Thuram, Cannavaro, Véron, Boghossian, Crespo ou Chiesa – voltou a ter uma época de sonho em 1998-1999, com a conquista da Taça UEFA ao Marselha e da Taça de Itália à Fiorentina. Pelo Parma, jogou 240 vezes, marcando 27 golos.

Seguiram-se cinco anos nos quadros da Lázio, com empréstimos pelo meio a Blackburn Rovers e Ancona. Fez mais de 60 jogos pelos laziale. Terminou a carreira aos 34 anos, no Triestina, voltando dois anos depois a convite de um primo, para jogar pelo Tombolo, da terceira divisão.

Por Itália, 60 jogos e 7 golos. Esteve nos Mundiais de 1994 e 1998; no Euro 1996 e nos JO de 1992. Também em 1992, foi campeão europeu de sub-21, com Peruzzi, Albertini, Buso, Orlando ou Muzzi.

Surgiram ontem na imprensa três nomes para a sucessão a Porro. Aarons, Lurola e Boey podem estar a ser considerados e as notícias são boas. O Sporting tem bons nomes em carteira e não vai poupar na substituição do espanhol, já, ou no verão. Max Aarons, inglês de 23 anos, joga no Norwich, da segunda divisão inglesa e na verdade surpreende-me que nenhum clube de maior nomeada em Inglaterra tenha avançado por ele. O Transfermarkt avalia-o em 18 milhões de euros, um valor que não assusta face aos mais de 40 a receber por Porro e pela grande possibilidade de o vender com lucro passada uma época ou duas. Mas, o nome mais sublinhado ontem foi o de Sacha Boey, franco-camaronês de 22 a jogar no Galatasaray e que custaria menos de 7 milhões de euros. Andou pelas escolas de Rennes e Dijon antes do gigante turco apostar nele. Leva 17 jogos esta época. Por fim, Pol Lirola, espanhol de 25 anos, emprestado pelo Marselha ao Elche. Avaliado em 3 milhões, Lirola passou por Juventus, Sassuolo ou Fiorentina antes de se mudar para França.