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Gareth Bale arrumou as botas, aos 33 anos. O galês, que começou como lateral esquerdo, passou a extremo e acabou a descair muito para o centro, parecia ter perdido o entusiamo com o jogo há muito, sendo muitas vezes acusado de preferir o lazer e o golfe à sua profissão. Ainda assim, fica a imagem de um jogador rápido, goleador, cheio de técnica e provavelmente o melhor galês de sempre a jogar futebol, superado Giggs ou Rush.
Nascido em Cardiff, mudou-se cedo para Southampton, onde se formou e onde se estreou pela equipa principal em 2005/2006, aos 16 anos. Faria a época seguinte como titular, estando em 43 jogos (5 golos). Seguiu-se a mudança para Londres, onde vestiu a camisola 3 do Tottenham onde passou seis épocas de alto nível. Foram mais de 50 golos em mais de 200 jogos, com uma lesão pelo meio e convites de clubes de nomeada como Juventus e Manchester United. Nos seus tempos de Spurs, destacou-se na Liga dos Campeões de 2010-2011, sobretudo numa eliminatória em que marcou três golos ao Inter. Depois de fazer 44 jogos, 26 golos e 11 assistências, mudou-se para o Real Madrid, com apenas uma Taça da Liga no armário dos trofeus.
Na chegada ao Real Madrid, falou-se numa clausula de compra superior à de Ronaldo e numa rivalidade com o português, mas Bale pouco se importou e na estreia fez 44 jogos, 22 golos e 17 assistências. Sob o comando de Carlo Ancelotti, venceu a Liga dos Campeões (La Decima), o Mundial de Clubes e a Taça do Rei. Sairia de Madrid com mais 4 Ligas dos Campeões; 3 Supertaças da UEFA; 2 Mundiais de Clubes; 2 La Ligas e uma Supertaça de Espanha. Fez 258 jogos e marcou 106 vezes, com um empréstimo ao Tottenham pelo meio. A dada altura, começou a parecer desintegrar-se do jogo e a dar primazia ao golfe e às polémicas.
O Euro 2016, onde levou o seu país às meias finais, terá sido o seu último grande momento de uma carreira que acabou com 13 jogos pelo Los Angeles FC. Fez 40 golos em 111 jogos pelo País de Gales.