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Visão do Peão

Visão do Peão

Morreu Dinamite

Astro maior do Vasco da Gama

Janeiro 08, 2023

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Morreu Roberto Dinamite, antigo internacional brasileiro e figura maior do Vasco da Gama. Carlos Roberto de Oliveira nasceu há 68 anos e fez a formação no São Bento e no Vasco da Gama antes de se estrear como sénior, em 1971. Pelo clube da Cruz de Malta, fez 1110 jogos (só ele, Pelé e Ceni fizeram 1000 jogos ou mais por um só clube brasileiro) e 708 golos. O Dinamite vem da sua adolescência, já como destaque do Vasco, e da parangona de um jornal: “Garoto-dinamite explodiu.”

É o jogador com mais jogos e mais golos da história do clube e, claro, o melhor de sempre a jogar ali. Porém, até 1979, venceu apenas um Brasileirão e um Carioca. Surpreendente chegou tarde à Europa e não se demorou. O seu talento cabia no Barcelona, um dos maiores clubes do mundo, mas, aos 26 anos, ficou-se pelos 3 golos em 11 participações, num ano em que os catalães contavam com Lobo Carrasco, Heredia, Simonsen e Krankl. Dinamite até se estreou a bisar, mas a troca precoce do treinador que o quisera, encurtou-lhe a estadia.

Recusou o Flamengo para regressar ao Vasco, onde fez cinco golos num 5-2 ao Corinthians. Estavam mais de 100 mil a assistir, ao vivo. Ficou até 1989, ajudando a vencer mais três Cariocas. Em 1989 foi emprestado à Portuguesa, regressou ao Vasco e voltou a sair, desta vez, para o Campo Grande. Em 1993, despediu-se no Maracanã, num particular contra o Deportivo. Nessa ocasião, Zico, herói supremo do Flamengo, vestiu à Vasco para homenagear o amigo e rival.

Com 190 golos, Dinamite é o melhor marcador de sempre do principal campeonato brasileiro. Desde abril de 2022 que tem uma estatua sua no estádio do Vasco, do qual também foi presidente.

Pelo Escrete, fez 26 golos em 47 jogos, tendo estado nos Mundiais de 1978 e 1982; nas Copas América de 1975 e 1979 e nos Jogos Olímpicos de Munique, em 1972.

Salinas

Heróis de Culto

Janeiro 08, 2023

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Internacional espanhol com passagens por Bilbau e Barcelona, Julio Salinas é um herói de culto. Natural de Bilbau, Salinas começou a jogar pelo Athletic local. Avançado, estreou-se pela equipa principal em 1983-1984, não marcando, mas fazendo parte da equipa campeã e vencedora da Taça do Rei. Ficou mais duas épocas, marcando 19 golos e vencendo uma Supertaça de Espanha.

O passo seguinte foi o Atlético de Madrid onde fez 32 golos em duas épocas. Sem títulos, mudou-se para o Barcelona onde passou seis anos e onde não deixou de ganhar trofeus: quatro campeonatos; uma Taça do Rei; duas supertaças espanholas; uma Liga dos Campeões; uma Taça das Taças e uma Supertaça Europeia. Marcou 85 golos ao serviço de Johan Cruyf e convivendo com Lineker, Txiki Begiristáin, Milla, Bakero ou Amor. Aos 32 anos, mudou-se para o Depor, fazendo dupla com Bebeto e vencendo uma Taça do Rei. Passou ano e meio no Gijón, fazendo 24 golos antes de se mudar para o Japão, onde marcou 40 golos pelo Yokohama Marinos. Terminou a carreira com 12 golos pelo Alavés.

Por Espanha, 22 golos em 56 jogos. Esteve nos Mundiais de 1986, 1990 e 1994 e nos Euros de 1988 e 1996.

 

Morreu M´Bami

Antigo médio camaronês, de 40 anos

Janeiro 08, 2023

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Morreu aos 40 anos, Modeste M´Bami, antigo médio camaronês. Nascido em Yaoundé, mudou-se jovem para França, onde terminou a formação no Sedan e fez três épocas como sénior. No verão de 2003, tornou-se jogador do PSG. Com Pauleta, Cana, Dehu ou Sorin, foi vice-campeão e venceu a Taça de França. Na época seguinte, o PSG desceu para o nono lugar, mas voltou a vencer a Taça. O médio mudou-se depois para o Marselha onde cumpriu três épocas. Passou, ainda, por Espanha, China, Arábia Saudita e Colombia antes de terminar a carreira, em 2016, no Le Havre.

Pelos Camarões, fez 3 golos em 38 jogos, sendo campeão olímpico em Sydney, em 2000. Fez o golo que eliminou o Brasil, de Ronaldinho, e colocou o seu país nas meias da prova. Kameni, Lauren, Womé, Geremi, Mboma, Eto´o e o “português” Meyong eram alguns dos seus companheiros.

Morreu, vítima de ataque cardíaco, em Le Havre.

Martinez em Portugal?

Não entusiasma

Janeiro 08, 2023

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A acreditar na imprensa desportiva, Roberto Martinez está prestes a tornar-se no novo selecionador nacional. Não entusiasma ninguém, mesmo sendo tendencialmente mais ofensivo do que Fernando Santos, um dos pontos que importa melhorar e não tendo receio de colocar craques no banco, como fez com Hazard e Lukaku no último Mundial. Martinez, espanhol, de 49 anos, passou seis anos na seleção belga, não conseguido fazer grande coisa com a melhor geração de sempre do país.

Médio banal, passou por Saragoça B e Balaguer antes de rumar à Grã-Bretanha para jogar em Inglaterra, Escócia e Gales. Foi por lá que se fez treinador. Venceu a League One com o Swansea em 2008 e em 2013 venceu a FA Cup pelo Wigan, apesar do péssimo campeonato. É essencialmente conhecido por esta vitória. Passaria com sucesso mediano pelo Everton antes de rumar à Bélgica. Levou a equipa ao terceiro lugar no Mundial de 2018 e no Euro 2020, jogado em 2021, eliminou Portugal nos oitavos, caindo nos quartos. No último Mundial, não passou da primeira fase. É difícil dizer que Martinez não é um bom treinador mas não é um vencedor nato, que chegue para transmitir muito mais ambição.

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