Pogba falha Mundial
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Número dez suíço, Ciriaco Sforza brilhou na Alemanha e Itália. Hoje com 52 anos, Sforza, começou a dar vistas, naturalmente no seu país natal, no Wohlen, da sua terra natal. Subiu de patamar para jogar pelo Aarau, onde fez 3 golos em 22 partidas. Seguiu-se o Grasshoppers, um dos maiores clubes do país onde passou três épocas, sendo campeão numa delas e jogando com outros internacionais como Vega, Yakin ou Sutter.
Em 1993 mudou-se para o Kaiserslautern onde conheceu o sucesso numa liga de maior dimensão. No primeiro ano, com Kuka, Kuntz, Kadlec ou Brehme, foi vice-campeão, ficando a um ponto do Bayern. No segundo ano, a equipa ficou em quarto e 16 golos e 61 golos depois, Sforza mudou-se para Munique. Pelo Bayern jogou apenas uma época, fazendo 2 golos em 44 jogos e na Bundesliga ficou em…segundo. Valeu a Taça UEFA, vencida ao lado de Klinsmann, Scholl ou Papin. No ano seguinte, experiência num novo gigante europeu: Inter. Ao lado de Ince, Djorkaeff, Zamorano e Zanetti chegou a mais uma final da Taça UEFA, caindo aos pés do Shalke 04 de Lehmann, Wilmots ou Linke. Em 1997, regressou ao Kaiserslautern e na primeira época, foi campeão (pela quarta vez e última na sua história, até hoje) ao lado de Olaf Marschall, Hristov, Ratinho e muitos dos companheiros que já conhecia. No ano seguinte, chegou aos quartos da Liga dos Campeões e na terceira época da sua segunda estadia, ao lado de Djorkaeff e Klose, nada venceu.
De 2000 a 2002, regressou ao Bayern para mais 55 jogos. Na primeira época venceria a Bundesliga, Taça da Liga e Liga dos Campeões. Na segunda, venceu a Taça Intercontinental. Aos 33 anos, regressou ao Kaiserslautern onde ficou até acabar a carreira em 2006. Pela Suíça, 7 golos em 79 partidas, tendo estado no Mundial 1994 e no Euro 1996.
É claro que o segundo lugar está a apenas quatro pontos e que a qualificação para a segunda fase da Liga dos Campeões depende apenas do Sporting, mas esta está a ser uma época horrível. O Sporting perdeu pela sétima vez nesta época e pode terminar a jornada no sexto lugar. Para já, está no quinto. Amorim, com um plantel curto e fraco, poupou titulares, mas se o onze titular já é inconstante, o que dizer de um feito de retalhos em forma de adolescentes e jogadores suplentes? O Sporting não causou mossa ao modesto Arouca e não fez por merecer muito mais.
Antes de Thuram, o lateral direito francês de eleição, era Angloma, poço de força e técnica. Nascido em Guadalupe, seria por lá que se iniciaria, fazendo três épocas no Etoile Morne. Em 1985, aos 20 anos, mudou-se para França, jogando pouco pelo Rennes na estreia. Ao segundo ano, impôs-se, fazendo 31 jogos e 1 golo, ainda como lateral esquerdo. Não desceria de divisão com o clube e mudou-se para Lille onde jogou mais como central e onde encontrou o português Figueiredo que passaria grande parte da carreira no Vitória de Setúbal. Depois de três bons anos, subiu de nível, passando a jogar pelo PSG de Bats, Bravo ou Susic. No ano seguinte, deu um salto maior e mudou-se para o Marselha, onde finalmente venceria títulos. Na estreia, com Amoros, Mozer, Boli, Pelé, Papin ou Waddle foi campeão. No ano seguinte, a célebre conquista da Liga dos Campeões, ao Milan. Nesse mesmo ano, já com Voller e Boksic foi novamente campeão. Ao terceiro ano, já a jogar à direita, com a companhia dos portugueses Paulo Futre, Rui Barros e Filipe Azevedo nada ganhou e mudou-se para o Calcio.
Entrou em Itália pela porta do Torino onde esteve duas épocas. Em 1996, voltaria a um gigante europeu, passando uma época no Inter de Zamorano, Djorkaeff, Ganz, Ince ou Sforza. O melhor que conseguiu foi ir à final da Taça UEFA, perdida para o Shalke 04 de Lehmann. Passou depois quatro grandes anos em Valência, possivelmente os mais memoráveis da sua carreira. Em 1999, venceu a Taça do Rei num 3-0 ao Atlético com Claudio Lopez e Mendieta em grande. Em 2000, conquistou a Supertaça de Espanha ao Barcelona de Figo e perdeu a final da Liga dos Campeões para o Real Madrid de Raul. Aos 35 anos voltou a uma final da Liga dos Campeões e fez a sua última grande época. Na quinta temporada em Valência, ficou-se pelos 4 jogos, tendo-se retirado em Guadalupe. Pela França entre as grandes conquistas de 1984 e 1998, fez 51 jogos e 5 golos, tendo estado nos Euros de 1992 e 1996. Já por Guadalupe esteve na Gold Cup de 2007, sendo, claro, a estrela da equipa e fazendo 2 golos. Por França, foi campeão europeu de sub-21 em 1988 com Cantona, Guerin, Gaultier, Roche ou Blanc.
Michel Padovano fez carreira em Itália, foi a arma secreta da Juve campeã da Europa, passou por França e juntou-se ao contingente italiano que tomou de assalto a Premier League nos anos 90. Natural de Torino, Padovano jogou pelo Asti e Cosenza antes de começar a dar nas vistas, no Pisa, aos 24 anos. Marcou 11 golos pelo clube, ao lado de Simeone e Chamot e mudou-se para o Nápoles onde ainda apanhou Careca, Zola, Alemão, Ferrara ou Blanc. Marcou 7 golos e seguiu para o Génova de Branco, Panucci, Skuhravy (teve passagem fugaz pelo Sporting) e van ’t Schip, campeão europeu pela Holanda de 1988. Marcou 9 golos e voltou a não se fixar. Seguiu-se a Reggiana onde encontrou Futre e fez 17 golos em ano e meio antes de regressar ao Génova.
Mas, Padovano é essencialmente conhecido pelos seus dois anos na Juventus. Chegou em 1995-1996, na época em que a Juve venceu a Supertaça ao Parma e a Liga dos Campeões. Jogou cerca de 15 minutos mais o tempo extra contra o Ajax. Na fase de grupos, marcou o primeiro contra o Dortmund, num 1-3 na Alemanha e fez o 2-0 final que eliminaria o Real em Turim, após uma vitória blanca em Madrid. Totalizou 7 golos. Na segunda época, subiu para os 11, vencendo a liga italiana, a Supertaça Europeia (marcou 2 no 1-6 ao PSG na primeira mão, em Paris), a Taça Intercontinental e chegou a mais uma final da Champions, marcando um golo ao Fenerbahce, na fase de grupos. Tendo em conta que teve pela frente homens como Del Piero, Vialli, Ravanelli, Boksic ou Amoroso, a sua passagem por Turim foi bastante interessante. Ainda começou a terceira época, mas aceitaria o convite do Crystal Palace. Marcou apenas uma vez e ainda chegou a jogar na segunda divisão. Ainda jogou pelo Metz onde fez 4 golos e acabou a carreira no Como, onde fez 2 golos. Por Itália, fez apenas um golo.
Jovem extremo formado no Sporting com passagem pela Lourinhanense, Luís Boa Morte foi contratado nos anos 90 pelo Arsenal. Não fez carreira por lá, mas passou a carreira quase toda na Premier League. Depois de fazer a formação no Arrentela, Sporting, Cova da Piedade e depois novamente no Sporting, Boa Morte estava emprestado na Lourinhã, onde jogava com Nuno Assis, Sabugo, Torrão, Caneira, Marco Almeida ou Nuno Santos, quando despertou a atenção do Arsenal de Arsene Wener. Aos 20 anos, contava com a concorrência de “monstros” como Wright e Bergkamp, além de Anelka, um ano mais novo, mas com experiência no PSG. Fez 2 golos e ainda esteve em 21 partidas. No ano seguinte, mais 15 jogos e outros 2 golos. Em 2000, juntou-se ao Southampton, onde fez 1 golo. Levava já um bom palmarés: uma Premier League e duas Supertaças.
De 2000 a 2007 passaria os seus melhores anos, ao serviço do Fulham, onde fez 205 jogos e 41 golos e venceria um campeonato da segunda divisão. A etapa seguinte seria ainda em Londres, em quatro épocas e meia pelo West Ham, onde fez 2 golos em 91 partidas. Com uma carreira de respeito na melhor liga do mundo, terminou a carreira no Chesterfield, após passagens por Grécia e África do Sul, onde foi campeão pelos Orlando Pirates. Por Portugal, 1 golo em 28 jogos, tendo estado no Mundial de 2006.
Moreno Torricelli, de cabelo comprido e pera, simboliza a imagem do futebolista italiano dos anos 90. Defesa direito, ficou conhecido, sobretudo por seis belos anos na Juve. Depois de jogar na quinta e na sexta divisão, por Oggiono e Caratese, mudou-se para Turim. Num particular entre Caratese e Juventus, Giovanni Trapattoni convidou-o para fazer testes e em 1992, estava no plantel. Na estreia, fez 48 jogos e marcou 1 golo, jogando numa defesa a três com Kohler e Carrera. Nesse ano, venceu a Taça UEFA ao Borussia de Dortmund, num total de 6-1, em duas mãos. No ano seguinte fez mais 4 jogos, mas não foi chamado para o Mundial dos EUA. No terceiro ano, já com a companhia de Paulo Sousa, venceu campeonato e taça e perdeu a final da Taça UEFA para o Parma. Na época, seguinte, a glória suprema: ajudou a vencer a Liga dos Campeões, ao Ajax. Antes, vencera a Supertaça de Itália, ao Parma. Mais um ano, mais glórias. 1996-1997 foi ano de vencer a liga italiana, Supertaça Europeia e Taça Intercontinental. A Juve voltou à final da Champions, mas perdeu-a para o Real de Mijatovic. Na sua última época, mais um campeonato, mais uma supertaça e mais uma final da Champions, desta vez, perdida para o Dortmund.
Aos 29 anos, seguiu a carreira na Fiorentina, passando lá quatro épocas como titular. Conviveu com Rui Costa e Batistuta e venceu uma Taça de Itália. Em fim de carreira, passou dois anos em Barcelona, a jogar pelo Espanhol. Arrumou as botas ao serviço do Arezzo, da segunda divisão. Foi ao Euro 1996 e ao Mundial de 1998, totalizando 10 jogos por Itália.
Depois de duas vitórias e de duas derrotas, o Sporting empatou em Londres e chega à última jornada no segundo lugar do grupo, dependendo de si para chegar aos oitavos de final. Após cinco jogos, o Sporting pode ficar em último do grupo ou em primeiro, dependendo dos resultados da última jornada. O empate, em casa, ante do Frankfurt, também poderá ser suficiente.
Ontem, o Sporting, mesmo sem Pote, entrou muito bem e foi a melhor equipa na primeira parte, marcando por Marcus Edwards, das escolas do Tottenham, de meia distância. Na segunda parte, o caso mudou de figura e o Tottenham foi muito mais pressionante. Já com os miúdos Nazinho e Mateus em campo, o Sporting teve duas grandes oportunidades por Nazinho, que falhou as duas, com destaque para a segunda, de baliza aberta. Sem grande surpresa, empatou o Tottenham, por Bentacur, um dos seus melhores em campo. O susto maior surgiu nos últimos segundos quando Kane fez o 2-1, que acabaria por ser anulado por fora-de-jogo. O Sporting entra em campo na jornada decisiva com 7 pontos, menos 1 do que o Tottenham, mais 1 do que o Marselha e os mesmos do que o próximo adversário.
Facilmente identificável pelo seu penteado inexistente, Frank Lebœuf foi um defesa discreto, mas que brilhou pelo Chelsea e pela seleção francesa. Natural de Marselha, demorou algum tempo até dar nas vistas, passando pelas ligas inferiores antes de chegar ao Laval, em 1988. Aos 23 anos, chegou ao Estrasburgo (andava por lá o avançado português José Guerra) e conseguiu a subida à primeira divisão. Ficou mais cinco anos, fazendo 48 golos em 189 partidas.
Em 1996, à beira dos 30 anos, chegou ao Chelsea, onde se notabilizou. Na primeira época, venceu a FA Cup, ao lado de Petrescu, Wise, Hughes ou Zola. Na segunda, já com a ajuda de De Goey, Le Saux ou Flo, venceu a Taça da Liga (curiosamente, num 2-0 ao Boro, mesmo resultado e adversário da final da FA Cup do ano anterior) e venceu a Taça das Taças ao Estugarda. No fim dessa época foi chamado para o Mundial, que venceu. O Chelsea estava longe de ser o gigante de hoje, mas na terceira época, o francês celebrou mais um trofeu. Desta feita, a Supertaça Europeia, após um 1-0 ao Real Madrid. Ferrer, Desailly, Brian Laudrup ou Poyet já lá andavam. Ficou mais dois anos em Londres, vencendo mais uma FA Cup, com Weah e Deschamps e uma Supertaça inglesa, com Jimmy e Stanic. Aos 34 anos não resistiu ao clube da sua terra e fez duas épocas no Marselha, convivendo com Dimas, Van Buyten, Delfim ou Alfonso. Acabou a carreira no Catar, vencendo o campeonato pelo Al-Sadd e a Sheikh Jassim Cup pelo Al-Wakrah.
Por França, mesmo com a concorrência de Blanc e Desailly, fez 51 jogos e 5 golos. Foi campeão do Mundo em 1998 e da Europa, dois anos depois. Em 2001, ainda venceu a Taça das Confederações. Jogou ainda no Euro 1996 e no Mundial 2002.