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Visão do Peão

Visão do Peão

Qua | 07.09.22

Tuchel despedido

Francisco Chaveiro Reis

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Thomas Tuchel já não é treinador de um Chelsea que parece à deriva, com os seus novos donos. Tuchel, de 49 anos, é um dos mais bem-sucedidos treinadores da história do clube, quanto mais não seja porque guiou a equipa á conquista da segunda Liga dos Campeões da sua história (depois de Di Matteo). Tuchel chegou a Londres em 2021, numa altura em que foi afastado pelo PSG por, justamente, não conseguir levar o clube à glória europeia. Pelo Chelsea, além de colocar a equipa a jogar bom futebol, venceu ainda uma Supertaça Europeia e um Mundial de Clubes. Na Premier League, foi quarto na estreia e terceiro no ano passado.

Este ano, sai após derrota em Zagreb, depois de já ter perdido com Leeds e Southampton. Este verão, o Chelsea até foi a equipa mais gastadora, mas parece ter ficado na mesma com um plantel curto e algo desproporcional. Entraram Fofana, Koulibaly, Cucurella, Zakaria, Carney Chukwuemeka e Aubameyang mas saíram Werner, Lukaku, Odoi, Barkley, Alonso ou Emerson. Mesmo tendo jogadores de topo, dá ideia que com este plantel, não há quem faça melhor. Quanto a Tuchel, basta aguardar pelo primeiro posto de um grande europeu, a ficar vago.

Qua | 07.09.22

Dugarry

Francisco Chaveiro Reis

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Foi campeão do Mundo e passou por grandes clubes como Bordéus, Marselha ou Barcelona mas foi sempre figura de segundo plano atrás de gigantes como Zidane, Henry ou Trezeguet. Mas, Dugarry, só se pode orgulhar da sua carreira.

Hoje com 50 anos, fez a formação no Girondis, tendo feito os dois primeiros jogos pela equipa principal em 1988-1989, num plantel que contava com Cantona, Scifo ou Tigana. Fixou-se como titular em 1990-1991, ficando em Bordeus até 1996, marcando 41 golos em 208 partidas. Em 1992 venceu o primeiro título, no caso, o campeonato francês da segunda divisão e em 1995, a Taça Intertoto. Mas os dias de Dugarry em Bordéus são destaque sobretudo pela época 1995-1996, na qual ajudou uma equipa de sonho a chegar à final da Taça UEFA.

Se na liga francesa, o clube ficou quase em posição de descida, na UEFA apenas o poderoso Bayern travou os franceses que contavam com Lizarazu, Zidane ou Witschge. O Bordéus eliminou Bétis, Milan e Slavia antes de perder com o Bayern de Klinsmann por um agregado de 5-1. O poderoso Milan, que sofrera dois golos de Dugarry, não hesitou em chamar o francês para o seu plantel, onde lutou (e perdeu) pela posição com Weah, Simone ou Baggio. Marcou 6 vezes e mudou-se para…Barcelona.

Sem grande destaque em Itália, surpreendeu a sua mudança para o Camp Nou. Com Sonny Anderson, Pizzi ou Stoichkov pela frente, não fez um golo e regressou a França para duas épocas no Marselha. 8 golos depois, regressou a Bordéus. Fez mais 82 jogos e 15 golos, tornando-se no décimo jogador da história do clube com mais jogos e um dos seus melhores marcadores, apesar de não entrar no top-10. Experimentou ainda a Premier League, fazendo 6 golos em 31 jogos pelo Birmingham. Ainda se mudou para o Catar, mas, não chegou a jogar.

Por França, marcou 8 vezes em 55 jogos. Marcou presença nos Euros de 1996 e 2000, nos Mundiais de 1998 e 2002 e na Taça das Confederações de 2001. O ponto alto da sua carreira foi a vitória do Mundial, em casa. Fez três jogos e marcou um golo, o primeiro da França na competição.

Ter | 06.09.22

Rizzitelli

Francisco Chaveiro Reis

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Passou por Roma, Torino ou Bayern de Munique e foi internacional, mas o nome de Ruggiero Rizzitelli, hoje com 55 anos, é pouco lembrado quando se pensa na história recente do futebol italiano. No final dos anos 80, começou a dar nas vistas com a camisola do Cesena, marcando 6 golos e ganhando a transferência para o Olímpico.

Seguiram-se seis épocas na Roma, marcando 36 golos ao lado de nomes como Voller, Carnevale, Totti, Hassler, Giannini, Di Mauro, Aldair, Carboni ou Berthold. Em 1991, ajudou a vencer a Taça de Itália num agregado de 4-2 em duas mãos, contra a Sampdória. Em 1994, chegou ao Torino para fazer a sua melhor época de sempre: 19 golos convivendo com Angloma, Pessotto e Abedi Pelé. Apenas Balbo (Roma) e Batistuta (Fiorentina), o superaram. No ano seguinte, com a companhia de Sukur, ficou-se pelos 11 golos, mas ganhou uma transferência para a Bundesliga.

Em dois anos no Bayern, fez 12 golos, sendo muitas vezes tapado por Klinsmann, Zickler, Jancker ou Élber, mas participando, ainda assim, em 57 partidas. No primeiro ano, venceu a Bundesliga. No segundo, a taça e a taça da liga. Aos 31 anos, regressou a Itália para fazer dupla com Simone Inzaghi, no Piacenza. Marcou apenas 1 golos em dois anos e regressou ao Cesena onde fez 6, numa época.

Esteve em 9 jogos de Itália, marcando 2 vezes. Foi chamado para o Euro 88, mas, nunca saiu do banco. No mesmo ano, esteve nos Jogos Olímpicos de Seul, marcando 1 golo e no Euro sub-21, marcando outro.

Seg | 05.09.22

Giuseppe Baresi

Francisco Chaveiro Reis

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É o irmão menos conhecido, mas nem por isso teve uma carreira menos interessante. Giuseppe Baresi, hoje com 64 anos, é o irmão mais velho de Franco, eterno número 6 do Milan e, tal como o irmão, foi defesa. E, se o irmão passou a carreira toda no Milan, Giuseppe passou a carreira quase toda no rival Inter.

A sua carreira começou em 1977-1978, sendo titular de uma defesa que tinha ainda Bini, Canuti, Gasparini e Facchetti. Na estreia, fez 31 jogos e ajudou o Inter a vencer a Taça de Itália, num 2-1 ao Nápoles pré-Maradona. Cerca de dois anos depois, venceu a sua primeira Série A, batendo Juventus, Milan, Torino e Ascoli. Altobelli, segundo melhor marcador do campeonato, foi a figura da época interista. Baresi ajudaria a vencer mais títulos: novo campeonato em 1989, nova taça em 1982, supertaça em 1989 e a Taça UEFA de 1991. Deixou Milão em 1992 e é até hoje o quinto jogador da história do Inter com mais jogos.

Pela sua seleção, fez 18 partidas, incluindo 3 no Euro de 1980 e outras 3 no Mundial de 1986. 

Dom | 04.09.22

Bergomi

Francisco Chaveiro Reis

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Discreto, Bergomi foi um dos melhores defesas centrais do futebol italiano dos últimos quarenta anos, brilhando no Inter de Milão, toda a carreira. Giuseppe Bergomi, hoje com 58 anos, estreou-se em 1979-1980, fazendo uma partida numa equipa campeã, que contava com  Altobelli, Muraro, Orioli ou Giuseppe Baresi, irmão de Franco. Depois de mais 16 jogos na sua segunda época, Bergomi passou a titular em 1981-1982, fazendo 38 partidas e marcando 4 golos. Até fim da carreira, não faria menos de 37 partidas por ano, passando várias vezes a barreira dos 40 jogos por ano.

Em 1981-1982 venceu a Taça de Itália. Na primeira mão, fez 90 minutos na vitória por 1-0 ante do Torino, com golo de Serena. Na segunda, repetiu os 90 minutos, num 1-1, com golo de Altobelli. Pelo Inter, teve que esperar até 1989, para ser campeão, com Zenga, Brehme, Matthaus ou Berti. O Inter bateu Nápoles, Milan e Juventus por larga vantagem e no início da época seguinte, venceu a Supertaça, por 2-0, ante da Sampdória de Mancini, Vialli, Lombardo, Cerezo ou Vierchowod. Os seus anos noventa ficaram sobretudo marcados pela conquista de três Taças UEFA, em 1991, 1994 e 1998.

Em 1991, após ter eliminado, nas meias, o Sporting de Gomes, Cadete, Figo ou Balakov, venceu a Roma, em duas mãos. Em casa, 2-0, com golos de Matthaus e Berti e, depois, derrota por 1-0, com golo de Rizzitelli. Eram os dias de Klinsmann ou Paganin. Três anos depois, a má época – 13.º posto na Série A – foi compensada com a vitória final, ante do Casino de Salsburgo. Em duas mãos, dois 1-0, com golos de Berti e Jonk, já com Bergkamp no plantel. Em 1998, já morava em Milão, Ronaldo, grande estrela do 3-0 à Lázio. Zamorano, Zanetti e Ronaldo fizeram uns golos, mas além deles e de Bergomi, estiveram em campo estrelas como Zé Elias, Simeone, Djorkaeff ou Winter. No ano seguinte, sem voltar a ser campeão, Bergomi reformou-se. É o segundo jogador da história com mais jogos pelo gigante europeu.

Pela sua seleção, fez 81 jogos e marcou 6 golos. Esteve em quatro Mundiais e em dois Euros. O ponto alto, claro, foi a vitória final em 1982, em Espanha. Fez 3 jogos, incluindo a final vencida contra a Alemanha, numa equipa cuja estrela maior foi Paolo Rossi mas onde andavam também os seus colegas Bordon, Marini, Oriali e Altobelli, além de Cabrini, Gentili, Scirea ou Conti.

 

Sex | 02.09.22

Mazinho Oliveira

Francisco Chaveiro Reis

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É o segundo Mazinho mais conhecido do futebol brasileiro. Não foi campeão do mundo em 1994, como o seu homónimo, mas jogou em grandes clubes como Santos, Flamengo, Internacional ou Bayern de Munique. Avançado, hoje com 56 anos, teve uma carreira longa e interessante.

Tudo começou no Santos, de 1985 a 1988, onde encontrou Rodolfo Rodríguez, que depois se mudaria para o Sporting. Passou por São Bento e Atlético Paranaense antes de brilhar pelo Bragantino. Pelo clube hoje parte do gigante Red Bull, fez 61 jogos e marcou 17 golos. Garantiu-lhe a ida para Munique. No verão de 1991, aterrou no Estádio Olímpico de Munique para duas épocas no Bayern. Na estreia, tornou-se titular ao lado de Labbadia, Effenberg, Ziege ou Berthold, marcando 12 vezes em 33 partidas. Ainda assim, o Bayern ficou em 10.º na Bundesliga. No segundo ano, passou para o banco e ficou-se pelos 3 golos. O Bayern, ainda assim, foi vice-campeão. Ainda começou a época seguinte (seria campeão), mas mudou-se para o Internacional.

Em Porto Alegre, marcou 4 vezes e conviveu com Demétrios, que jogaria no Campomaiorense, Boavista, Beira-Mar ou Moreirense além de Zinho, Giovanella ou Argel. Regressou a Munique para apenas 3 jogos e 0 golos sendo suplente de Valencia, Papin, Kostadinov e Zicker. Depois de 10 golos no Flamengo de Romário e Sávio, mudou-se para o Japão.

Pelos Kashima Antlers fez 100 jogos, marcando 52 golos e vivendo os seus anos de maior sucesso. Jogou ao lado de Jorginho, Mozer, Leonardo e venceu vários títulos antes de terminar a carreira no Bragantino.

Pelo Brasil fez 2 golos em 10 jogos, tendo estado na Copa América de 1991.

Sex | 02.09.22

As 10 maiores transferências

Francisco Chaveiro Reis

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Antony, do Ajax para o Manchester United, 95 milhões

Fofana, do Leicester para o Chelsea, 82,5 milhões

Tchouameni, do Mónaco para o Real Madrid, 80 milhões

Darwin, do Benfica para o Liverpool, 75 milhões

Casemiro, do Real Madrid para o Manchester United, 70 milhões

Isak, da Real Sociedad para o Newcastle, 70 milhões

De Ligt, da Juventus para o Bayern, 67 milhões

Cucurella, do Brighton para o Chelsea, 65 milhões

Haaland, do Dortmund para o Manchester City, 60 milhões

Richarlison do Everton para o Tottenham e Raphinha do Leeds para o Barcelona,58 milhões

Sex | 02.09.22

Plantel fechado

Francisco Chaveiro Reis

 

A não ser que ainda chegue algum jogador livre, o plantel do Sporting está fechado. A baliza conta com Adán, Israel e André Paulo. A única troca foi a de Virgínia por Israel, o que parece deixar a qualidade do setor na mesma. Assim que Adán regressar à sua melhor forma, o setor será forte.

Na defesa, St. Juste, Coates e Inácio devem ser o trio titular, havendo Neto e Marsà como alternativas, com a possibilidade de Reis e Esgaio descerem para o trio. Apesar da chegada milionária do holandês, o setor parece estar mais fraco, no início de época. Apesar de achar que faz falta mais um central, a tendência é que a defesa volte à boa forma das últimas duas épocas.

Nas alas, Porro e Reis, são garantia de qualidade. Esgaio não está à altura do espanhol e Santos, sendo útil em jogos contra equipas mais pequenas, não é o ala esquerdo ideal. Fatawu e Nazinho são opções interessantes, tanto para aqui, como para o ataque, mas é de crer que joguem pouco. Sem Vinagre e Esteves, o setor está na mesma.

No centro do meio-campo, está o grande problema com as saídas não solucionadas de Palhinha e Nunes. Ugarte, que foi ganhando pontos no lugar de Palhinha, parece ser o único que dá garantias, sendo que Morita ainda está a adaptar-se à nova realidade. O reforço Sotiris é uma incógnita e os jovens Essugo, Veiga e Mateus podem ganhar minutos. Pote pode ser deslocado para o centro do terreno, onde jogava no Famalicão. Bragança, gravemente lesionado, não conta, para já. Aqui, o setor ficou claramente mais fraco, o que ajuda a explicar a desproteção da defesa.

No ataque, saíram Slimani e Sarabia. Slimani tinha um perfil útil, mas foi afastado ainda na época passada. Sarabia, melhor marcador da equipa, regressou ao PSG. As entradas de Jovane, Rochinha e Trincão não parecem fazer face à falta do espanhol, mas a tendência é que pelo menos Jovane e Trincão melhorem bastante. Arthur Gomes não é nome que entusiasme e as alas completam-se com Edwards, novo número 10. Com tantos extremos, a que se juntam Santos, Fatawu, Nazinho ou Luís Gomes, a ideia é que o ataque seja móvel. Paulinho e os jovens Ribeiro e Chermiti são o mais perto de um 9 que o plantel tem. Aqui, o setor enfraqueceu, perdendo a sua estrela e ainda um 9 puro.