Grande movinentação de final de mercado! Pablo Sarabia vai ser jogador do Sporting, pelo menos durante uma época, por empréstimo do PSG. O Sporting recebe um experiente internacional espanhol, de 29 anos, que fez 89 jogos e marcou 22 golos em Paris. Pelo novo gigante europeu esteve em mais 11 golos, fazendo a assistência. Antes passara por Sevilha, Getafe e Real Madrid. Esteve no último Euro marcando 2 golos em 5 jogos. Chega agora a Alvalade para jogar pelas alas ou pelo centro, como avançado móvel. 

Claro que há o reverso da medalha. O negócio só é possível porque Nuno Mendes se prepara para fazer o caminho inverso, encontrando o português Danilo e estrelas mundiais como Messi, Neymar ou Marquinhos e talvez Mbappé. Mendes renderá cerca de 40 milhões, o que é pouco mas é um valor essencial em Alvalade. 

Fernando Santos inovou na convocatória para os próximos três jogos da seleção (Catar, Rep. Irlanda e Azerbaijão) Para além da chamada de João Mário (Benfica), ignorando enquanto campeão pelo Sporting, o selecionador convocou Costa (FCP) para a baliza, Otávio (FCP) para o meio campo e Gonçalo Inácio (Sporting), para o centro a defesa. Em relação aos que foram ao Euro, saem Rui Silva e William Carvalho (Bétis), Nélson Semedo (Wolves), José Fonte e Renato Sanches (Lille), Sérgio Oliveira (FCP) e João Félix (Atlético) e regressa Ricardo Pereira (Leicester).

Na reta final do mercado, as coisas parecem estar a aquecer. Depois da ida de Messi para o PSG, ainda se falou na companhia de Pogba e até de Ronaldo, mas o plantel de Pochettino deve passar a contar com outros dois craques. Para o meio campo deverá estar a chegar Camavinga, com perfil semelhante ao de Pogba mas mais barato e mais jovem. Para o ataque estará eminente a chegada de Robert Lewandowski, até aqui estrela do Bayern de Munique. O empresário do polaco já estará em Paris.

E a chegada de Lewandowski ao Parque dos Príncipes significa a ida de Mbappé para o Real Madrid. O 7 está no último ano de contrato e deve estar prestes a concretizar o sonho de jogar pelo gigante espanhol, mesmo que se tenha negociado hoje a recusa de uma oferta de 160 milhões de euros. Por outro lado, o Bayern terá que procurar um novo 9 e o nome de Halaand é, claro, o primeiro a vir à cabeça.

Mesmo não indo para Paris, o futuro de Ronaldo não estará certo já que o avançado tem sido associado ao Manchester City, com a possibilidade de Bernardo Silva e Laporte irem para a Juve. Aliás, estes dois têm sido associados a outros clubes. O criativo português ao Milan e o defesa a Real Madrid e Barcelona. Caso o City falhe Kane (diz que vai ficar no Tottenham) e Ronaldo, o nome de Halaand deve voltar à liça.

Gerd Muller, O Bombardeiro, morreu no dia 15 de agosto, aos 75 anos. Muller, melhor marcado de sempre da liga alemã (365 golos), fez história ao serviço do Bayern e da seleção alemã. Nascido em Nördlingen, foi pelo clube local que deu nas vistas, com 51 golos em 1963-1964, tendo iniciado no ano seguinte, uma relação de catorze anos com o Bayern de Munique. Vejamos a sua evolução em termos de golos ao serviço do clube que ajudou a consolidar como gigante europeu: 41, 16, 43, 30, 37, 42, 39, 50, 67, 43, 30, 35, 48, 32 e 13. Números absolutamente surreais que mostram bem a importância de Muller, que ajudou o Bayern a vencer três Ligas dos Campeões; uma Supertaça Europeia; uma Taça Intercontinental; quatro ligas alemãs e ainda uma da segunda divisão e quatro Taças da Alemanha.

Pela seleção alemã, no caso, a Alemanha Ocidental, marcou 68 golos em 62 jogos, sendo figura na conquista do Euro 1972 e do Mundial de 1974. Em 1970, brilhou no Mundial do México, ao marcar 10 golos (melhor marcador, à frente de Jairzinho e de Cubillas), mas nas duas outras competições, que jogou e venceu, terão sabido melhor e, claro, não ficou sem marcar. Em 1972, fez 4 golos em apenas 2 jogos e em 1974, 4 em 7 jogos, incluindo o golo da vitória frente aos Países Baixos, em Munique. Nos seus tempos áureos, Muller jogou, no clube e na seleção, com “monstros” como Sepp Maier, Franz Beckenbauer, Paul Breitner ou Uli Hoeness.

Muller, em fim de carreira, experimentou ainda a liga norte-americana, como outras estrelas da época – Best, Cubillas, Cruyff, Pelé, Eusébio ou Beckenbauer – com sucesso, antes de se retirar em 1981. Partiu um dos maiores goleadores do jogo.

Ruben Amorim até afasta a ideia de reforçar o ataque mas o mercado e os rumores não param. O israelita Shon Weissman foi ontem associado ao Sporting. O avançado fez 7 golos na liga espanhola da época passada e, com o Valhadolid agora na segunda divisão, veria com bons olhos a ida para um clube que joga na Liga dos Campeões. Veremos.

Fundado em 1929, o histórico Chievo Verona, deixou de existir este fim-de-semana, como culminar de uma grave crise económica. O Chievo, até agora grande rival do Hellas, na cidade de Verona, só subiu à primeira divisão italiana, há vinte anos, tendo caído em 2006 para regressar no ano seguinte e ficar na divisão mais alta até 2019. Na época passada, pelos vistos, a última do clube, o Chievo terminou em oitavo posto na Série B. O médio Emanuele Giaccherini, antigo internacional italiano que passou por Juventus ou Nápoles.

Sergio Pellessier, antigo goleador do clube e provavelmente o seu melhor jogador de sempre, foi dos mais ativos a tentar encontrar solução para o Chievo, mas não teve sucesso. Formado no Torino, Pellessier, jogaria pelo clube entre 2002 e 2019, marcando 138 golos em mais de 500 aparições. Da história do Chievo primodivisionário fazem ainda parte italianos como Corradi, Giunti, Zauri, Legrottaglie. Baronio, Perrotta ou Fiore , para além de estrangeiros como Luciano, Bierhoff, Makinwa, Obinna ou Birsa.

Vencedor de uma Série B em 2008; da Série C1, em 1994; da Série C2 em 1989 e da Série D, em 1988, o Chievo teve os seus melhores anos a meio dos anos 2000. Em 2005-2006, terminou a liga italiana no quarto posto, sendo apenas superado por Inter, Roma e Milan e superando equipas como Parma, Fiorentina ou Lázio (a Juventus obteve o último lugar, na secretaria). Nesse ano, brilhavam, para além de Pellessier, Lanna, Zanchetta ou Amauri. No ano seguinte, o Chievo ainda tentou entrar na Liga dos Campeões, mas caiu aos pés dos búlgaros do Levski e começaria mal uma época que acabaria ainda pior.

Resta saber se o Chievo, como a Fiorentina ou o Parma, regressa à vida, com novo nome ou se este, é mesmo o fim do clube.

2-0 à B-SAD, com golos de Inácio e Palhinha.

Se o Benfica vencer o PSV, mesmo sendo o PSV um grande clube europeu, não causou grande espanto, já as vitórias europeias de Paços de Ferreira e Santa Clara foram bem mais espetaculares. O Paços recebeu o Tottenham, agora de Nuno, e venceu por 1-0, com golo de Lucas Silva, pouco antes do intervalo. Mesmo sem Son ou Kane, os Spurs apresentaram-se com jogadores como Romero, Davies, Doherty, Lo Celso ou Bryan Gil. Nos Açores, 2-1 ao histórico Partizan, com golos de Carlos Júnior e Morita, contra um de Vujacic.

João Vieira Pinto faz hoje 50 anos. Portuense, começou a destacar-se no Boavista, no final dos anos 80. Aos 17 anos, fez seis jogos pelo Boavista que ficou em terceiro lugar, convivendo com Isaías, Juary ou Alfredo. Na época seguinte, faria 13 jogos e marcaria por seis vezes chamando à atenção de Gil y Gil. Viajou para Madrid, mas nunca chegou a jogar pela filial do Atlético, regressando a Portugal para não mais sair. O Menino D´Ouro fez mais uma época no Bessa, ao lado de Ricky, Marlon Brandão, Bobó ou Nelo, e marcou mais oito golos e ajudou o Boavista a voltar a ficar no terceiro posto. Seguiram-se sete épocas no Benfica onde se tornou no goleador, estrela e capitão. Na Luz, foi estrela maior do mítico 3-6 em Alvalade e deixou registo de 302 jogos, 90 golos e 36 assistências. Venceu um campeonato e duas taças (no Bessa, vencera uma taça e uma supertaça) e saiu.

No verão de 2000, Vale e Azevedo não lhe renovou o contrato e depois de jogar o Euro na Bélgica e Holanda, onde marcou um golão de cabeça, em salto de peixe, uma das suas imagens de marca, o Sporting amarrou-o. Venceu a Supertaça e fez boa época mas seria a chegada de Mário Jardel que lhe daria nova vida. Em 2001-2002 terá tido a melhor época da carreira, ajudando o Sporting a ser campeão, marcando 13 vezes e oferecendo 14 golos, a maior parte deles a Jardel. No fim da época venceria mais uma taça e na época seguinte, mais uma supertaça. Depois de quatro bons anos, com 145 jogos, 32 golos e 29 assistências, regressou ao Boavista, para jogar no novo Estádio do Bessa. Ficaria lá mais dois anos e passaria os últimos dois da sua carreira, ao serviço do Braga. Terminou a carreira com 177 golos e mais de 700 jogos realizados.

Pela Federação, onde hoje trabalha, teve também história bonita, sendo bicampeão do Mundo de juniores, na Arábia Saudita e em Lisboa. Pelos seniores, jogou o Euro 1996 e 2000 e o Mundial de 2002, onde foi expulso e teve uma atitude de que se arrepende. Mas, a carreira de JVP é feita, sobretudo, de momentos altíssimos.

Há dois anos, era difícil imaginar Messi com outra camisola que não a do Barcelona. Afinal, Leo, um dos melhores de sempre a jogar futebol e um dos melhores de sempre (ou mesmo, o melhor) da história do clube, estava na Catalunha desde os catorze anos. No ano passado, houve uma ameaça de separação, por vontade de Messi. Este, já em fim de contrato, esperava-se que o argentino renovasse e ficasse para sempre no Camp Nou, afastando o interesse de vários clubes. Não foi assim. Não houve acordo e, em lágrimas, Messi despediu-se do Barça para pouco depois assinar pelo PSG. Já jogador do PSG, soube-se que as lágrimas não eram de crocodilo (bem, inteiramente) já que o argentino já teria reduzido o ordenado e era-lhe devido bastante dinheiro. Mas, o facto é que Messi vai estrelar a Ligue 1, fazendo um trio de luxo com Mbappé e Neymar.