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Visão do Peão

Visão do Peão

Robben retira-se

20 anos de alto nível

15.07.21

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Chegou ao fim a carreira de futebolista de Arjen Robben, após anos a fio de brilhantismo, mas com muitas lesões pelo meio. Robben, hoje com 37 anos, apareceu há vinte anos na primeira equipa do Groningen onde fez duas boas épocas e chamou à atenção do PSV, um dos maiores clubes do seu país. No Phillips Stadion passou mais dois anos, na extrema esquerda, oferecendo golos a homens como Vennegoor of Hesselink ou Kezman. Seguiu-se uma passagem pelo Chelsea de José Mourinho, onde terá atingido o seu máximo, na melhor liga do mundo. Não resistiu, claro, ao apelo do Real Madrid e passou dois anos na liga espanhola, saindo para o Bayern de Munique onde terá sido mais feliz e constante: dez épocas gloriosas de golos, assistências e títulos. Tentou, na época passada, regressar ao Groningen, mas as lesões só o deixaram fazer sete jogos. No início da nova época, um dos mais empolgantes extremos do futebol das últimas décadas, põe um ponto final na sua carreira.

O goleador mal-amado

Giroud no Milan

15.07.21

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Olivier Giroud deve ser hoje apresentado como jogador do Milan. Trará experiência e golos, no regresso à Liga dos Campeões e provavelmente ganhará a titularidade, jogando à frente de Ibrahimovic. Pode ser uma fase final de carreira interessante para o avançado que, mesmo com muitos golos e títulos, continua a ser um mal-amado. Giroud deu nas vistas no Montpellier de 2011-2012, marcando 24 golos e sendo a figura central na conquista do título francês, único na história do clube. Sendo um francês em destaque, claro que foi logo alvo de Arsene Wenger que o levou para o Arsenal, no verão de 2012. Seguiram-se cinco anos e meio nos Gunners.

Por lá ainda ganhou três FA Cup´s e três Supertaças e sobretudo, marcou mais de 100 golos (105). Ainda assim, nunca foi visto como um avançado de topo. Não sendo um Henry ou Bergkamp, acabou por ser bem mais interessante do que outras apostas dos últimos anos como Chamakh, Bendtner, Lacazette ou até Adebayor. Querendo mais da sua carreira, em janeiro de 2018. Por lá, também não conseguiu ser campeão inglês, mas fez ainda melhor, depois da Liga Europa, venceu a Liga dos Campeões. E mais uma FA Cup. Normalmente, suplente e lá está, olhado de lado, marcou mais 39 vezes.

Na seleção, mesmo com Mbappé ou Griezmann, ganhou o seu espaço e foi campeão do mundo. O regresso de Benzema, colocou-o agora em segundo plano, mas isso não apaga a sua boa carreira internacional: 46 golos em mais de 100 jogos.

Chega agora a um campeonato necessitado de estrelas, mas a uma equipa que já não aposta em estrelas decadentes, misturando novos talentos com jogadores consagrados e chega, sobretudo, a um campeonato que pouca importância dá aos seus 34 anos.