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Donnarumma (Itália) tem que ser a escolha, depois de protagonizar duas decisões nos penaltys e de já ter sido eleito o melhor jogador da prova. Destaque, ainda, para Schmeichel (Dinamarca) e Sommer (Suíça).
Para a defesa, escolho a defesa a 3 que tanto se usa agora. Walker, ora lateral, ora central pela direita, foi sempre um poço de força e segurança e merece o primeiro lugar. Depois, os dois italianos, Bonucci e Chiellini, mesmo que alguém tenha defendido que deviam ganhar a Bola de Ouro em conjunto, não os posso nomear como um só. Assim, fica de fora, com grande pena minha, Kjaer (Dinamarca), exemplo dentro e fora do campo.
Na linha do meio, dois alas e dois médios centro. No centro, começo por Pedri (Espanha). O jovem de 18 anos é o futuro de Espanha e começou a mostrar toda a sua qualidade em eventos de seleções A. Para o seu lado, escolho Rice (Inglaterra), sempre silencioso e quase invisível, foi um dos pulmões ingleses e um dos melhores da final de ontem. Aqui, nota para vários nomes de qualidade, que se destacaram na prova: Mount e Phillips (Inglaterra) ou Barella e Jorginho (Itália). Nas alas, a esquerda tem que ser de Shaw (Inglaterra), que até marcou na final, mas Spinazzola (Itália), morde-lhe os calcanhares. Pela esquerda, destacaram-se, ainda, Maehle (Dinamarca) e Gosens (Alemanha). Pela direita, um homem que eu achava que até deveria ter ficado em Itália, em vez de Calabria: Di Lorenzo. Na verdade, mostrou-se um dos melhores da equipa e merece aqui o seu lugar.
No ataque, escolhas atípicas. Sterling (Inglaterra) será a mais óbvia. É verdade que esteve em destaque como mergulhador, mas, em várias fases, foi decisivo, oferecendo e marcando três golos. Depois, Schick e Ronaldo, goleadores da prova. Schick (República Checa) marcou 5 golos, entre eles, aquele que será um dos golos do ano, num chapéu fabuloso à Escócia. E, Ronaldo, que também fez uma assistência e jogou menos, minutos, fez os mesmos 5 golos e foi o melhor marcador do Euro 2020. No ataque, claro, não faltam homens interessantes, mas, que a meu ver, não chegam ao 11 final. Chiesa (Itália) será o mais injustiçado. Outros, como Dolberg e Damsgaard (Dinamarca), Kane (Inglaterra) ou Ferrán (Espanha) bem que podem reclamar comigo mas gostos, são gostos…
PS: O 11 da UEFA, acabou por ser: Donnarumma, Walker, Maguire, Bonucci e Spinazzola; Hojbjberg, Jorginho e Pedri; Chiesa, Lukaku e Sterling.