Começa hoje a defesa
Puskas Arena, 17h00
Portugal começa hoje a defender o título de campeão da Europa, pela primeira vez na sua história. Esse título (depois, ainda venceu a Liga das Nações) dá à seleção o direito de ter confiança e até uma certa arrogância, que será positiva, se na dose certa. Para além do título, o plantel está recheado de jogadores de topo, a jogar nos melhores clubes das melhores ligas. Quer isto dizer que Portugal tem todo o direito a sonhar com a renovação do título e que é a vez das outras grandes potências sentirem algum nervosismo ao estarem no nosso caminho.
Não faremos jogos exuberantes, nem vamos golear ninguém. Fernando Santos é um treinador cauteloso e usaremos sempre um duplo pivot de médios com características mais defensivas, dois médios ofensivos descaídos paras alas e dois avançados móveis na frente. Faremos, possivelmente, jogos sofríveis e até chatos, mas, isso, não é igual a não vencer. Portugal será, como em 2016, resultadista, jogando em contenção e esperando que os seus melhores homens resolvam.
Mesmo num estádio cheio de húngaros (bem, podemos sempre contar com muitos portugueses em qualquer local, mas os húngaros serão a maioria), seria vital vencer a Hungria. Porque é o jogo inicial e porque, mesmo tendo capacidade de jogar de igual para igual, os outros dois adversários são Alemanha e França.