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A um dia do termino do campeonato é hora de escolher os homens que estiveram em maior destaque, começando pelo onze da época, distribuído num 3-4-3, usado pelo campeão Sporting, que domina as escolhas:
Baliza – António Adán chegou a Portugal com o rotulo de suplente de luxo, depois de ter feito apenas 7 jogos em duas épocas no Atlético de Madrid. No Sporting, destronou Maximiano e tornou-se num dos pilares da equipa e no guarda-redes da defesa menos batida do campeonato;
Defesa – Um pouco como Adán, Zouhair Feddal, igualmente vindo de Espanha, gerou desconfiança, sobretudo porque tinha como missão render Mathieu. Sem ser um poço de técnica, o marroquino tronou-se num esteio da defesa e deu sempre segurança atrás e ainda marcou 2 golos. Pepe, do alto dos seus 38 anos, continua a ser uma força da natureza e intromete-se nesta defesa a três. Fez 26 jogos e marcou 2 golos. O trio completa-se com Sebastian Coates, capitão e líder do campeão e, provavelmente, o melhor jogador do campeonato. O uruguaio fez a melhor época de sempre, sendo essencial em 32 partidas. Na hora de atacar, foi suplente de recurso e marcou 5 golos;
Meio-campo – Na direita, Pedro Porro, dispensável no Manchester City chegou e gerou também desconfiança. Desde logo mostrou garra e pulmão para fazer quilómetros no lado direito do Sporting. Porro caiu no fim da época, mas até aí, foi uma das figuras do Sporting, a defender, mas também a atacar, marcando 3 golos. Na esquerda, o ainda júnior Nuno Mendes também ganha o lugar, tendo-se tornado no jogador mais cobiçado do campeão. Aos 18 anos, fez 29 jogos e marcou um golo. No meio, a manutenção de João Palhinha foi essencial no sucesso do Sporting e o médio defensivo deve ganhar um lugar na seleção portuguesa que vai ao Euro e até ser transferido. Palhinha emprestou força e intensidade ao meio campo e quando não esteve, a equipa sentiu a sua falta. Há mais um portista que se intromete na luta. Sérgio Oliveira, é um dos melhores médios do campeonato, com 31 jogos e 13 golos marcados;
Ataque – Pedro Gonçalves e Haris Seferovic, que entram para a última jornada com 20 golos cada um, são as duas primeiras figuras do ataque. O português, mais talhado para número 8 ou até 10, fez de avançado móvel e tornou-se no melhor marcador do Sporting, já o suíço, visto como segunda escolha no início do campeonato, acabou por reconquistar o seu lugar e tornar-se na figura goleadora do Benfica. O trio de ataque fecha-se com o nome improvável de Mario González, avançado espanhol emprestado pelo Villarreal ao Tondela. Gonzalez, já associado ao Sporting, marcou, até agora, 15 golos pela equipa que ocupa o 12.º lugar.
Menções honrosas:
Baliza – Marco (Santa Clara), Samuel (Portimonense), Luiz (Famalicão), Amir (Marítimo) e Marchesin (FCP);
Defesa – Diogo Gonçalves (Benfica), Esgaio (Braga), Borevkovic (Rio Ave), Villanueva (Santa Clara) e Tomás Ribeiro (B-SAD);
Meio-campo – Al Musrati (Braga), João Mário e Nuno Santos (Sporting), Uribe e Otávio (FCP) e Eustáquio (Paços de Ferreira);
Ataque – Beto (Portimonense), Elis (Boavista), Carlos Jr. (Santa Clara), Taremi (FCP) e Ricardo Horta (Braga).