Começa esta semana o Euro de sub-21, que se disputa na Eslovénia. Olhando para os convocados, é fácil de ver que muitos dos jovens já são titulares e até estrelas das suas equipas séniores e até é possível que vários joguem este campeonato e sejam chamados às equipas A, mais à frente. Vejamos:
Grupo A
O primeiro grupo é dominado pela Alemanha e Holanda. Os alemães, sempre favoritos em tudo, parecem não estar, desta vez, na linha da frente. Lukas Nmecha, emprestado pelo City ao Anderlecht e Mergim Berisha, do Red Bull Salzburg, são os avançados e levam já 16 golos, cada um, na época. O defesa Stephan Ambrosius (Hamburgo), os médios Mateo Klimowicz (Estugarda) e Salih Ozcan (Colónia) ou o avançado Jonathan Burkardt (Mainz) são outros que são titulares nos seus clubes e podem trazer qualidade. Na Holanda, parece haver mais espetáculo, o que nem sempre se traduz em eficácia. Como é normal, é no ataque que estão as estrelas, com Noa Lang (Club Brugge), Cody Gakpo (PSV), Justin Kluivert (Leipzig), Myron Boadu (AZ), Javairô Dilrosun (Hertha) ou Brian Brobbey (Ajax) a serem nomes em destaque. No meio campo, os Países Baixos contam com homens como Teun Koopmeiners (AZ) ou Jurgen Ekkelenkamp (Ajax) e na defesa, com o patrão Sven Botman (Lille). Hungria e Roménia apresentam elencos bem mais modestos. Os húngaros, candidatos a ficarem em último, têm Botond Balogh (Parma) na defesa, que leva apenas 3 partidas na Série A e Palkó Dárdai (MOL Vidi) no ataque, que é mais conhecido por ser filho de Pal Dárdai, do que por outra coisa. Donát Bárány (Debreceni) é o destaque, já que leva 13 golos na época. Na Roménia, o central da Juventus, Radu Dragusin, é o grande destaque de uma equipa que tem na frente, Darius Olaru (Steua) que leva 7 golos esta época.
Grupo B
No segundo grupo, Espanha e Itália encabeçam uma parada de estrelas. Os espanhóis contam com Óscar Mingueza (Barcelona) a encabeçar a defesa, Riqui Puig (Barcelona), Brahim Diaz (Milan) ou Fran Beltrán (Celta de Vigo) no meio-campo e com um ataque de luxo, onde cabem Abel Ruiz (Braga), Marc Cucurella (Getafe) ou Javi Puado (Espanhol). Em Itália, destaca-se Matteo Gabbia (Milan) a defender. No meio, Sandro Tonalli (Milan) e Nicolò Rovella (Juventus) são as estrelas e no ataque, muita qualidade, desde o mais experiente Patrick Cutrone (Valência) aos jovens promissores, Andrea Pinamonti (Inter), Giacomo Raspadori (Sassuolo) e Gianluca Scamacca (Génova). Na República Checa mora Matous Trmal (Vitória SC), numa equipa onde se destaca o médio Ondrej Lingr (Slávia Praga) e o extremo, Ladislav Krejci (Sparta Praga). Por fim, os anfitriões. A Eslovénia parece ter pouco para mostrar sendo os destaques, os homens radicados fora do país, como: Žan Celar (Cremonese, emprestado pela Roma), Nik Prelec (Sampdória) ou Žan Medved (Wisla Krakow).
Grupo C
O terceiro grupo é encabeçado por França, onde se destaca o playmaker namorado pelo Real Madrid, Eduardo Camavinga (Rennes). Illan Meslier (Leeds), guarda-redes titular na Premier League fecha a baliza, atrás de Ibrahima Konaté (Leipzig), Jules Koundé (Sevilha), Pierre Kalulu (Milan) ou Boubacar Kamara (Marselha) naquela que promete ser uma das melhores e mais experientes defesas da prova. Mattéo Guendouzi (Hertha, emprestado pelo Arsenal) e Houssem Aouar (Lyon) também darão cartas no meio, enquanto que o ataque está cheio de homens perigosos: Jonathan Ikoné (Lille), Odsonne Édouard (Celtic), Moussa Diaby (Leverkusen) ou o goleador Amine Gouiri (Nice). Seguem-se Dinamarca, Rússia e Islândia. Na Dinamarca, destacam-se três defesas com experiência em Inglaterra: Mads Sørensen e Mads Rasmussen (Brentford) e Frederik Alves (West Ham) e o facto de dez dos convocados jogarem fora do seu país. Sobre a Islândia, há pouco a dizer. Kolbeinn Finnsson, ligado ao Borussia Dortmund, é o destaque. A Rússia deve ser a melhor equipa, a seguir a França. No plantel, destaque para os avançados: Shapi Suleymanov (Krasnodar), Fedor Chalov (CSKA) e Aleks Lomovitskiy (Arsenal Tula).
Grupo D
No quarto e último grupo do Euro, mora Portugal. Na baliza há apenas segundas escolhas: Diogo Costa (Porto), Luís Maximiano (Sporting) e João Virgínia (Everton) se bem que o último leve já 3 jogos pela equipa principal, esta época. Na defesa, há muita experiência: Thierry Correia (Valência), Tiago Djaló (Lille), Pedro Pereira (Crotone) ou Diogo Dalot (Milan) são garantia de qualidade. No meio, Vitinha (Wolves), Gedson Fernandes (Galatasary) ou Florentino Luís (Mónaco) são garantia de qualidade. E ainda há Francisco Trincão (Barcelona) e os homens do Sporting, líder do campeonato: Pedro Gonçalves e Tiago Tomás. Olhando para o lado, há a poderosa Inglaterra onde mora o guarda-redes Aaron Ramsdale (Sheffield United), os defesas Japhet Tanganga (Tottenham), Max Aarons (Norwich) ou Ben Godfrey (Everton); os médios Dwight McNeil (Burnley), Oliver Skipp (Norwich) ou Emile Smith-Rowe (Arsenal) e os avançados Callum Hudson-Odoi (Chelsea) ou Eddie Nketiah (Arsenal). O grupo completa-se com Croácia e Suíça. Na Croácia, o defesa Borna Sosa (Estugarda) será o homem de maior cartel, a par de Domagoj Bradarić (Lille). Por fim, a Suíça, onde Andi Zeqiri (BHA) é a figura.