Os líderes da pandemia
Num ano atípico, líderes atípicos. Olhando para as ligas europeias, é fácil de constatar que algo mudou. Pode (em muitas casos, é quase certo) ser passageiro, mas veio trazer algum colorido a ligas que se estavam a tornar maçadoras.
Em Portugal, segue isolado o Sporting que ainda é o melhor ataque e a melhor defesa. E o segundo é o Braga. Só depois vêm o Benfica, que tanto investiu nesta época e o campeão, FCP.
Aqui ao lado, quem lidera é a Real Sociedad, com mais três pontos do que o Atlético de Madrid e quatro do que o Villareal. Em crise, o Real Madrid é apenas quarto e do “novo” Barcelona, nem se fala: é 12.º.
Em Itália, mesmo sem os falados milhões, treinador novo e reforços de peso, o Milan lidera, liderado por Pioli, anti estrela e pelo goleador veterano, Ibrahimovic. Seguem-se Sassuolo e Roma. A Juventus, dona e senhora do futebol italiano, é apenas quarta e as equipas que mais luta deram nas últimas épocas, Nápoles e Inter, ocupam, respetivamente, os sexto e quinto lugares.
Em Inglaterra, é o Tottenham de José Mourinho que está na frente, após ter derrotado o gigante City. Ontem, junte-se-lhe no topo, o Liverpool, campeão em título, dando alguma “normalidade” à classificação. Segue-se Chelsea, Leicester, Southampton e Everton. O United é apenas 10.º e o City, 13.º.
Na Alemanha, normalidade. O Bayern até se deixou empatar em casa com o Bremen, mas é líder isolado. A maior surpresa parece ser mesmo, o quinto posto do Union Berlim. Em França, o PSG também ocupa o habitual primeiro lugar, mesmo tendo perdido há dias, no Mónaco.