Oficial: Adán
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Desconheço se o Lyon, num ano norma, teria eliminado Juventus e City mas o facto é que foi a grande surpresa da prova, aos chegar às meias finais da prova. A surpresa é ainda maior se pensarmos que no início da época o Olympique preparava-se com um novo treinador, Sylvinho, que apresentou um projeto que não vingou. E se não falta qualidade no plantel, o sucesso europeu tem um nome central: Rudi Garcia.
O Lyon não teve uma fase de grupos brilhante. 2 vitórias, 2 empates e 2 derrotas ante de Leipzig, Benfica e Zenit. O primeiro jogo foi em casa e Depay fez o 1-1 depois do Zenit se ter adiantando. À segunda tentativa, 0-2 na casa de outra das sensações da prova, o Leipzig. Depay e Terrier foram os goleadores. À terceira jornada, já com Rudi Garcia no banco, o Lyon…perdeu. Depay fez o terceiro golo em três jogos, mas o Benfica venceu. Na volta, 3-1 ao mesmo Benfica, com mais um de Depay. A derrota por 2-0 com o Zenit e o 2-2 com o Leipzig fecharam a primeira fase, com Depay a marcar 5 golos em 6 jogos. O Lyon apurou-se com 8 pontos, mais 1 do que o Benfica e o Zenit.
O resto é história: vitória em casa contra a Juventus, com golo de Tousart e derrota fora, pela margem mínima (e mais um de Depay). Passar pelo multimilionário City parecia ainda mais difícil, mas Dembelé, um dos avançados mais interessantes a jogar atualmente na Europa, haveria de desbloquear a partida com dois golos.
Equipa central do futebol francês (campeã entre 2002 e 2008) até à chegada do novo rico PSG, o Lyon mostrou que a sua fórmula de sempre: uma escola que não para de fornecer talentos + potenciar jogadores desconhecidos + contratar estrelas ocasionais, pode regressar em força. Depois de formar homens como Benzema, Ben Arfa, Govou ou Umtiti, o Lyon continua a ter uma escola de topo. Ainda ontem, apresentou-se com duas novas estrelas: Aouar, médio ofensivo que aos 22 anos, já é o capitão e o médio defensivo Caqueret, de apenas 20 anos. O extremo Cherki, de 17 anos, também entrou ontem e mostrou logo a sua qualidade. A estes, juntam-se homens como Marcelo, Marçal ou Dubois, pouco conhecidos ou pelo menos vindos de equipas ou ligas de outras dimensões. Outros, como Depay ou Dembelé já eram estrelas. Depay chegou depois de má experiência em Inglaterra e Dembelé chegou em busca de brilhar num patamar mais elevado após muitos golos pelo Celtic.
A próxima época do Lyon é, sem duvida, promissora.
É o Bayern, favorito, e não o Lyon, tomba-gigantes, que está na final da Liga dos Campeões. O Lyon até começou bem e poderia ter inaugurado o marcador. Primeiro, por Menphis, isolado frente a Neur, atirou ao lado. Depois, Toko-Ekambi, atirou ao poste (teria mais um falhanço na segunda parte). O Bayern não é equipa que ficar a ver jogar e contra a corrente do jogo, Gnabry, em jogada individual, fez o 0-1. O segundo surgia pelo mesmo jogador e a partida ficava sentenciada. Gnabry soma 9 golos em 9 jogos. Na segunda parte, o Lyon tentou ser mais atrevido, mas o Bayern fez um jogo tranquilo, muito graças aos pulmões Thiago e Goretza. O 1-2 nunca chegou e foi o Bayern a voltar a bater Lopes. Lewandowski marcou o seu 15.º golo na prova. O Lyon merece palmas mas não mereceu a final.
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