Dezasseis anos depois, o Leeds United está de regresso à Premier League. Pela mão de Marcelo Bielsa, novo herói local (El Loco até vai dar nome a uma rua da cidade), o clube foi campeão, superando o WBA. A uma jornada do fim, o Leeds soma 27 vitórias, 9 empates e 9 derrotas, sendo o terceiro melhor melhor ataque (73 golos) e a melhor defesa (35 golos) da prova.

O guarda-redes Casilla (38 jogos); os médios Pablo Hernandez (35 jogos e 9 golos) e Kalvin Phillips (40 jogos e 2 golos) e os avançados Hélder Costa (46 jogos e 5 golos) e Patrick Bamford (16 golos) estão entre as grandes figuras do plantel deste ano. Esta não é aquela mítica equipa onde moravam Viduka, Kewell, Smith ou Woodgate mas com as contratações certas, promete fazer furor no escalão mais alto do futebol inglês.

Venceu a Taça de Portugal, mesmo ante de um adversário fragilizado. Cerca de dois anos depois, está condenado a descer de divisão e pior, parece estar a autodestrui-se, a vista de todos:

O clube pode faltar aos dois jogos que lhe faltam;

Jogadores impedidos de treinar;

Vários jogadores já se desvincularam;

Os médicos foram despedidos por telefone.

Depois de aqui ter escrito sobre Mandzukic e Kalinic como boas opções para o ataque leonino, escrevo agora sobre Ante Budimir, outro ponta-de-lança croata, de 28 anos, que leva 13 golos pelo Maiorca. Budimir, com 190 cm, marcou 13 golos em 36 partidas pelo Maiorca que, estando em vias de descer de divisão, terá o seu passe um pouco mais acessível. Passou pelas camadas jovens do Lask Linz antes de dar nas vistas no seu país, onde passou por HNK Gorica, Inter Zapresic e NK Lokomotiva. Passou pela Alemanha (St. Pauli) antes de aterrar em Itália. Marcou 17 golos na estreia pelo Crotone, ainda passou pela Sampdória e regressou ao Crotone. Completou a segunda época em Palma de Maiorca.