Craques da bola - 43
Andi Herzog, excecional 10 austríaco, até chegou ao Bayern de Munique mas, por lá, ficaria mais conhecido por ser empurrado por Kahn do que por jogar bem. Seria no Werder Bremen que venceria títulos e se destacaria como um dos melhores médios do futebol alemão dos anos 90.
Herzog, hoje com 51 anos, estreou-se no Rapid, da sua cidade natal de Viena. Entre 1986 e 1992 (com um empréstimo pelo meio, ao First Vienna), marcou 33 golos em 129 jogos e venceu dois campeonatos. Mas a sua carreira só ganhou verdadeiro balanço quando chegou à Bundesliga no verão de 1992 para jogar pelo Werder Bremen do mítico Otto Rehhagel.
Ao lado de Votava, Eilts, Allofs, Rufer, Bode e Hobsch (chegou a meio da época, vindo do outro lado do muro), foi campeão logo no primeiro ano. Assumiu-se como titular e, aos 24 anos, marcou 10 golos em 38 partidas. NO segundo ano, já com a companhia de Mario Basler, marcou os mesmos 10 golos, mas o Bremen “só” ficou em segundo, vencendo “apenas” a Supertaça da Alemanha. Ao terceiro ano, mais 6 golos e duas taças: Taça da Alemanha e mais uma Supertaça. Com 113 jogos, 26 golos e quatro títulos, seguiu Otto para Munique.
No Olímpico, já se sabe, não vingou. Apenas dois golos e a possibilidade de estar no plantel que venceu a Taça UEFA (ao Bordéus de Dugarry, Zidane e Lizarazu). Olli Kahn deu-lhe um abanão e sem apoio de ninguém (bem, tornar-se-ia adjunto do então companheiro Klinsmann na seleção dos EUA) regressou a Bremen. No primeiro ano, conquistou a Taça da Alemanha, em…Munique, diante do…Bayern. Ficaria cinco anos e meio. Ao todo, 265 jogos e 58 golos.
A caminhar para o fim da carreira, regressaria, ainda, ao Rapid e passaria pelos Los Angeles Galaxy. Pela seleção, com pouca expressão, faria 103 jogos e 27 golos, jogando nos Mundiais de 1990 e 1998. Atualmente, é o selecionador de Israel.