Brilhou pela Bulgária, foi um dos melhores jogadores do Sporting nos anos 90 e tornou-se numa lenda no Estugarda. Krassimir Balakov, aos 53 anos, é treinador, mas sem o brilho que tinha com a bola nos pés.
De 1982 a 1990, jogou pelo modesto Eter Veliko Tarnovo, marcando 35 golos em 142 partidas. Em 1991, Sousa Cintra, trá-lo para Alvalade. É um búlgaro desconhecido, de 25 anos, mas desde logo começa a dar nas vistas numa equipa que contava com grandes craques: Fernando Gomes, Douglas ou Oceano. Por lá, andavam jovens do melhor que havia, como Cadete, Figo ou Peixe. Na primeira impressão, 8 golos em 22 tentativas. Com grandes golos e a camisa dez nas costas, ficaria até 1995, sendo essencial na conquista da Taça de Portugal de 1995, onde o herói da tarde foi o compatriota Iordanov, com dois golos. Esquerdino, conquistou Alvalade à conta de 43 golos em 138 jogos. Deixou saudades.
Seguiram-se oito épocas no Estugarda. Por lá, até teve a boa companhia de Élber e Bobic mas nunca teve títulos que não uma Taça da Alemanha e duas Taças Intertoto. Pouco, para a sua classe. O maior momento na Alemanha terá sido em 1997, quando venceu a Taça, em pleno Estádio Olímpico de Berlim, ante do Energie Cottbus. Joachim Low, hoje selecionar da Alemanha, era o seu treinador. Com 37 jogos e 4 golos, despediu-se dos relvados, com 37 anos. Fez 236 jogos na Bundesliga e marcou 54 vezes. Em 2005-2006, ainda fez um jogo pelo Plauen, numa experiência sem seguimento.
Seguiu-se uma pálida carreira como treinador, com passagens por Estugarda (adjunto), Grasshopers, St. Gallen, Chernomorets, Hajduk Split, Kaiserslautern, Litex e seleção búlgara.
Na seleção, fez parte de uma geração de ouro que ficou em quarto posto no Mundial de 1994. Fez 7 jogos nos EUA, ao lado de Stoichkov, Kostadinov ou Letchkov, para além do colega sportinguista Iordanov. Fez 92 jogos e marcou 16 golos pela Bulgária.