![img_920x518$2012_01_27_07_41_00_652227.jpg img_920x518$2012_01_27_07_41_00_652227.jpg]()
Fiquei feliz quando a dupla Capel-Jeffren chegou a Portugal. Eram jovens extremos. Um, vinha do Sevilha, com vários anos e títulos. Outro, do Barcelona. Bem sei que eram segundas escolhas, mas para a nossa liga poderiam ser mais valias. Estávamos em 2011 e os espanhóis teriam como missão servir Van Wolfswinkel. Diego Capel desde logo conquistou as bancadas. Parecia Futre na forma como baixava a cabeça e parecia passar por qualquer defesa. Com a camisola 11 nas costas, fez 7 golos em 49 jogos e várias assistências. Ficou mais três épocas. Marcou mais 9 golos e fez mais 94 jogos. Venceu apenas uma Taça de Portugal e à medida que o plantel ganhou mais talento, as suas fraquezas foram ficando evidentes. Saiu no consolado Jesus e não mais se encontrou. Não teve grande impacto no Génova ou no Anderlecht e em 2017-2018 nem jogou. Voltou na época passada, para representar o modesto Extremadura e aos 31 anos, milita no Birkirkara, de Malta. Já Jeffrén, nada fez pelo Sporting. As lesões, sempre as lesões que o condenaram no Barcelona, onde ainda teve fogachos de génio, limitaram-no. Em duas épocas, 39 jogos e 5 golos. O resumo perfeito está num belo golo, de livre, que marcou para se lesionar imediatamente a seguir. Andou aos caídos por Espanha, Bélgica, Suíça e Chipre. Juntou-se agora ao Slaven Belupo, equipa croata de meio da tabela. Leva 32 anos.