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Visão do Peão

Visão do Peão

Derrota

31.08.19

 O Sporting perdeu em casa ante de um bem organizado Rio Ave e deixou para trás uma liderança, que à terceira jornada, não passava de simbólica, mas lá está, é melhor ser líder do que não ser.

Parte da culpa da derrota coube a Carlos Carvalhal, que montou uma equipa bem organizada, com Felipe Augusto a dominar o meio campo e com a estrela iraniana, Taremi, a conseguir sacar três grandes penalidades, uma semana depois de conseguir marcar três golos ao Aves. Em dois jogos, promete muito. Para além de Carvalhal, regressou Carlos Mané a Alvalade. Foi aplaudido ao entrar e mais bonito ainda, não festejou os golos da sua equipa. Mané não tem (concordo) lugar no plantel, mas merece o respeito de todos os sportinguistas, seus pares. Já Carvalhal, merece respeito, até pelo seu discurso e futebol positivos, mas não acho, como ouvi, que o seu regresso seria boa opção.

Os três golos do Rio Ave foram de penalty. Os três cometidos por Coates. Com todo o respeito, sempre tive a ideia de que Coates era bom jogador, mas que dava, pelo menos, uma “casa” por jogo. Desta vez superou-se. Além disso, o uruguaio falha muitos golos. A meu ver, é preciso mais no centro da defesa. A culpa não foi só sua, clara. Os centrais ficam mais facilmente expostos quando os laterais não colaboram e quando não se tem um seis de qualidade. Doumbia é mais oito do que outra coisa e Wendel é mais ofensivo. Um seis era muito bem-vindo.

Por último, o início. Marcel Keizer não serve para o banco do Sporting. É conservador, medroso e não lê bem o jogo. O Sporting joga de forma apática e a maioria dos jogadores parece não saber o que faz em campo. Não fossem rasgos individuais e o panorama seria ainda pior. Keizer chegou sem currículo e parte com duas taças. Agradecerá a oportunidade ao Sporting e nós a ele, a sua parte nesses sucessos, mas já chega. Um treinador holandês que não joga ao ataque, nem sequer em casa e que apesar do seu percurso, não aposta nos jovens, não nos serve. Muito menos com um discurso chato e repetitivo. Keizer também terá razões de queixa e o plantel não será o desejado, mas treinar um Sporting em reconstrução é isso mesmo: conseguir resultados na adversidade. Não é para todos.

A Liga Europa

30.08.19

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O Sporting está no Grupo D da Liga Europa onde defrontará o PSV, eliminado na terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões e ainda Rosenborg e LASK Linz, eliminados no play-off de acesso à mesma competição. Na teoria, um Sporting em forma tem tudo para passar o grupo em primeiro.

Os vice-campeões holandeses, que contam com o antigo sportinguista Bruma e com antigo benfiquista, Mitroglou, são o adversário de maior peso no grupo. Treinado por Mark van Bommel, conta com vários internacionais holandeses – Zoet, Dumfries, Rosario, Afellay ou Bergwijn e ainda com jogadores interessantes como Gaston Pereiro ou Erick Gutierrez. Já o Rosenborg, histórico norueguês, que nos anos 90 parecia ter presença cativa na Liga dos Campões, já não é uma equipa que meta medo, mesmo tendo nas suas fileiras o bad boy dinamarquês Bendtner (um par de vezes apontado ao Sporting). Será, a par dos austríacos do LASK Linz, as duas equipas mais fracas do grupo, em teoria. O LASK, treinado pelo antigo internacional francês Ismael (Crystal Palace, Bayern de Munique e Estrasburgo, entre outros…), bateu-se até à última (contra Club Brugge) no apuramento para a Champions e apesar de não ter cartel, pode ser uma surpresa. Não há nomes reconhecíveis no plantel, mas…

 

FC Porto

Com larga experiência de Champions League, o FCP é, claro, favorito a ficar à frente de Glasgow Rangers, Young Boys e Feyennord. Os Rangers, orientado pelo mito do Liverpool, Steven Gerrard, não parecem ter arcaboiço para a Liga Europa, mesmo tendo jogadores interessantes como o avançado Morelos ou o extremo Ojo. Defoe, veterano inglês, é a estrela de uma companhia já sem portugueses. Candeias mudou-se para a Turquia. O Young Boys deverá ser um osso mais duro de roer. Os suíços, liderados pelo antigo avançado do PSG, Hoarau, contam com o ex-Benfica, Sulejmani e com Janko, dos quadros do FCP. Tal como o Sporting, será da Holanda que viram os problemas maiores para o FCP. O histórico Feyennord conta com homens da qualidade de Fer, Toornstra, Narsingh, Berghuis ou Jorgensen para seguir em frente.

 

 

 

 

Braga

Missão bem mais difícil têm as equipas minhotas. O Braga livrou-se com classe de Spartak e Brondby e tem agora que se livrar, no grupo K, de Besiktas, Wolves e Slovan. O Wolves, de Nuno, conta com uma armada portuguesa – Jota, Neto, Neves, Moutinho, Vinagre, Roderick e Patrício – para atacar os adversários e o primeiro lugar. O Besiktas completa o trio de equipas que podem seguir em frente. Já sem Quaresma, mas com Rebocho, os turcos contam com o ex-vimaranense Boyd e com craques como Yilmaz, Lens, Ljajic ou Vida. Os eslovacos são candidatos ao último lugar. Rabiu Ibrahim, antiga futura estrela nigeriana, que passou pelo Sporting é a figura.

 

Guimarães

Missão ainda mais dura tem o Vitória que tem pela frente Arsenal, Frankfurt e Liége. O Arsenal, gigante holandês dispensa apresentações e o seu ataque – Pepe, Lacazette e Aubameyang – promete fazer miséria tal como Dost, Rebic ou Paciência deverão dar muitas dores de cabeça, defendendo a camisola do Frankfurt. O Standard de Orlando Sá deve disputar com o Vitória, o terceiro lugar do grupo.

Pinto resolvido

30.08.19

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André Pinto é caso resolvido. O central português de 29 anos acaba de se mudar para os saudistas do Al Fateh. O Sporting poupa nos ordenados do jogador mas fica a sensação de que, sem encaixe, Pinto seria mais útil do que Ilori. Esta é a segunda aventura de Pinto no estrangeiro depois de 22 jogos pelo Panathinaikos em 2012-2013. Em duas épocas, André Pinto fez 41 jogos pelo Sporting.

Leonardo Ruiz pode estar a caminho da Académica. Quanto a Viviano e Jefferson é previsivel que rescidam em breve. Faltam Matheus Oliveira e Wallyson Mallmann.

Craques da bola, 10

30.08.19

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Harald Brattbakk, hoje com 48 anos, é um dos melhores jogadores noruegueses de sempre. Avançado goleador, destacou-se sobretudo pelo Rosenborg, tendo feito uma perninha no Celtic e na liga dinamarquesa.

 

Estreou-se pelo Rosenborg em 1990/1991, marcando 2 golos em 14 jogos. Passou então para o Bodø/Glimt onde conseguiu explodir. 24 golos em 41 jogos garantiram-lhe o regresso a Trondheim. Entre 1994 e 1997, viveu os melhores anos da carreira, pelo Rosenborg. Marcou 94 golos em 100 jogos e ganhou quatro ligas e uma taça.

 

Mudou-se para Glasgow em dezembro de 1997 e por lá se manteve até janeiro de 2000. Marcou apenas 15 golos, mas ainda teve tempo para vencer uma liga escocesa. Henrik Larsson era dono e senhor do ataque do Celtic, naqueles dias. Brattbakk regressou à Escandinávia, mas antes do regresso à Noruega ainda passou pelo Copenhaga. Marcou 14 golos e foi campeão dinamarquês. Zuma, avançado sul-africano era o homem mais conhecido do plantel.

 

Em 2001, regressou ao clube que mais representou na carreira e em 33 jogos, marcou 18 golos. No ano seguinte, 33 jogos e…20 golos e em 2003, 31 jogos e 19 golos. Marcaria mais 13 golos pelo Rosenborg antes de se retirar num regresso ao Bodø/Glimt, para 5 golos.

 

Melhor marcador da liga norueguesa em 1994, 1995, 1996, 2002 e 2003 e vencedor de 8 campeonatos e 2 taças, Brattbakk é o melhor marcador de sempre da história do Rosenborg e da liga norueguesa.

 

Pelo seu país, jogou apenas 17 vezes, tendo marcado 5 golos. Sem se destacar no Celtic, não foi chamado ao Mundial 1998, em detrimento de Tore Andre Flo, Ole Gunnar Solskajer, Havard Flo e Egil Østenstad. Estes e outros, como Iversen e Carew terão ajudado a que Brattbakk não tivesse jogado mais pela sua seleção. Ainda assim, o balanço é muito positivo.

Dolberg custa 20 milhões ao Nice

29.08.19

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Visto como um dos mais promissores avançados da Europa, o dinamarquês Kasper Dolberg, acabou por perder algum folego e espaço no plantel do Ajax e muda-se agora para o Nice. Os franceses desembolsam cerca de 20 milhões de euros, sinal da fé que depositam no ponta-de-lança de 21 anos. Dolberg trocou o Silkeborg pelo Ajax aos 18 anos. Em 2016-2017, marcou 23 golos em 48 jogos, tendo-se ficado pelos 9 e pelos 12 nas épocas seguintes. Está longe de se mudar para um colosso europeu mas é uma aposta fortíssima do sétimo classificado da última época, que quer claramente subir de nível.

Craques da bola, 9

29.08.19

 

 

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Jorge Cadete, hoje com 51 anos e um negócio próprio na área da construção, será sempre lembrado como uma promessa do Sporting e sobretudo por um ano de ouro no Celtic, com as mesmas cores listadas do seu clube formador.

Nascido em Moçambique, Jorge começou a dar nas vistas já em Portugal, na Académica Santarém. Visto como goleador de futuro, foi contratado, ainda adolescente, pelo Sporting. Este ligado ao Sporting até 1995, fazendo 81 golos em 203 jogos. Pelo meio, marcou 10 golos pelo Vitória de Setúbal, emprestado. Contestatário do despedimento de Bobby Robson, Cadete acabaria por deixar Alvalade (no último ano de ligação esteve emprestado ao Bréscia) e rumar à Escócia.

Seria pelo Celtic que viveria o melhor ano da carreira. Em 47 jogos, marcou 38 golos e tornou-se no ídolo das bancadas, sendo até hoje, uma figura de culto. Nada venceria pelo clube, mesmo tendo ao lado, Di Canio. Ainda assim, pediu para ser transferido, alegando não se ter adaptado à vida na Escócia. Seguiu-se o Celta de Vigo, onde passou um ano, sem grande sucesso.

O Benfica não desperdiçou a oportunidade e Cadete voltou a Lisboa. Pierre van Hooijdonk, com quem tinha jogado no Celtic, também se mudou para a Luz na mesma altura. O holandês teria melhor sorte no Benfica. Acabou emprestado a Bradford e Estrela da Amadora, sem grande sucesso.

Em busca dos seus dias de glória, voltou à Escócia para jogar pelo modesto Partick Thistle, com pouco sucesso. Ainda passou por Pinhalnovense e São Marcos, mas só de verde e branco brilhou.

Numa época em que a seleção portuguesa não tinha presença assídua nas grandes competições, Cadete fez 33 jogos e marcou 5 golos entre 1990 e 1998, não tendo sido chamado para o Euro 96.

Acabada a carreira, Cadete lidou com graves problemas financeiros, felizmente ultrapassados e apesar de anos maus, deve ter orgulho na sua carreira como incrível marcador de golos.

Quaresma mantém-se na Turquia

29.08.19

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Ricardo Quaresma deixa o Besiktas pela porta pequena, mas mantem-se na Turquia. Após desentendimento com o presidente do seu clube do coração (a par do FCP), Quaresma deve juntar-se ao Kasimpasa, continuando a viver em Istambul.

Aos 35 anos, Quaresma deixa quatro épocas consecutivas no Besiktas, a que se juntam mais duas entre 2010 e 2012. Pelo FC Porto, fez as mesmas seis épocas, igualmente em dois períodos.

O internacional português e campeão europeu deu nas vistas no Sporting e muito jovem mudou-se para o Barcelona. Não vingou e regressou a Portugal, para brilhar no Porto. Passou por Inter e Chelsea, falhando todas as tentativas de dar nas vistas nas melhores ligas da Europa. Foi nessa altura que o Besiktas o recebeu para dois bons anos. Passou uma época nos EAU, antes de regressar ao FCP. Seguiu-se o Besiktas, onde venceu dois campeonatos e uma taça. Marcou 54 vezes em quase 300 jogos.

Mengão nas meias da Liberta

29.08.19

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O Flamengo de Jorge Jesus está nas meias-finais da Libertadores da América, 35 anos depois. Ontem, o Mengão foi a Porto Alegre empatar a uma bola (mais um golo de Gabriel Barbosa) com o Inter local e valeu a vitória por 2-0, na primeira mão. O entrave à presença na final será outro clube brasileiro e da mesma cidade do que o Internacional: o Grémio. Este foi o 13.º jogo de Jesus no Brasil, e a sua sétima vitória.

Bury é expulso das competições

28.08.19

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Ontem escrevi aqui sobre o Bolton que, afinal, tem um balão de oxigénio de mais 14 dias. Já o Bury, também histórico clube inglês, já foi expulso das competições profissionais, devido às suas dívidas. Fundado há 135 ano, o Bury FC, sedeado na zona de Manchester, chegou a vencer duas Taças de Inglaterra, para além de um campeonato da segunda divisão e dois da terceira. Em breve saberemos se o Bury se consegue reerguer. O Bury foi fundador da EFL e jogava num dos estádios mais antigos do mundo.

João Mário na Rússia

27.08.19

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João Mário já jogador do Lokomotiv de Moscovo, onde jogará ao lado de Ederzito. Sem sorte no Inter e sem convencer no empréstimo ao West Ham, o médio ofensivo português, mudou-se para a Rússia, onde jogará pelo vice-campeão daquele país e terá a oportunidade de disputar a Liga dos Campeões. João Mário quererá, sobretudo, ganhar confiança e jogar com regularidade, olhando já para o Euro 2020. Pouco intenso, João Mário pode construir jogo no centro ou a partir de uma ala, tendo algum poder de fogo e muita técnica. Prevejo que agarre a titularidade com facilidade e seja titular num meio campo que também conta com o polaco Grzeg Krychowiak, também ele de fino recorte técnico.

Craques da bola, 8

27.08.19

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Claudio Caniggia, hoje com 52 anos, olha para trás e tem uma carreira algo inconstante, mas recheada de golos. Avançado rapidíssimo, chegou a jogar em Portugal, marcando 16 golos no Estádio da Luz, em 1994-1995.

Estreou-se pelo River Plate, a meio dos anos 80. Concorrência não lhe faltava, de Francescoli a Ramon Centurión. Fez mais de 50 jogos e deixou 8 golos marcados, ajudando na conquista de quatro títulos.

Com 22 anos aterrou em Verona, como reforço do Hellas. 3 golos em 20 jogos e mudou-se para a Atalanta de Bérgamo, onde explodiu, com 26 golos em três épocas. O salto maior aconteceu em 1992, quando se juntou ao elenco da Roma. Andavam por lá Carnevale, Rizzitelli, Giannini, Hassler, Carboni, Festa ou Aldair. E despontava, aos 16 anos, um tal de…Totti. 7 golos em 19 jogos não convenceram os romanos e Caniggia veio para Lisboa.

Não eram bons tempos para o Benfica, mas para além de Caniggia, os encarnados contavam com João Pinto, Edilson ou Stanic mas foi o argentino, habitualmente com a camisa 7, a dar nas vistas (Isaías ainda tentou mas marcou menos um golo do que Caniggia). O Benfica não passou do terceiro lugar, mas na Liga dos Campeões passou à segunda fase, onde caiu aos pés do poderoso Milan. Mas Caniggia parecia não ser de assentar arraiais e regressou à Argentina.

Passou quatros anos no Boca Juniors (inclui-se neste período o beijo a Maradona) mas nada ganhou. Fez 32 golos em 74 jogos e conviveu com grandes jogadores como Véron, Kily Gonzalez, Luís Hernandez, Riquelme, Vivas, Schellotto, Palermo, Solano ou Samuel. Voltou a Itália no verão de 1999, para uma época na Atalanta onde apenas marcou uma vez.

Só na passagem pela Escócia, voltou aos sucessos e aos trofeus. Começou por se ambientar no Dundee FC, com 7 golos em 21 jogos. Num plantel treinado por um italiano e com mais seis argentinos, sentiu-se em casa. A época, valeu-lhe, aos 35 anos, a mudança para os poderosos Glasgow Rangers. Em duas épocas, venceu quatro títulos e marcou 18 vezes. Ao lado, teve homens como Flo, Kancheslskis, Arveladze, Mols, Reyna, Ronaldo de Boer ou Latapy. Retirou-se aos 37 anos, após uma época no Catar, onde fez 5 golos em 15 jogos pelo Qatar SC, onde privou com o angolano Akwá, que conhecera no Benfica.

Em 2012, regressou aos relvados para jogar pelo Wembley FC. Aos 45 anos, foi treinado por Terry Venables e jogou ao lado de Graeme Le Saux, Martin Keown, Ray Parlour, David Seaman, Danny Dichio e Brian McBride. Ainda marcou um golo na Taça de Inglaterra, naquela que terá sido uma jogada de marketing da Budweiser.

Pela sua seleção, teve uma história bonita, conquistando a Copa América de 1991 e a Taça das Confederações, no ano seguinte. Jogou ainda as Copas América de 1987 e 1989; os Mundiais de 1990 e 1994 e esteve no elenco de 2002, mesmo não tendo jogado. Marcou nas seis competições que jogou pela Argentina.

 

 

O que vale o Marselha de AVB, sem dinheiro?

27.08.19

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André Villas-Boas terá ido ao engano para Marselha. O técnico português, que costuma demorar o seu tempo a aceitar projetos e já passou por Inglaterra, Rússia ou China, admitiu que o Marselha não deve contratar mais nenhum jogador, porque…não há dinheiro. A ideia era devolver o Olympique à glória. A glória não seria o primeiro lugar, que o PSG parece ter cativo, mas pelo menos a luta por um posto na Liga dos Campeões. Com o plantel do ano passado, não seria possível. O deste ano, é ainda pior. Este ano chegaram Álvaro Gonzalez, emprestado pelo Villareal e Dario Benedetto, avançado argentino de renome, que custou 14 milhões. Mas saíram Ocampos, habitual titular e N´Jie. Sem investimento, não é de prever que cheguem mais jogadores e Villas-Boas lutará pelo meio da tabela, algo que fará com que o técnico não fique muito tempo no sul de França. As dispensas dos grandes da Europa, podem proporcionar alguns empréstimos, mas o OM parte atrás de clubes como Lyon, Lille, Nice, Rennes, Bordéus ou mesmo Mónaco, que esteve para descer de divisão, mas garantiu Slimani, Ben Yedder, Onyekuru ou Lecomte.

O Marselha tem nos internacionais franceses Mandanda, Payet, Thauvin ou Germain, os seus nomes maiores, bem como Strootman, Luiz Gustavo ou Benedetto mas precisaria de se reforçar bastante para subir de nível. Se Mandanda continua a ser uma rocha na baliza, creio que AVB daria as boas vindas a um quarteto defensivo melhor, colocando de lado, Sakai, Car, Kamara ou Amavi. No meio, Luiz Gustavo ainda dá garantias, mas Strootman tarda em ser mais valia, não sendo Sanson, muito melhor. Um médio número 8 de créditos firmados seria bem-vindo para completar um meio campo com Gustavo e o dez, Maxime Lopez. No ataque, em teoria, Thauvin, Payet e Benedetto metem respeito. Mas não se sabe o que vale o argentino no futebol europeus e os franceses são inconstantes. Germain é opção, mas parecem faltar mais opções de qualidade.

Veremos o que fará AVB com tão poucos ovos no cesto.

Bolton pode desaparecer

27.08.19

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O histórico Bolton Wanderers pode desaparecer hoje, 145 anos após a sua fundação. O clube passa por gravíssimas dificuldades financeiras e caso não apareça um comprador até às 17h00 de hoje, o clube fecha portas, defraudando as expetativas de 150 funcionários e milhares de adeptos que, num passado recente, viram homens como Okocha, Nolan, Hierro, Nakata ou Djorkaeff envergar a camisola branca, jogando no moderno Reebok Stadium. Fundado em 1874, o Bolton jogou 73 vezes na principal divisão inglesa que, aliás, ajudou a fundar. O palmarés não é grande e não é atualizado há algum tempo, mas o Bolton orgulha-se de ter vencido 4 Taças de Inglaterra, uma Supertaça e 3 campeonatos da segunda divisão.

Até ao fim do mercado (3 de setembro)

26.08.19

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Colocar (à melhor oferta)

  • Viviano
  • Bruno Gaspar
  • André Pinto
  • Jefferson
  • Matheus Oliveira

Conseguir algum encaixe significativo com:

  • Bruno Fernandes
  • Raphinha
  • Acuña

Conseguir algum encaixe menos significativo com:

  • Ristovski
  • Diaby 

Contratar:

  • Um ponta de lança de créditos firmados;
  • Um a dois extremos, com capacidade goleadora.

 

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