Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Visão do Peão

Visão do Peão

Vem aí a Copa América 2019

Francisco Chaveiro Reis
30
Mai19

250px-2019_Copa_América_logo.svg.png

A Copa América 2019 está a chegar. O pontapé de saída da prova que este ano tem o Brasil como palco, dá-se no dia 15 de junho e contara com os sportinguistas Acuña e Coates.

A jogar em casa, o Brasil de Tite quer dar uma alegria aos adeptos, humilhados no Mundial de 2014, em casa, e defraudados no ano passado. Há 12 anos que o Brasil não levanta a Copa América. O Brasil integra o Grupo A e terá Bolívia, Perú e Venezuela como opositores, e com um plantel que tem Neymar, Gabriel Jesus, Firmino, Coutinho ou Willian tem, teoricamente, caminho livre para a fase seguinte. A meu ver, será o Perú a ser a segunda melhor equipa do grupo, cabendo à Venezuela e Bolívia a luta por escapar ao fim da tabela.

No Grupo B, duelo titânico entre Argentina e Colômbia. Com Scaloni no banco, a Argentina tentará a vitória final depois de ter perdido as duas últimas finais. Messi espera-se, será a estrela de uma companhia que tem ainda Dybala, Lautaro, De Paul, Aguero ou Paredes. Icardi e Higuaín, com épocas fracas, são as ausências mais notadas. A Colômbia ainda não anunciou a lista, mas espera-se que lá constem estrelas como Falcao, Bacca ou James, nomes maiores de uma equipa sempre com qualidade. O grupo fecha-se com o Paraguai (de Óscar Cardozo, Iturbe e do playmaker, Romero) e com os Catar, convidados da edição.

O Grupo C também promete animação. O bicampeão Chile, enfrenta Uruguai, Equador e o também convidado, Japão. Vargas, Castillo, Alexis ou Vidal não vêm das melhores épocas mas são sempre jogadores a ter em conta. Mas a apontar favorito para este grupo, focar-me-ia no Uruguai dos avançados Suarez e Cavani. Maxi Gomez, Lodeiro, De Arrascaeta, Pereiro e Bentacur são outras estrelas a ter em conta.

Sarri vence na UEFA

Francisco Chaveiro Reis
30
Mai19

man37673.png

Apontado como sucessor de Allegri na Juve, Maurizio Sarri conquistou ontem a Liga Europa, goleando o Arsenal por 4-1, em Baku. Se a ideia é trocar Allegri por um treinador que leva a Juventus a conquistas europeias, Sarri ganhou ontem um ponto importante no CV: uma conquista europeia, pouco interessando que este seja o primeiro titulo da carreira do treinador de 60 anos. Já Allegri, nunca venceu nada fora de Itália, mesmo que, aos 51 anos, some 13 títulos, incluindo 6 campeonatos.

No primeiro jogo da história das competições europeias que começou num dia e acabou no seguinte (o apito foi soprado pela primeira vez às 23h00 locais), o Chelsea foi mais italiano e o seu pragmatismo deu frutos na segunda parte. Na baliza do Arsenal, Cech, blue durante 11 épocas, foi batido por Giroud, arsenalista por cinco épocas e meia, e estava feito o primeiro. Pedro, apos 60´, fez o segundo e tornou-se no primeiro homem a marcar em três finais de grandes provas europeias: Liga Europa, Liga dos Campeões e Supertaça europeia. Hazard, em noite de despedida, bisou, marcando o segundo já depois de Iwobi fazer um golão. Unai Emery, vencedor de três Ligas Europa pelo Sevilha, não conseguiu mais uma taça.

AVB junta-se a Jardim e Sousa

Francisco Chaveiro Reis
28
Mai19

d3ju6q3-0fd97861-32eb-4f4e-ba0d-763dfd23b5f1.png

André Villas Boas está de regresso aos bancos da Europa. O portuense de 41 anos tinha deixado a China em 2017, depois de apenas uma época e feita uma pausa na carreira, volta ao ativo para treinar o histórico Marselha. AVB, celebrizou-se como miúdo maravilha que era vizinho de Bobby Robson e lhe deu vários pareceres invulgarmente maduros e aos 21 anos era o coordenador técnico das Ilhas Virgens Britânicas. Voltou ao Porto e ao FCP, como observador e integrou a equipa de sonho de Mourinho, tendo-o acompanhado no Chelsea e Inter. Não chegou à fase Real de Mou e começou a sua própria carreira a solo, na Académica. Terá recusado o Sporting para meses mais tarde chegar à sua “cadeira de sonho”. Numa época, foi campeão, venceu a Taça, a Supertaça e ainda a Liga Europa. Terá sentido que nada mais podia ali fazer e aceitou o Chelsea já no início da época seguinte. Falhou. O balneário, diz-se, não o reconheceu como principal, depois de o ter visto como secundário. Não teve esse problema ali ao lado e fez um bom ano no Tottenham. Não acabaria o segundo ano e chegaria a São Petersburgo. Encheu-se de títulos e seguiu para a China. O seu peculiar percurso – na pausa até foi piloto de ralis – continua no sul de França, onde o Marselha, como o Lyon, quer encurtar distâncias em relação ao inalcançável PSG. AVB leva Ricardo Carvalho para dar uma ajuda e terá, com certeza, garantias que o plantel terá mais qualidade. Em França, perspetiva-se que encontre dois compatriotas. Leonardo Jardim regressou ao Mónaco para lhe garantir a manutenção (não me admira que o Milan o comece a namorar, caso Luís Campos seja o seu novo diretor desportivo) e Paulo Sousa (não teve grandes resultados mas como chegou a meio da viagem, acredito que lhe deem o beneficio da dúvida).

O novo Newcastle

Francisco Chaveiro Reis
28
Mai19

Newcastle_United_Logo.png

O Newcastle acaba de se juntar ao grupo de clubes novos ricos. Bem sei que falar em clubes ricos na Premier League é redundante, mas convenhamos que Manchester City ou Chelsea são bem mais ricos do que Burnley ou Watford. O Newcastle, dono de um estádio imperial, sempre cheio de fanáticos e fieis adeptos, sempre prontos a serem desiludidos pelas más prestações da equipa, acaba de ser vendido por 500 milhões. Mike Ashley, milionário britânico, acusado ao longo dos anos (esteve lá 12) de investir pouco na equipa (e não se pode dizer que seja mentira, mesmo que tenha de facto, investido mais de 150 milhões) acaba de vender o clube. O Newcastle acaba de ser comprado por 500 milhões de euros. Khaled bin Zayed Al Nehayan, primo do proprietário do Manchester City, é o novo dono dos Magpies e claro, todos, esperam que o próximo defesa veja chegar estrelas planetários ao Nordeste inglês.

 

A prioridade será renovar com Rafa Benitez e a prioridade deste, já se sabe, é comprar espanhóis. Juan Mata e Fernando Torres são dois dos nomes avançados pela imprensa com possibilidades para reforçar o Newcastle. Este artigo do As, aponta ainda Areola, Willems, Dwight McNeil, Wellbeck ou Mário Fernandes como possíveis reforços. Não será de estranhar que Rafa se vire para outros espanhóis de qualidade, nomeadamente aqueles que não cabem no Real, como Isco, Ceballos ou Llorente. Mas o Newcastle não parte do zero. Em Saint James Park, já mora qualidade, personificada em Lascelles, Schar ou Ayoze.

 

O Newcastle, fundado há 126 anos, conta com 17 títulos no palmarés. A nível interno, venceu quatro vezes o principal campeonato, mas desde 1926 que não festeja esse título. Venceu seis vezes a Taça de Inglaterra, mas a última conquista data de 1955. Em 1969 venceu a mãe da Taça UEFA. Os tempos de glória vão longe mas os adeptos nunca viraram as costas ao gigante do Nordeste enchem o seu bonito estádio a cada partida em casa. Em 1995-1996 e 1996-1997, a equipa esteve perto de dar alegrias aos fãs.

 

Em 1995-1996, já com Mike Ashley, o Newcastle ficou a quatro pontos do campeão, United. Kevin Keegan sentava-se no banco e orientava uma equipa de estrelas que inclua Les Ferdinand, David Ginola, Peter Beardsley, Faustino Asprilla ou Pavel Srníček. Parecia faltar alguma coisa. No verão seguinte, Alan Sheare, melhor marcado da Premier League, chegou para envergar a camisola 9 dos Magpies. Marcaria 25 golos na estreia mas não conseguiu fazer do Newcastle, campeão. Aliás, o clube ficou desta feita a sete pontos do United. 1997-1998 viu o Newcastle ser 13.º, tal como o foi esta época. 2001-2002 viu o Newcastle ser quarto classificado (ainda com Shearer e com Given, Dabizas, Speed, Solano ou Bellamy) e no ano seguinte, falhado o acessso à Champions, o Newcastle terminou em terceiro. Em descida, o Newcastle jogaria a segunda divisão em 2009-2010. Entre sobes e desces, o Newcastle tornou-se num clube pouco investidor, para desgosto dos adeptos, contra Ashley há já alguns anos. Começa uma nova era.

Aston Villa regressa à Premier League

Francisco Chaveiro Reis
27
Mai19

Aston_villa_logo16.png

No reencontro entre Lampard e Terry, levou a melhor o antigo central, agora transformado em adjunto. O médio, treinador principal do Derby County, "morreu na praia". Esta tarde, Wembley, com as bancadas em festa, cheias, foi o Villa o primeiro a marcar, por Anwar El-Ghazi, extremo egipcio emprestado pelo Lille, ao cair do pano da primeira parte. O escocês McGinn aumentou a contagem aos 59 minutos. O Derby County reduziria por Martyn Waghorn, a nove minutos do fim da partida. Depois de um interregno de duas épocas, os Villains regressam à Premier League. O Aston Villa, vencedor de 7 campeonatos ingleses e de uma Liga dos Campeões, regressa ao palco que merece.

33 anos de Viena

Francisco Chaveiro Reis
27
Mai19

5c8d165d48d60gbeTelmOwEkT0lHC.png

A noite mágica em que o calcanhar de Madjer ajudou a derrotar o Bayern de Munique e deu a Taça dos Campeões Europeus ao FC Porto foi há trinta  e três anos. A 27 de maio de 1986, o FCP, orientado pelo Rei Artur Jorge, entrou em campo com Mlynarczyk, João Pinto, Eduardo Luís, Celso e Augusto Inácio; Quim, Jaime Magalhães, António André, Madjer, Futre e Sousa. O Bayern, cheio de si nos dias anteriores, começou melhor, marcando por Kogl mas Madjer, aos 77´, empatou e dois minutos depois, Juary, vindo do banco, deu asas ao sonho. O FC Porto conseguia a sua primeira conquista europeia ante do poderoso Bayern de Pfaff, Brehme, Matthäus, Hoeness ou Rummenigge. Depois do Benfica em 1961 e 1962, o FCP conquista a principal competição de clubes.

A segunda Liga dos Campeões do FCP foi conquistada a 25 de maio de 2004, tendo-se celebrado no sábado, os 15 anos da conquista. No ano anterior, Mourinho tinha levado o FCP a vencer a Taça UEFA. Em 2003-2004, uma caminhada fabulosa, levou o FCP a vencer o Mónaco por 3-0, em Gelsenkirchen. Carlos Alberto, Deco e Alenitchev foram os heróis do dia. Mourinho, em vésperas de ser o Special One, alinhou com Baía, Ferreira, Costa, Carvalho e Valente; Costinha, Deco e Maniche; Carlos Alberto, Pedro Mendes e Derlei. Pedro Emanuel, McCarthy e Dmitri Alenichev foram também chamados a jogo.

O novo Lyon

Francisco Chaveiro Reis
27
Mai19

Juninho-Lyon-Legende.png

Decidido a dar mais luta ao PSG, o Lyon está a restruturar-se e acaba de apresentar dois reforços de peso. Juninho Pernambumcano, autor de 100 golos em 334 jogos pelo Lyon, muitos deles decisivos para os 14 títulos internos conquistados em França, é o novo diretor desportivo. Para o banco, uma grande novidade: Sylvinho. O também brasileiro destacou-se como latereal esquerdo do Arsenal e Barcelona e terá a sua primeira experiência como técnico principal depois de ter sido adjunto no Cruzeiro, Sport, Náutico, Corinthians, Inter de Milão e Brasil, ao serviço do qual, estará na Copa América. Depois de grandes nomes como Caçapa, Cris, Edmilson, Élber, Fred ou Sonny Anderson, não é de admirar que o Lyon se vire para o Brasil, também em busca de novos craques. 

Carlos Carvalhal é o novo treinador do Rio Ave

Francisco Chaveiro Reis
27
Mai19

5a85ef3813b92_CarlosCarvalhal.png.0185f27186847d3e

Carlos Carvalhal está de regresso a Portugal para treinar o Rio Ave, clube estável e sempre com ambições europeias. Depois de uma carreira como defesa, com passagens por Braga, Chaves, FC Porto, Beira-Mar, Tirsense ou Sporting de Espinho, Carvalhal estreou-se como treinador pelo Espinho, onde acabara a carreira de jogador. Seguiram-se Aves e Vizela antes de dar nas vistas no Leixões, que guiou ao Jamor, quando a equipa estava na segunda divisão. Perdeu 0-1 com o Sporting de Jardel mas guiou a equipa na estreia nas competições europeais. Passou por Setúbal, Belenenses, Braga e Beira-Mar antes da segunda passagem pelo Setúbal onde venceu a Taça da Liga, ao Sporting, e ficou na história do clube. Passou pela Grécia, antes de regressar para treinar o Marítimo e depois, o Sporting. Andou pela Turquia e EAU, antes de se encontrar com o histórico Sheffield Wednesday, que treinou durante duas épocas e meia. Adorado pelos fãs, morreu duas vezes na praia, perdendo os play-offs de acesso à Premier League. Seguiu-se o Swansea, que não salvou da descida. Aos 53 anos, chega a Vila do Conde, numa opção ambiciosa do clube.

Atalanta e Inter vão à Champions, Milan, não

Francisco Chaveiro Reis
26
Mai19

fabio-quagliarella-11548371341ukesemhzgy.png

A Atalanta terminou uma fantástica época com o terceiro posto e vai jogar a Liga dos Campeões na próxima época. A equipa de Bérgamo acabou hoje a Série com uma vitória por 3-1 contra o Sassuolo. Duvan Zapata termina a época com 23 golos marcados e Papu Gomez é o rei das assistências, com 12. O Inter venceu o Empoli por 2-1 e obteve os mesmos 69 pontos do que a Atalanta, condenando o Empoli a juntar-se a Frosinone e Chievo na descida para a Série B. O Genoa, de Miguel Veloso, "safou-se" às justa. Fora da zona Champions, ficou o Milan, com menos um ponto do que as equipas que hoje se qualificaram. O Milan, de Gattuso, voltou a desiludir os seus fãs e nem perto ficou de restabelecer o domínio interno. A Juventus foi campeã, sem grande dificuldade, como tem vindo a acontecer e o Nápoles o rival mais perigoso e quando se escreve mais perigoso, é preciso notar que o Nápoles ficou a 11 pontos da Juve. Fabio Quagliarella, de 36 anos, foi o melhor marcado da liga, fazendo 26 golos pela Sampdória. Zapata foi o segundo melhor e Piatek, o terceiro, com 22 golos. O polaco foi uma das sensações da prova. Chegou ao Genoa, vindo do Cracovia Krakow e marcou 19 vezes (não só na liga). Chegou ao Milan em janeiro e marcou mais 11. Aos 23 anos, são excelentes números. Para além de Milan, também Roma e Lázio desiludiram, ficando nos sexto e oitavo postos. Pior, a Fiorentina que terminou no 16.º. 2019-2020 contará com a Juventus ainda mais forte (está no mercado) mas espera-se um Nápoles e um Inter bem mais fortes. 

Sporting vence em final de filme

Francisco Chaveiro Reis
26
Mai19

2000px-Sporting_Clube_de_Portugal.svg.png

Defesas heroicas, bolas nos ferros, um golo anulado, outro que dá ideia que devia ter sido, golo ao cair da primeira parte, golo no último segundo do prolongamento e penalties. Assim foi a final da Taça de Portugal, na qual o Sporting voltou a vencer o FC Porto, nos penalties, tal como fizera na final da Taça da Liga. O Sporting consegue a sua época mais proveitosa desde 2002, vencendo duas Taças depois de um verão de horror, no qual nem se sabia teria plantel. Voltando ao jogo, numa tarde de muito calor, com convívio salutar entre adeptos das duas cores, começou bem o Sporting mas marcou primeiro o Porto que lá para os 15 minutos, começou a dominar. Fora de jogo, Marega marcou e depois da festa, o VAR anulou o lance. O 0-1 chegaria a partir da cabeça de Soares, depois de jogada de Herrera (dá sensação que usou o braço para dominar). O empate surgiu ao cair do pano. Bruno Fernandes, depois de uma rosca numa jogada anterior, acertou na bola e fez o 33.º golo da época. Regressou bem o Sporting mas tal como na primeira parte, deixou-se ultrapassar e o foi o FCP a ter oportunidades atrás de oportunidades, valendo um super-Renan e um Mathieu de outro mundo. O Sporting aguentou e, vindo do banco, Bas Dost, aproveitou um cruzamento milimetrico de Acuña para fazer os sportinguistas sonhar. Os leões já cheiravam a Taça quando Felipe, de cabeça, fez o 2-2, no último segundo. Apito final. Corta para Bas Dost a atirar à barra. O mesmo faria Pepe. Cinco penalties para cada lado e 4 a 4. No mata-mata, Renan defendeu Fernando Andrade. Luiz Phellype, titular do Paços, da segunda divisão em dezembro, fez de Dost suplente e como sonhara, fez o golo da festa. Chorou. Ele, Varandas e eu. Desta vez, de alegria.

A vantagem emocional

Francisco Chaveiro Reis
25
Mai19

F._Taça_de_Portugal.png

A vantagem do Sporting para a final da Taça de Portugal amanhã, é sobretudo emocional. E isso explica-se em dois pontos. O primeiro tem a ver com a final do ano passado. Sem capacidade física ou psicológica (todos sabemos porquê), o Sporting entrou em campo para não defraudar os seus adeptos e acabou por ser derrotado pelo Aves. A desforra contra as circunstâncias do destino terá amanhã lugar e creio que essa força poderá bater a qualidade óbvia do adversário. O segundo ponto prende-se com despedidas. Será provavelmente o último jogo de Bruno Fernandes pelo Sporting. Assutado com as agressões, Bruno rescindiu para voltar e combater a desconfiança. Foi o melhor para todos. Tornou-se capitão e bateu todos os recordes. Acredito que em breve estará em Inglaterra e que será a maior venda de sempre do clube. Se já se esforça a 100% em cada lance, num jogo destes, esforçar-se-á a 200%. E um jogador como Fernandes, decide jogos. Outros, como Dost, Acuña ou Gudelj também se podem despedir e quererão faze-lo, sem dúvida com a Taça na mão. Claro que o Porto quererá a redenção do falhanço no campeonato, mas arrisco-me a dizer que o Sporting quer e precisa mais da Taça e que a questão emocional vai vencer. Que Luiz Phellype (ou outro qualquer) dê uma de Tiuí. Se o Sporting com Gladstone, Djaló ou Tiuí venceu a Taça ao Porto de Lisandro, Quaresma ou Lucho, este Sporting pode acreditar.

Pág. 1/4