Carragher arrasa Lindelof
"Na realidade até tenho alguma pena do Lindelof, ele não devia estar a jogar a este nível".
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"Na realidade até tenho alguma pena do Lindelof, ele não devia estar a jogar a este nível".
Antigo goleador trabalhará na área do alto rendimento, juntamente com Caneira e José Eduardo.
Alan Pinheiro no atual Tokyo Verdy
Nos dias que correm, o Tokyo Verdy é uma modesta equipa japonesa que atua na segunda divisão. Tem um treinador espanhol - Miguel Angel Lotina, um guarda-redes com um nome estrambólico – Kamifukumoto – e três avançados brasileiros – Alan Pinheiro, Douglas Vieira e Leandro da Silva. Pouco mais haverá a dizer. O cenário parece desolador mas O Verdy Tokyo tem uma história rica e foi, no fim dos anos 80 e no início dos 90 uma das melhores equipas asiáticas, quando se mudou para Kawasaki.
Nos tempos do Yomiuri Football Club
Em 1968, o Japão venceu a Medalha de Ouro no futebol, nos Jogos Olímpicos da Cidade do México. A vitória criou interesse no futebol pelo país e o presidente da Federação Japonesa de Futebol convenceu o presidente da equipa de basebol, Yomiuri Giants a criar uma equipa. Matsutaro Shoriki morreu no ano seguinte mas deixou criado o Yomiuri Football Club que começou a competir em 1969 e chegou à primeira divisão japonesa nove anos depois. Em 1979, chegou o primeiro título – a Taça da Liga.
Ruy Ramos, médio ofensivo brasileiro naturalizado japonês que jogou 21 anos no Verdy (341 jogos e 83 golos). Aqui ostenta uma camisola mítica do Japão dos anos 90.
Nos anos 80 e o início dos anos 90 foram de sucesso. A filosofia do clube sempre foi a de participar numa liga vibrante e de sucesso como a de basebol, com mais espetáculo e fãs por todo o país. No início dos anos 90 (1993) nasceu a J.League, com o mesmo objetivo e o Yomiuri FC começou a preparar-se para a transição da JSL para a J.League, contratando grandes estrelas.
Kazu Miura enverga a mítica camisola Mizuno do Verdy de 1993, com patrocínio Coca-Cola. Miura fez formação no Brasil e 1990 trocou o Santos pelo Verdy onde marcou 100 golos em 7 anos. Com 51 anos, ainda está em atividade.
Kazu Miura, mítico avançado japonês e Ruy Ramos, brasileiro naturalizado japonês, tornaram-se nas estrelas de uma equipa que venceu quatro campeonatos seguidos, dois deles já na J.League como…Verdy Kawasaki, o espetacular novo nome escolhido para a espetacular nova liga.
A mítica camisola, versão branca. Aqui, Yomiuri é o patrocinador e não o nome do clube.
Apesar do sucesso dos três primeiros anos, uma crise económica no país fez com que as estrelas a envelhecer não fossem substituídas por outras de igual valor e o interesse arrefeceu. O Japão repensou o seu futebol e o campeonato mudou várias vezes de formato. As chegadas recentes dos veteranos Podolski, Iniesta e Torres fizeram com que o mundo se lembrasse de novo do futebol japonês.
Outra camisola única da Mizuno. Esta, para 1995.
O retrocesso no sucesso do Verdy fez com que em 2001, o clube regressasse a Tóquio como Tokyo Verdy. Venceu uma Taça em 2005 mas começou a cair para os palcos secundários.
Entradas
Guarda-redes - Se Viviano ainda sair, é quase certo que o Sporting terá que ir, em tempo recorde ao mercado. Trazer alguém melhor do que Salin e Renan é o desafio;
Lateral esquerdo - O Real Madrid não quer Coentrão e o lateral não se importaria de regressar. Vejamos como corre a desvinculação;
Avançado móvel - Luis Muriel parece ser o escolhido mesmo tendo um salário elevado. Pode jogar a segundo avançado e a extremo e seria sempre uma mais-valia;
Ponta-de-lança - Mesmo com Muriel, é de crer que o Sporting esteja em busca de uma opção acessível para ser suplente direto de Dost. Aqui não transpiram nomes. Pedro, do Fluminense, é muito caro e não deve ser opção a não ser que Wendell seja incluído no negócio...
Saídas
Viviano - O peso, o custo e sobretudo a qualidade de Viviano têm sido muito faladas. Peseiro quer dispensá-lo mas o jogador agarra-se ao novo clube. Veremos se surge um salvador;
Lumor - Caso chegue Coentrão, é candidato a ser emprestado. E o Belenenses, aqui ao lado, acaba de perder Zakarya;
Jefferson - Mal-amado pelos adeptos tem sido o titular. Creio que ficará como segunda opção mas o Sporting não descartará um encaixe;
Wendell - Não parece ter convencido Jesus nem Peseiro. É necessário aproveitar o hype para realizar algum dinheiro ou até usá-lo em negócios no Brasil;
Petrovic - A chegada de Gudelj pode roubar-lhe um espaço que ficará ainda mais reduzido com Sturaro;
Matheus Oliveira - Deverá ser novamente cedido;
Bruno César - Pau para toda a obra, perdeu espaço no ano passado e ainda não voltou a ganha-lo. Pode regressar ao Brasil;
Carlos Mané - Deve voltar à Alemanha onde se deu bem, entre lesões. Para o seu lugar já há Diaby e Muriel estará a chegar;
Ryan Gauld - Pode ser cedido ou mesmo vendido. Nunca mostrou ser mais-valia;
Castaignos - Será emprestado ou vendido à melhor oferta;
Doumbia - Está quase certo no Girona.
No entanto, deve ser demasiado caro.
Só Pochettino se poderia ter queixado mais do mercado do que Mourinho. Se o português apenas recebeu Grant, Dalot e Fred, o argentino não fez nem uma contratação. A continuidade de Kane, Dele ou Eriksen foram as grandes prendas do defeso. Mas Pochettino não tem razões de queixa e mostrou isso mesmo ontem ao ir ao mítico Old Trafford golear o United por 0-3. Kane inaugurou o marcado e Lucas Moura, anos a fio figura secundária do PSG, marcou por duas vezes. Mais uma vez o United pareceu perdido em campo e Mourinho é posto em causa.
Seydou Doumbia
Integrou o plantel em 2017-2018, vindo da AS Roma por cerca de 5 milhões
29 jogos e 8 golos
Visto como suplente de luxo para Bas Dost ou mesmo como seu parceiro móvel, o marfinense nunca convenceu Jesus e nunca foi aposta contínua. Não marcou nem um golo no campeonato português mas conseguiu três golos nas competições europeias. Foi na Taça da Liga que mais faturou, marcando três vezes. Foi um flop, quando se esperava que um homem com o seu currículo (na Suíça e na Rússia) fizesse a diferença em Portugal. O seu elevadíssimo salário faz com que o Sporting o queira colocar por cerca de 1 milhão.