Aos 43 anos, Zé Roberto deixa o futebol
Foi uma carreira longa e cheia de sucesso. Aos 43 anos (!!!), Zé Roberto, médio brasileiro, deixa de ser jogador de futebol. Estreou-se em 1994 pela Portuguesa dos Desportos (por lá encontrou Zé Maria, Rodrigo Fabri ou Nélson Bertollazzi) onde ficou até 1997.
Chamou à atenção do Real Madrid (Raul, Suker, Seedorf e Hierro) e aterrou no Bernabéu. Custou mais de 2 milhões de euros ao clube espanhol mas não conseguiu impor-se. Fez mais meia época (total de 21 jogos) mas regressou ao Brasil para representar o Flamengo (Renato Gaúcho, Júnior Baiano ouJúlio César). Depois da participação no Mundial 1998, regressou à Europa para se impor.
Fez quatro grandes anos no Bayer Leverkusen (Ballack, Lúcio, Emerson ou Basturk) e com naturalidade, foi "promovido". Mudou-se para o Bayern (Kahn, Lizarazu, School ou Éber) onde faria mais quatro anos.
Regressou ao Brasil, jogando pelo Santos (Cláudio Pitbull, Rodrigo Tiuí ou antes de regressar para mais dois anos no Bayern e dois no Hamburgo (Van Nistelrooy e Petric). Despediu-se da Europa em 2011 e foi para o Qatar (Diego Tardelli). Jogou mais seis anos.
Primeiro, três épocas pelo Grémio (Barcos, Alan Ruiz, ou Kléber "Gladiador") e por fim, três pelo Palmeiras (Arouca ou Michel Bastos) onde chegou com 40 anos.
Pelo Escrete (Ronaldo, Rivaldo, Romário ou Roberto Carlos), esteve em dois Mundiais, duas Copas América, três Taças das Confederações e uma Gold Cup. No total somou 84 jogos pelo Brasil.
Venceu um campeonato espanhol, uma supertaça espanhola, quatro ligas alemãs, três taças alemãs, um campeonato paulista, uma taça do Emir do Qatar, uma copa do Brasil, um campeonato brasileiro e ainda duas Copas América e duas Taças das Confederações. Foi lateral esquerdo, extremo, médio interior e médio centro e um dos jogadores mais regulares e interessantes do futebol brasileiro dos últimos trinta anos.