Caixinha despedido
Pedro Caixinha já não é o treinador do Glasgow Rangers. No segundo ano após o regresso à primeira divisão, era esperança da direção, que o Rangers lutasse com o Celtic pelo título da fraca liga escocesa. O histórico Glasgow Rangers leva 54 vitórias no campeonato e o Celtic, mesmo sendo campeão consecutivamente desde 2011, leva “apenas” 48. Com um orçamento pequeno, Caixinha rodeou-se de portugueses. Uns mais conhecidos, como o campeão da Europa Bruno Alves (ex-Fenerbahce) ou Candeias (Alanyaspor) e outros, menos como Fábio Cardoso (Vitória de Setúbal) e Dálcio (Benfica B). Contratou ainda o mexicano Peña, que tinha estado na rota de Sporting e Arsenal mas nunca tinha vindo para a Europa. Com um plantel fraco, arrisco-me a dizer que havia pouco a fazer, sendo que o nível das outras equipas, também não é alto. Para além de Bruno Alves, apenas o croata Niko Kranjcar ou o escocês Kenny Miller tiveram carreiras de relevo. Na liga, o Rangers leva 5 vitórias, 3 empates e 2 derrotas, estando no quarto posto a 5 pontos do segundo e 8 do Celtic. O maior desaire de Caixinha foi mesmo a precoce eliminação da Liga Europa aos pés de uma modesta equipa luxemburguesa. Caixinha, após percurso interessante no México pouco ganhou com a mudança e o Rangers também não tirou dividendos da aposta. A verdade é que já não é tempo de vacas gordas e no Ibrox já não atuam homens como Barry Ferguson, Brian Laudrup, Paul Gasgoine ou Ally McCoist e este será, provavelmente, o problema maior.