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Visão do Peão

Visão do Peão

Jesus leva 30 à Suíça. Mama Baldé fica em terra mas Jovane Cabral não.

Francisco Chaveiro Reis
10
Jul17

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Eis os escolhidos de Jorge Jesus para o estágio na Suíça:

 

Guarda-redes: Jug, Stojkovic e Pedro Silva;

Defesas laterais: Piccini, Geraldes, Coentrão e Jonathan;

Defesas centrais: Coates, Mathieu, Pinto, Oliveira, Tobias e Domingos;

Médios defensivos: Palhinha, Petrovic e Battaglia;

Médios ofensivos: Gauld, Chico Geraldes, Bruno Fernandes e Matheus Oliveira;

Exremos: Iuri Medeiros; Jovane Cabral, Bruno César e Matheus Pereira; 

Avançados: Podence, Alan, Gelson Dala e Doumbia; 

Pontas de lança: Dost e Leonardo Ruiz. 

 

De fora ficam os internacionais Patrício, William, Adrien e Gelson e o defesa direito Mama Baldé, que tinha vindo a dar boa conta de si. 

 

Há um ano

Francisco Chaveiro Reis
10
Jul17

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Passa-se hoje um ano sobre a fabulosa vitória portuguesa no Euro 2016. A participação portuguesa não foi marcada pelo futebol bonito e desilusão mas por um futebol fechado, mais feio e pragmático mas com uma vitória histórica. Portugal começou mal, passando a fase de grupos com três empates: 1-1 com a Islândia; 0-0 com a Áustria e 3-3 com a Hungria. Um grupo com equipas acessíveis e nenhuma vitória era algo que preocupava os portugueses. Seguiu-se a Croácia, vencedora de um grupo que incluía a Espanha. Deu empate nos 90 minutos mas Quaresma, pouco antes da chegada das grandes penalidades fez Portugal finalmente vencer. Tudo para voltar a empatar com a Polónia. Renato Sanches levou o jogo para prolongamento e nos penaltys, Patrício foi herói. Seguiu-se o País de Gales e uma vitória mais tranquila: 2-0.

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Na noite de 10 de julho de 2016, Portugal enfrentou a França, besta negra que impedira a felicidade em 1984 ou 2000. Num país com uma grande comunidade portuguesa (de onde nasceram Anthony Lopes, Raphael Guerreiro ou Adrien Silva), os portugueses, muitas vezes ainda vistos como nada mais do que porteiras e pedreiros, queriam uma alegria. E tiveram-no. Mas, como os portugueses em França, só após muito sofrimento. O jogo ficou marcado por uma entrada assassina de Payet que tirou Ronaldo, o melhor do Mundo, de campo. A França foi melhor mas não conseguiu marcar. E no tempo extra, Éder, vindo do banco e dos jogadores mais subvalorizados e até gozados, fez, do meio da rua o golo mais importante da história das selecções seniores de futebol. Éder, que fez a segunda parte da época, precisamente em França, emprestado pelo Swansea, tornou-se no herói nacional à frente de Ronaldo, Nani, Quaresma ou Pepe.