Portugal defronta o Chile na quarta-feira. Sempre pensei que o Chile fosse o adversário luso apenas na final. Os bicampeões da Copa América são uma equipa de qualidade, bem treinada por Pizzi (treinado por Fernando Santos no FC Porto) que tem feito um trabalho de continuidade, após a saída de Sampaoli. A Alemanha, versão "B", com muitos jogadores novos no plantel, seria, a meu ver, forte candidata a ficar em segundo lugar no grupo, atrás dos chilenos mas os de vermelho deixaram-se empatar por Austrália e Alemanha, somando apenas 5 pontos no seu grupo. Ainda assim, é de esperar uma equipa aguerrida e com argumentos de peso em todos os sectores.
![claudio-bravo-chile-treino-taça-das-confederaçõ claudio-bravo-chile-treino-taça-das-confederaçõ]()
Na baliza mora Bravo. Desiludiu no City mas foi titular do Barcelona vários anos. Na defesa, quatro homes. Pela direita, evolui Isla. Jogou no Cagliari com Bruno Alves esta época após várias épocas nos quadros da Juventus. A esquerda é de Beausejor, veterano do Universidad do Chile que já foi extremo e já passou pela Premier League (Birmingham e Wigan). o centro, Medel (Inter) é baixinho mas nunca deixa de lutar por uma bola. Jara, companheiro de equipa de Beausejor, fehca o lado esquerdo do centro com grande eficácia.
![1142088.jpg 1142088.jpg]()
No meio, três homens. Marcelo Diaz é o seis e o pêndulo da equipa. Hoje no Celta de Vigo, após passagens por Basileia e Hamburgo, Marcelo é uma das estrelas do Chile. Mas Vidal (Bayern) brilha mais alto e tem a garantia de qualidade Bayern de Munique. Aranguiz (Leverkusen), mais técnico, fecha o trio.
![1498103437_246021_1498162654_noticia_normal.jpg 1498103437_246021_1498162654_noticia_normal.jpg]()
No ataque, três homens: Vargas (Tigres do México), típico homem que brilha mais na sua seleção do que nos clubes onde joga, é craque goleador. Melhor, só Alexis (Arsenal), notável e rapidíssimo extremo. Fuenzalida, avançado de 32 anos da Universid Católica é o terceiro homem do ataque. Discreto, fez a carreira quase toda no seu país e na curva descendente da carreira, soma apenas 28 internacionalizações. Ainda assim, foi titular em dois dos três jogos da Taça das Confederações. Espera-nos uma grande equipa, com homens fortes a atacar e a defender mas Portugal com Ronaldo e companhia em dia sim, tem tudo para seguir em frente. No outro jogo, o México tem sido muito inconstante e prevejo que esbarre na frieza alemã que apesar de tudo conta com homens como Can, Draxler ou os matadores Wagner ou Werner.