Lembrando os craques 2 - George Weah
George Weah é, provavelmente, o meu jogador favorito de todos os tempos e, quando penso num 9 perfeito, penso nele. O Bisonte Liberiano ficou conhecido com a camisola do Milan, tornando-se o mlehor jogador do mundo em 1995, tendo ainda brilhado por clubes como o Mónaco, PSG ou Chelsea. George Tawlon Manneh Oppong Ousman Weah, hoje com 50 anos é político na sua Libéria natal.
Weah começou a dar nas vistas no seu país atuando, com grande sucesso, pelos Mighty Barrolle e Invicible Eleven, antes de passar pelas ligas da Costa do Marfim e Camarões. Em 1988, aterra no Mónaco para jogar por Arsene Wenger. Como colegas de equipa tinha craques como Glenn Hoddle, Rui Barros e os então jovem promissores, Petit e Djorkaeff. No Principado jogou quatro épocas, ganhando uma Taça de França. Com 66 golos em quatro épocas, Weah rumou ao PSG.
No Parc des Princes, ao lado de homens como Ginola, Valdo, Le Guen, Mboma, Raí ou Guerín, marcou 23 golos no ano de estreia. Nos outros dois, marcou 14 e 18. Ganhou uma liga francesa, duas taças e uma taça da liga.
Em 1995 aterrou em San Siro para os seus melhores 4,5 anos da carreira. Foi eleito o melhor do mundo, único africano a par de Eusébio, naturalizado português, o que fará dele o melhor africano de sempre à frente de "monstros" como Kanu, Okocha, Drogba, Pelé ou Milla. No Milan, ao lado de Savicevic, Boban, Albertini, Costacurta ou Maldini, ganhou apenas duas ligas italianas. O seu talento merecia, pelo menos, uma Champions. Ainda assim, ficou conhecido por arrancadas fabulosas como estas e por este golaço ao Verona.
Na fase descendente da carreira jogou pelo Chelsea, Manchester City e Marselha, antes de terminar a carreira no Al-Jazira Club. Pelo seu país, jogou 60 vezes, marcando 22 golos.