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Escrevo este post apenas um dia depois do Milan ter sido goleado em Génova por 3-0. Tal resultado aconteceu, muito graças à expulsão de Paletta, antes da hora de jogo, que obrigou Montella a tirar Bacca para colocar o central Gomez. O resultado de ontem não apaga, no entanto, o bom trabalho que Montella tem feito ao leme do gigante italiano. Adormecido, o Milan recebeu algum dinheiro chinês que gastou no ano passado em jogadores com Bacca, Bertolacci ou Romagnoli. Ainda assim, voltou a falhar e a ficar de fora das competições europeias. Este ano, longe das loucuras da Juventus no mercado, conseguiu formar um plantel de qualidade e com jovens italianos a despontar.
Com dez jogos disputados, o Milan leva seis vitórias, ficará no fim desta jornada (em curso), no mínimo, no quarto posto e apresenta um futebol bonito que já lhe rendeu 16 golos (a Juventus, por exemplo, leva 17). Na baliza, a aposta (certeira) continua a ser o adolescente Donnarumma. Na defesa, Abate e Calabria são opções para a direita e De Sciglio, camisola 2 e lateral direito de origem, faz a esquerda. No centro, mais dois italianos: Paletta e Romagnoli. Gomez e Vangioni, vindos este ano da liga argentina ficam no banco. No meio, desponta Locatelli, 18 anos, novíssima estrela rossonera. Ao seu lado, tem Montolivo e Kucka. Bonaventura (que pode jogar mais frente também), Poli, Sosa ou Bertolacci são outras boas opções.
No ataque, novas vidas para Suso e Niang. O espanhol, sem grande sucesso no Liverpool tem mostrado toda a sua qualidade, sendo uma espécie de pensador de jogo pela direita do ataque. À esquerda, o francês tem sido estrela da equipa e marcador de golos (3). No centro, o goleador Bacca (6 golos na liga) é provavelmente o jogador de maior categoria do plantel. A estes juntam-se ainda Lapadula, estrela da segunda liga italiana no ano passado, Honda ou Luiz Adriano.
Terá Montella descoberto o caminho para o Milan voltar aos títulos?
O Sporting não foi a Famalicão fazer uma grande exibição, golear ou estrear Castaignos e Meli mas venceu (0-1), rodou a equipa e segue em frente na Taça de Portugal. Com casa cheia, o Famalicão, que ficou sem treinador esta semana e ocupa lugar modesto na segunda liga, deu boa réplica ao Sporting e fez um jogo interessante. Do outro lado, Jesus apostou em Beto (regresso à baliza leonina, 12 anos depois), Pereira, Oliveira, Douglas e Jefferson; Markovic, Petrovic, Elias e César; Alan e André. O Sporting teve sérias diculdades para controlar o meio-campo, mais por culpa de Petrovic (é erro de casting, não há volta a dar) do que por culpa de Elias, que pese embora os dois golos falhados, esteve bem, sobretudo quando William o acompanhou. Beto esteve tranquilo, Pereira, uns furos abaixo do que tem mostrado e Jefferson continua em má forma. Oliveira, capitão, regressou às opções na sua terra (onde foi homenageado) e esteve muito bem, tal como Douglas, em estreia. Nas alas ofensivas, César cumpriu, sem deslumbrar (não era um jogo ideal para dar minutos a Matheus?) e Markovic, apesar de ter marcado pelo segundo jogo consecutivo, continua a parecer distante e apático, não sendo o reforço-bomba esperado, muito como Campbell, que fez jogos muito bons no Arsenal na época passada. No ataque, Alan, dos melhores da pré-época, parece pesado e afastado da equipa. André remata pouco e pouco se vê. Meli e Castaignos, que até foram caros, continuam sem merecer minutos. Terça-feira há jogo com o Dortmund e Patrício, Semedo, Coates, Marvin, Bryan ou Dost descansaram.