A China é o novo El Dorado para os futebolistas brasileiros. Com a queda do real, os jogadores canarinhos estão a deixar o Brasil e a mudar-se para a China, onde o futebol é pouco competitivo, as diferenças culturais enormes mas o dinheiro é muito. E a questão desportiva é deixada para trás, pelo dinheiro (legítimo numa carreira tão curta), fazendo com que estes craques se arrisquem a ser ignorados, perdendo o estatuto de selecionáveis,

Na primeira liga chinesa, o líder Guangzhou Evergrande, treinado por Scolari, conta com Paulinho (Tottenham), Alan (brilhou na Áustria), Elkeson (antiga estrela do Botafogo que leva 77 golos em três anos), Robinho (Real Madrid ou Milan) e Ricardo Goulart (brilhou no Cruzeiro campeão). No Shandong Luneng, treinado por Cuca, moram Jucilei, internacional brasileiro, Diego Tardelli, titular do Escrete até se mudar para a Ásia e Aloísio, melhor marcador da liga chinesa. A lista é extensa e não dá mostras de parar de crescer.

Luiz Adriano (Milan), Alexandre Pato e Elias (Corinthians) são os próximos alvos, alguns deles dispostos a ir para a segunda divisão chinesa onde já trabalham o técnico Wanderle Luxemburgo e vários internacionais como Jadson, Luís Fabiano ou Ralf.

Asamoah Gyan (Gana), Dario Conca (Fluminense), Kléber (FCP, Marítimo e Estoril), Momo Sissoko (Juventus e Liverpool), Demba Ba (Newcastle e Chelsea9, Ruben Micael, Rodrigo Defendi (Guimarães), Eidur Gudjohnssen (Chelsea ou Barcelona), Marcelo Moreno, Moussa Mazoou (Marítimo), Zé “Love” Eduardo (Santos, Génova ou Siena), Misimovic, Salihovic, Barcos (Grémio) ou Jajá Coelho (Metalist) são outros dos astros a atuar na China. Entre os treinadores, há ainda, Cosmin Contra, por exemplo.

Viva o dinheiro.