O fabuboloso West Ham de Bilic
O West Ham, habituado a estar no fundo da tabela ou mesmo na segunda divisão, está a protagonizar um bom arranque na Premier League. Os Hammers levam quatro vitórias e duas derrotas em seis jogos, estando em terceiro lugar, a três pontos do City. Curioso é que das quatro vitórias, três foram fora de portas em terrenos tradicionalmente muito complicados.
Começou a prova com a visita ao Emirates. Venceu por 0-2 com golos de Kouyaté e Zárate. Perdeu depois em casa por 1-2 (golo de Payet). À terceira jornada, novo jogo em casa e derrota por 3-4 com o promovido Bournemouth (golos de Noble, Kouyaté e Maiga). Na visita a Anfield, 0-3 com golos de Lanzini, Noble e Sakho. À quinta, 2-0 ao Newcastle com bis de Payet e no sábado, 1-2 em Manchester, quebrando a supremacia do City. Moses e Sakho foram os herois.
O West Ham, a cumprir o seu último ano no mítico Upton Park, já que se vai mudar para o maior e mais moderno Estádio Olímpico Queen Mary (80 mil lugares contra os 35 mil atuais), é um clube da Premier League com tudo para ter sucesso. Um estádio sempre cheio e muito dinheiro para contratações. Mas os londrinos têm sabido capitalizar isso, ao contrário de N equipas como Newcastle ou Tottenham.
Bilic, mítico central croata, esteio da defesa da equipa que brilhou no Mundial 98, foi ele prórpio jogador do clube, entre 1995 e 1997 e regressou este ano, como treinador após experiências na sua seleção, Besiktas e Lokomotiv. O West Ham de Bilic joga em 4-2-3-1.
O espanhol Adrien é o guarda-redes. Vindo do Bétis há três anos, o keeper de 28 anos tem estado em grande destaque. Na defesa jogam Tomkins, defesa central adaptado à direita; Cresswell, sólido defesa esquerda; Ogbonna, em busca de maior reconhecimento depois de ter falhado na Juventus e Reid, interessante central neo-zelandês. Collins ou Jenkinson são chamadas sempre que necessário.
No meio, um duplo pivot que pauta o jogo da equipa. O capitão Noble é a alma da equipa, jogando ao lado do senegalês Kouyaté. Destroem, constroem e marcam. É assustador constatar que Obiang e Song são a segunda linha. O espanhol e o camarones jogariam em qualquer equipa de média dimensão das principais ligas.
Depois, Bilic aposta num trio atrás do avançado. Lanzini, mais um prodigio argentino joga pela direita; Payet, figura do Marselha no ano passado e um dos melhores do West Ham neste, no centro e Moses, emprestado pelo Chelsea, na esquerda. Antonio e Amalfitano são outras opções.
Na frente Diafra Sakho é o titular e uma das estrelas. Mas ainda há Jelavic, Carroll, Zarate e Enner Valência. Um luxo.