Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Visão do Peão

Visão do Peão

...

Francisco Chaveiro Reis
28
Set15

quijote_clasico.jpg

 

Bruno de Carvalho fez ontem um longo discurso atacando em várias frentes: arbitragem, Benfica, Marítimo ou direcções anteriores. Terá razão em quase todos os dossiers mas, enquanto não for campeão e não apresentar uma equipa bem melhor do que a actual, parecerá apenas alguém que se quer desculpar do insucesso. E será ignorado, miniizado ou gozado.

Sporting encalha no Bessa

Francisco Chaveiro Reis
28
Set15

1024.gif

 

Os três grandes continuam a jogar pouco, tendo em conta aquilo que deles se esperava. Ainda, assim, dois deles, Porto e Sporting, continuam a liderar e o terceiro, Benfica, olha para eles de perto, com menos dois pontos.

 

Na sexta, o FCP, em poupanças para a receção ao Chelsea, empatou em Moreira de Cónegos. Na vila minhota, até marcou primeiro, por Maicon mas Iuri Medeiros empatou. Corona voltou a adiantar os portistas. Aos 88 minutos, Fontes fez o 2-2 final. No dia seguinte, o Benfica venceu e aproximou-se da equipa com a qual tinha perdido no fim-de-semana anterior. Jonas desbloqueou um jogo dificil, com um grande golo. Guedes e Jonas deram o 3-0 final. Melhor resultado do que a exibição.  

 

E o Sporting, que poderia ter-se isolado na liderança, falhou redondamente no Bessa. O Boavista foi um adversário combativo e a arbitragem foi má, mas pior foi o futebol do Sporting. O futebol ofensivo da equipa de Jesus depende de um jovem extremo que deveria ser lançado aos poucos. Por falta de opções, é nos seus ombros que caem as esperanças leoninas. E, por muito bem que jogue, é jovem e tem que ter espaço para errar. Ruiz parece ainda muito cansado e a jogar fora da sua posição e Téo não rende. Estes dois reforços, experientes, com créditos firmados e com altos salários não estão a ser os jokers que se esperava que fossem. A isto soma-se os eclipses de João Mário, Jefferson ou Montero. Mais valias, para já, apenas Gelson, Adrien e Slimani. Não chegam. De saudar o regresso de William mas, o futebol ofensivo, esse, está muito carente.

Salpicos de cor da Nike

Francisco Chaveiro Reis
23
Set15

unnamed.jpg

Com a mudança de estação e os dias mais curtos, a Nike Football lança o Electro Flare Pack, com salpicos de cor de alta visibilidade. Os quatro silos Nike Football estão representados no novo pack, bem como as NikeFootballX para relvado e indoor, as MercurialX, MagsitaX e as HypervenomX.

O Nike Electro Flare Pack vai estar disponível a partir de 26 de Setembro exclusivamente através da App Nike Football e a partir de 28 de Setembro em Nike.com. Os jogadores profissionais vão começar a utilizar as novas botas já esta semana.

Sem brilho, lá em cima

Francisco Chaveiro Reis
22
Set15

487915.png

 

O Sporting venceu o Nacional, conta quatro vitórias e um empate em cinco jogos e está em primeiro lugar, com os mesmos 13 pontos que o FCP. O problema é que o Sporting voltou a não convencer, fazendo uma exibição sofrível, plena de passes falhados, erros defensivos infantis e maus cruzamentos.

Jesus apostou em: Patrício, Esgaio, Oliveira, Naldo e Jefferson, Gelson, Adrien, Mário e Ruiz, Téo e Slimani. Esgaio parece ter ganho o lugar a Pereira e ontem teve um posicionamento interessante. Até à expulsão de Sequeira, atacou menos que Jefferson e fletiu muitas vezes para o centro, apoiando os centrais. Mas, Esgaio, em quem tenho fé não fez muito para justificar a aposta, hesitando muito e cruzando pouco e mal. No centro Oliveira e Naldo estiveram relativamente bem e Jefferson foi o do normal: mais um atacante sempre a fazer cruzamentos e menos um defesa.

No meio, Adrien e Mário estiveram bem e Gelson, à direita, foi voluntarioso. Nem sempre decidiu bem mas é óbvio que o talento está ali. Já Ruiz, continua a mostrar bom toque de bola mas dá a sensação de falta de entrosamento e de muita lentidão. Parece que o costa-riquenho renderia muito mais ao centro.

Na frente, mais um tiro ao lado de Téo. O colombiano tem qualidade mas não dura mais que uns fogachos. Neste momento, Téo nada acrescenta. E, a acrescentar, será a 9. Slimani continua muito disponível mas a falhar na concretização, a sua principal tarefa. Montero e Mané entraram bem e fabricaram o único golo. Martins trouxe pouco ao jogo. Não que tenha jogado mal mas não fez nada de diferente ou diferenciador.

Dá ideia que este Sporting renderia mais em 4-3-3 com meio mais preenchido, Slimani fixo e Ruiz na esquerda com mais possibilidade de fletir para o centro e criar perigo.

O fabuboloso West Ham de Bilic

Francisco Chaveiro Reis
21
Set15

manchester_city-640x360.jpg

 

O West Ham, habituado a estar no fundo da tabela ou mesmo na segunda divisão, está a protagonizar um bom arranque na Premier League. Os Hammers levam quatro vitórias e duas derrotas em seis jogos, estando em terceiro lugar, a três pontos do City. Curioso é que das quatro vitórias, três foram fora de portas em terrenos tradicionalmente muito complicados.

 

 

Começou a prova com a visita ao Emirates. Venceu por 0-2 com golos de Kouyaté e Zárate. Perdeu depois em casa por 1-2 (golo de Payet). À terceira jornada, novo jogo em casa e derrota por 3-4 com o promovido Bournemouth (golos de Noble, Kouyaté e Maiga). Na visita a Anfield, 0-3 com golos de Lanzini, Noble e Sakho. À quinta, 2-0 ao Newcastle com bis de Payet e no sábado, 1-2 em Manchester, quebrando a supremacia do City. Moses e Sakho foram os herois.

 

O West Ham, a cumprir o seu último ano no mítico Upton Park, já que se vai mudar para o maior e mais moderno Estádio Olímpico Queen Mary (80 mil lugares contra os 35 mil atuais), é um clube da Premier League com tudo para ter sucesso. Um estádio sempre cheio e muito dinheiro para contratações. Mas os londrinos têm sabido capitalizar isso, ao contrário de N equipas como Newcastle ou Tottenham.

 

Bilic, mítico central croata, esteio da defesa da equipa que brilhou no Mundial 98, foi ele prórpio jogador do clube, entre 1995 e 1997 e regressou este ano, como treinador após experiências na sua seleção, Besiktas e Lokomotiv. O West Ham de Bilic joga em 4-2-3-1.

 

O espanhol Adrien é o guarda-redes. Vindo do Bétis há três anos, o keeper de 28 anos tem estado em grande  destaque. Na defesa jogam Tomkins, defesa central adaptado à direita; Cresswell, sólido defesa esquerda; Ogbonna, em busca de maior reconhecimento depois de ter falhado na Juventus e Reid, interessante central neo-zelandês. Collins ou Jenkinson são chamadas sempre que necessário.

 

No meio, um duplo pivot que pauta o jogo da equipa. O capitão Noble é a alma da equipa, jogando ao lado do senegalês Kouyaté. Destroem, constroem e marcam. É assustador constatar que Obiang e Song são a segunda linha. O espanhol e o camarones jogariam em qualquer equipa de média dimensão das principais ligas.

 

Depois, Bilic aposta num trio atrás do avançado. Lanzini, mais um prodigio argentino joga pela direita; Payet, figura do Marselha no ano passado e um dos melhores do West Ham neste, no centro e Moses, emprestado pelo Chelsea, na esquerda. Antonio e Amalfitano são outras opções.

 

Na frente Diafra Sakho é o titular e uma das estrelas. Mas ainda há Jelavic, Carroll, Zarate e Enner Valência. Um luxo.

Pág. 1/3