Sete anos depois, o Sporting venceu um título. Ontem, no Jamor, após 120 minutos e grandes penalidades, o Sporting levou a melhor sobre o Braga e conquistou a sua 16.ª Taça de Portugal.
O jogo foi de muito sofrimento. Aos 20 minutos, Cédric derruba um adversário na grande área, o árbitro marca (e bem) penalty e expulsa (exagerado?) o lateral direito. Chamado a marcar, Éder fez o 1-0. Pouco depois, falha incrível de Miguel Lopes e 2-0 para o Braga, com Rafa a colocar a bola no meio das pernas de Patrício. Antes, Baiano teve entrada assassina sobre Nani e deveria ter visto o vermelho ou, pelo menos, o segundo amarelo. Muito mal o árbitro, aliás, como em quase toda a partida.
Apesar de tudo, o Sporting não desistiu e tentou sempre marcar, algo que uma floresta de pernas, um certo desacerto e, sobretudo, Kritsyuk, conseguiram evitar ao máximo. Slimani, sempre disposto a lutar, correr e cabecear foi a figura maior. Aos 84 minutos, o momento mais esperado. Baiano alivia mal a bola e Slimani remata, apanhando o guarda-redes russo em contramão.
Nesta altura, o Sporting jogava num 2-2-2-3 com Patrício, Oliveira e Ewerton; William e Adrien; Mané e Jefferson; Nani, Montero e Slimani. E, nos descontos, o 2-2 por Montero. O colombiano, isolado, com técnica e alguma sorte no ressalto, levou o jogou para prolongamento.
Desgastada, a equipa do Sporting, com Mané a lateral direito e Slimani a ajudar no meio-campo, dominou os ´trinta minutos mas coube a Salvador Agra a melhor oportunidade. Mesmo lesionado, Patrício foi herói.
Nos penaltys, a pressão terá dobrado os jogadores do Braga. Alan ainda marcou mas Ivo Pinto, Éder e Agra falharam. Slimani, Patrício e, sobretudo, Marco Silva, deram a Taça ao Sporting.