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Visão do Peão

Visão do Peão

Neymar, Rooney e Lewandowski apresentam novas armas

Francisco Chaveiro Reis
21
Mai15

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Em 2013, a Nike lançou a Hypervenom, uma nova linha de botas para um novo tipo de avançado. Jogadores de todo o mundo, de Neymar Jr. a Wayne Rooney, levaram imediatamente para o campo, com grande sucesso, as novas botas. A equipa de design da Nike nunca parou de trabalhar em tudo o que pudesse tornar as próximas botas Hypervenom ainda melhores.

 

“Tal como os jogadores para os quais trabalhamos, estamos constantemente a elevar os parâmetros do que é possível. Somos inovadores implacáveis”, afirma Nathan VanHook, diretor de design sénior da Nike Football Footwear.

 

A equipa de design da Nike focou-se em tornar a Hypervenom II, a bota essencial para uma agilidade letal. “Começámos de forma simples, com membros da equipa a usarem meias brancas e a pintarem-nas com um spray enquanto os seus pés se fletiam em vários movimentos típicos do futebol”, afirma Phil Woodman, designer da Nike Football Footwear. “À medida que moviam o pé, as linhas brancas não pintadas identificavam sulcos flexíveis proeminentes. Esse exercício rapidamente passou para visitas ao Sport Research Lab da Nike e para reuniões com os nossos cientistas para entender de que forma o pé se pode mover melhor com a bota”.

 

Para atingir o nível de sinergia anatómica a que a equipa se propôs, a Nike Flywire está estrategicamente mapeada na Hypervenom II com sulcos adicionados nas áreas de contacto mais pesado com a bola para um toque melhorado. A tecnologia Flywire está integrada numa malha com vários níveis de densidade, uma novidade relativamente à parte superior das Hypervenom originais. Estes foram alguns dos vários melhoramentos ao longo do processo de design. No fim de contas, cada componente da Hypervenom original evoluiu para algo melhor na Hypervenom II.

 

“Os jogadores adoraram a Hypervenom original, mas isso não significa que não possamos fazer melhor. Não temos medo de fazer as alterações que forem necessárias para que a bota seja ainda melhor. O tipo de jogadores que usam Hypervenom não esperariam nada menos do que isso”, declara Max Blau, vice-presidente da Nike Football Footwear.

 

“Todos os ângulos lineares na bota se alinham com o movimento natural do pé. A tecnologia Flywire potencia um sistema de lockdown que impede o pé de deslizar na bota. Não desenhámos uma bota que funciona para o pé, mas antes, com o pé”, acrescenta Nathan VanHook.

 

A bota Hypervenom II foi concebida para jogadores ofensivos que, quando estão em campo, são letais por natureza – são capazes de se mover em qualquer direção, normalmente na que o adversário menos espera.

 

Neymar Jr. afirma: “Sinto-me confiante ao usar as Hypervenom II. Sou capaz de mudar de direção, acelerar e escapar aos defesas sem hesitação. E adoro o design da bota”.

 

“O Dynamic Fit Collar ainda não tinha sido apresentado quando a primeira Hypervenom surgiu. Experimentámos com uma grande variedade de interações, concebendo finalmente um novo Dynamic Fit Collar com a colocação da costura fora do tendão para um conforto melhorado e zero distrações”, declara Phil Woodman.

 

A Hypervenom II é a primeira bota da Nike Football a misturar um Flyknit Collar com uma parte superior de malha melhorada, completada com NikeSkin e tecnologia All Conditions Control (ACC).

 

“Tivemos um feedback muito positivo dos jogadores acerca da parte superior que desenhámos”, declara Phil Woodman.

 

O Flyknit Dynamic Fit collar revela um rasgo de cor quando em flexão, acrescentando estilo à substância da performance. O design, num todo, é agressivo, audaz, poderoso e desafiador – tal como os jogadores que o usam. Os jogadores Hypervenom são reconhecidos pela sua agilidade em executar movimentos direcionais em espaços apertados, fazendo zigue quando os outros fazem zague. Essa capacidade de ziguezague encontra uma interpretação literal na parte lateral da bota.

 

Os atacadores tornam-se impercetíveis a partir da parte interior da bota por forma a eliminar qualquer possibilidade de distração ou irritação.

 

Em resposta ao feedback dos jogadores, a placa da sola da Hypervenom II é constituída por um componente mais suave do que a original para um maior conforto.

 

“Vamos buscar muita inspiração à natureza. Com as Hypervenom II, focámo-nos numa variedade de animais que apresentam colorações especiais nas suas partes inferiores, frequentemente ligadas a características venenosas. Estes podem parecer inocentes à primeira vista, mas contêm estes padrões coloridos que podemos não ver até ser já tarde demais”, explica Phil Woodman. “Levámos esta estética às Hypervenom II para deixar uma impressão forte àqueles que ficam para trás das manobras dos jogadores”.

 

Pela primeira vez, foram criadas umas Hypervenom para mulher, que podem ser vistas, a partir de junho nas seleções femininas dos EUA, Inglaterra, França, entre outras. “Estamos empenhados em expandir as nossas ofertas aos jogadores e em oferecer tamanhos para mulheres”, afirma Blau. “Esta é a primeira, mas não será com certeza a última”.

 

As Nike Hypervenom II vão estar disponíveis através da app Nike Football a partir de 25 de maio e em nike.com a partir de dia 27. As colorway para mulher estão disponíveis na primeira semana de junho.

 

Imagens em alta resolução:

http://news.nike.com/news/hypervenom-ii-deceptive-by-nature

O melhor onze

Francisco Chaveiro Reis
20
Mai15

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Júlio César (Benfica) - Assim que superou os problemas físicos, passou-se a ser um segundo Luisão: seguro e determinante;

 

Maxi (Benfica) - Defendeu e atacou bem e, ainda, marcou uns golos;

 

Luisão (Benfica) - O esteio da defesa e ainda marca golos;

 

Jardel (Benfica) - Fez esquecer Garay. Isso diz tudo;

 

Sandro (FCP)  - Merece a ida para o Real (como Danilo);

 

Adrien (Sporting) - Marcou oito golos e fez a sua melhor época;

 

Gaitán (Benfica) - O jogador de maior qualidade em Portugal. É extremo e dez, ao mesmo tempo;

 

Herrera (FCP) - A melhor época no FCP, após grande mundial;

 

Jonas (Benfica) - Chave do sucesso benfiquista. Classe em cada movimento;

 

Lima (Benfica)- Dupla perfeita com Jonas;

 

Jackson (FCP) - O colombiano quase nunca falha.

Derrota de Guimarães e Marquês Sádico

Francisco Chaveiro Reis
20
Mai15

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Em Guimarães, zero a zero no relvado, suficiente para que o Benfica fizesse a festa do 34. Nas bancadas e lá fora, novo empate, em que todos perderam. Por goleada. O Vitória local viu o seu estádio violado, com cadeiras partidas, bares vandalizados e um armazém pilhado (Onde estava a polícia? Tudo se filma mas nada se evita?). O Benfica viu os adeptos retidos no estádio, apertados contra as grades, à espera para sair, sem se podem mexer. Um desses adeptos, acompanhado pelos filhos, foi espancado por, alegadamente ter cuspido num polícia (graduado). Mesmo que tal tenha acontecido, nada justifica esta resposta violenta, desproporcionada e pior, descontrolada. Que se detenham os que perturbam a ordem pública que, por norma, não se fazem acompanhar de crianças e velhos. Bastou fazer zapping para se perceber que a polícia de intervenção exagerou. Há uma forma correta de falar com os cidadãos que não precisa de ser brando e há maior respeito por quem pode bater mas não o faz. Estar perto do estádio onde se decida a liga, não é razão para ser agredido.

 

Em Lisboa, vergonha maior. Aí, com culpas repartidas. CML e Benfica erraram. Ignorando o parecer das forças policiais, que deveria ser vinculativo, organizaram, com dias de antecedência, uma festa no centro da cidade. Isso implicou dinheiros públicos (a CML não gastou um tostão? Não me lixem), o corte de várias artérias principais da cidade (ok, era domingo à noite mas as pessoas têm direito de se deslocar ou simplesmente ir para casa) e a junção de uma multidão.

 

Já se sabe que o Benfica junta muita gente e já sabe que estas pessoas ali estariam horas a fio. E já se sabe que portugueses em festa querem comida e, sobretudo, álcool. Álcool e muitas pessoas em torno de uma paixão, dá merda. Daí que não se venda álcool em estádios. Faz sentido. Mas no Marquês, com milhares de pessoas em festa, à espera dos seus heróis, achou-se boa ideia vender cerveja. Milhares de litros. Só podia dar…merda.

 

Mais uma vez, a polícia não esteve bem. Deu ideia que bateram em que lhes apareceu à frente e não identificaram o foco da confusão. Fossem bêbados, adeptos de outros clubes ou grupos organizados, alguém começou os confrontos. As cargas cegas e os insultos baixos nada resolvem. Agentes à paisana e um controlo através da videosegurança já teriam resolvido qualquer coisa...

 

Então, o que fazer? Limitar a festa aos recintos desportivos! Quem quisesse ver a equipa e festejar, deslocar-se-ia à Luz e festejaria, sem álcool. Para minimizar a entrada de hooligans, cobravam-se bilhetes e, claro, já todos os adeptos do futebol deveriam ter cadastro. É simples e acontece em todo o lado (em Roma, para ver um Lázio-Sampdória com 40 por cento de lotação do Olímpico, esperei que vissem se tinha cadastro).

 

Com tudo isto, o Benfica é justo campeão mas a polícia, muitas vezes heroína silenciosa, fica mal na fotografia e as famílias ganham ainda mais medo de ir ao futebol. E em Portugal, se há algo que precisamos no futebol, é de espetadores.

O onze dos flops

Francisco Chaveiro Reis
20
Mai15

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Fernandez (FCP) - O guarda-redes, mais um pedido expresso de Lopetegui, foi dinheiro gasto sem retorno. Aliás, foi uma contratação que não se entendeu, numa altura em que o FCP tinha Helton, Fabiano, Ricardo ou Kadú;

 

Opare (FCP) - Craque na Bélgica e na Turquia, para onde emigrou em janeiro, seria a opção para fazer descansar Danilo e Sandro. Nunca foi;

 

Indi (FCP) - Não falhou completamente mas nunca mostrou porque era titular da Holanda e pretendido pelo United. Daqui não sairá um negócio como o de Pepe ou Ricardo Carvalho;

 

Rabia (Sporting) - Depois de uma long novela, o egipcio, que pode ser central ou médio e até tinha fama de marcar golos, nem um minuto fez pela equipa A;

 

Benito (Benfica) - "Roubado" ao Sporting, nunca justificou minutos;

 

Slavchev (Sporting) - Dos reforços mais caros e daqueles que menos mostrou. Nem na equipa B jogou mais que meia parte. No Bolton também não tem lugar;

 

Cristante (Benfica) - Respeitado em Itália, onde é visto como craque de futuro, quase não jogou com Jesus;

 

Gauld (Sporting) - O mini-Messi precisará de tempo mas, não se gastam três milhões, em jogadores que nada mostram;

 

Octávio (FCP) - Pelo preço, pensou-se que seria aposta. Não vingou no Dragão nem em Guimarães;

 

Diego Maurício (Setúbal) - O brasileiro era uma grande esperança no seu país. Pensava-se que, em Setúbal, poderia ser estrela e renascer. Nem perto;

 

Adrián (FCP) - 11 milhões de euros e muitos jogos pelo Atlético de Madrid, faziam prever que estrelasse a nossa liga. Pouco jogou e nada fez.

 

Treinador - Lopetegui (FCP) - Teve largos milhões para montar o plantel que quis. Esteve bem na Champions mas falhou redondamente no resto. Começou mal a fazer rodar a equipa, antes de ter um onze base e desafiou Quaresma, sem necessidade. Merece segunda oportunidade mas tinha obrigação de ser campeão pelos craques que juntou.