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Visão do Peão

Visão do Peão

10/07/14

Alemanha

 

 

Foi um Mundial de surpresas, com a Espanha goleada no primeiro jogo e a ir para casa ao terceiro. Igual sorte tiveram Inglaterra, Itália e Portugal. Foi o triunfo de equipas artísticas como México e Colômbia. Foi o Mundial de revelações, sendo a maior, a Costa Rica. Foi um Mundial onde se viu o regresso em força do 3-5-2, usado em Itália nos anos 90 e que tinha caído em desuso. Foi o Mundial do calor, da desorganização mas, acima de tudo, um Mundial de muitos golos, jogadas fabulosas e da revelação de James como um dos mais promissores jogadores do momento. Foi um Mundial onde Ronaldo e Messi, os melhores dos melhores pouco estiveram em jogo e Suarez, o terceiro melhor mundo na época passada, acabou afastado após morder Chielini . Foi o Mundial onde a Holanda, após esmagar a campeã do mundo, se mostrou fria  e calculista e quase chegou à final, tendo em Robben, mesmo fiteiro, o melhor do Mundial. Foi o Mundial onde o Brasil, que impressiona em todos os cantos do mundo, se mostrou banal e sofreu, nas meias, uma derrota trágica que fica para a história, após cinco jogos em que só Neymar pareceu ser brasileiro. Mas, sobretudo, foi mais um Mundial, onde, discreta, a Alemanha, chegou à final que, quanto a mim e contra a minha vontade, ganhará, fazendo que Pep Guardiola o primeiro treinador campeão mundial sem nunca ter tido contactado com a sua selecção.

10/07/14

Um Argentina sem Tango

A Holanda de Robben não foi fantástica mas foi sendo sólida ao longo da prova. O clima era adverso, já sabíamos, mas ainda assim os da "laranja" souberam honrar as camisolas ainda que sem a arte de gerações de outrora, apresentando contudo um futebol bem ensaiado, com os seus processos bem definidos (mais uma lição para Paulo Bento - o futebol treina-se) e com Robben e Sneijder como desequilibradores. A Argentina por seu turno tem sido uma seleção de serviços mínimos, muito longe do perfume desejado, com um Messi como laterna intermitente e com um Di Maria a assumir as despesas da equipa. Num tango lento a Argentina chega a final, não por ser fantástica mas por ser das menos más da prova. Para trás ficou um Brasil humilhado e entregue ao funeral do seu futebol ultrapassado e nostálgico e uma Holanda moderna mas a quem faltou a sorte e um pouco de entrega para chegar à final. No Maracanã estarão Messi e Di Maria contra uma verdadeira equipa de futebol. Quem vencerá: o futebol arte ou o futebol moderno?

10/07/14

Argentina na final

 

 

 

24 anos depois, a Argentina regressa a um final de um Mundial para defrontar a mesma equipa com quem perdeu a final de 1990: a Alemanha. Se vencer, Messi, mesmo "ausente" da prova pode começar a ameaçar Maradona como o melhor argentino de sempre e, sobretudo, gerações de argentinos sem títulos como Batistuta, Balbo, Riquelme, Gallardo ou Ortega poderão ser vingados.

 

Sabella apostou em DeMichelis em vez de Fernandez e colocou Biglia em vez de Gago. Enzo foi chamado à titularidade para o lugar do lesioanado Di María, jogando na ala mas criando desiquilibrios sempre que ia ao centro (o que teria sido o meio argentino com Enzo em vez de Gago?). Rojo também fez boa exibição mas foi Mascherano quem mais se destacou, pela garra e cortes providenciais. Messi passou ao lado do jogo, Higuain pouco fez e Aguero esteve destrado. Só Lavezzi e Palacio fizeram a diferença no ataque.

 

No lado holandês, jogão de Vlaar, a cortar tudo e destaque para Wijnaldum feito um pivot defensivo de grande classe. Van Persie e Robben só aos poucos se viram. Destaque, ainda, para Kujt, aos 34 anos e depois de uma vida como avançado, chamado a fazer, e cumpriu, todo o lado direito da equipa (já tinha feito o esquerdo no jogo anterior.)

 

Nos penaltys, decidiu Romero.

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