Ronaldo venceu ontem a segunda Bola de Ouro da sua carreira, sendo, oficialmente o melhor jogador do mundo. Atrás de si ficaram Messi e Ribery. Ibrahimovic e Neymar completam o top 5. Esta é uma distinção justíssima. Se, por um lado, o ano não foi famoso em termos de títulos, em termos individuais, que é o que deve contar, foi um ano de excepção. Ronaldo marcou 69 golos em 2013, muitos deles decisivos e de bonito efeito. Ronaldo marcou de livre, com os dois pés e de cabeça. 69 golos são obra, e o golo é que manda no futebol. O resto é conversa.
É motivo de orgulho para os portugueses e, claro, para os sportinguistas, adeptos do clube que o formou. Aliás, esta foi a terceira Bola de Ouro para as escolas do Sporting, depois de uma a Figo e outra ao mesmo Ronaldo. Futre, deveria ter sido o primeiro, oriundo de Alvalade, a vencê-la mas essas são outras contas.
Na hora de subir ao palco, Ronaldo chorou. Esta atitude afastou, por momentos, aqueles que o acusam de ser uma máquina e até presunçoso. Ronaldo é humano e mostrou-o. Foi bonito vê-lo agarrado ao filho e ver namorada e família em lágrimas. Ronaldo está mais maduro e refinado e trabalhará para vencer, pelo menos, mais uma Bola. Assim Messi, com maior talento inato, o deixe. Neymar ou Bale ainda não fazem sombra e Ibrahimovic caminha para a reforma. Nos próximos 3/4 anos, a luta continuará a ser a dois.